08/10/11 Sáb 21h56
Rambo

O episódio do cachorro "Rambo", que passou a morar no cemitério de Mamborê, circulou Brasil afora.

Ricardo Kotscho, comentarista do Jornal da Record News e repórter especial da revista Brasileiros, disse "Se fosse gente, 'Rambo' certamente seria bombeiro, não político". Veja o texto na íntegra, abaixo.

Além da primeira divulgação no Jornal Tribuna do Interior e na RPC TV, veja algumas das matérias que fizeram a fama do "Rambo":

UOL Notícias

Meio Norte, Piauí

Portal CCNS

MG Sul News

Patos TV, Patos-PB

Portal paraiba.com.br

Portal folhadejandira.com.br

 

Site portalcorumbaiba.com.br

Mundo do cachorro

Portal alagoas24horas.com.br

Portal atibaianews.com.br

S1 Notícias, Solidão-PR

Portal tnnews.com.br

Ivi Notícias

Portal guairaca.net

Rádio Província FM

Portal riachodesantana.com

Folha de Palmeira

Jornal Floripa

“Rambo” dá lição de fidelidade aos políticos

Com a presidente Dilma visitando parentes na Bulgária, os três poderes da República sentados sobre os mesmos problemas de sempre, sem pressa para resolvê-los, e a tal da reforma política mais uma vez sepultada sem choro nem vela, fiquei caçando algum assunto para sair do rame-rame do noticiário desta quinta-feira sem manchetes.

Passando os olhos pela coluna eletrônica do velho amigo Ancelmo Góis, fiquei sabendo que a empresa alemã GfK, uma das maiores do mundo em pesquisas de mercado, perguntou aos brasileiros quais os profissionais em quem mais confiam.

Como era de se esperar, ganharam de lavada os bombeiros, com 97% de credibilidade da população brasileira. Só o governador carioca Sergio Cabral parece não confiar muito neles...

Como também era de se esperar, quem ficou em último lugar? Claro, os de sempre, os políticos, com apenas 19% de credibilidade.

Até achei alto o índice alcançado diante do que temos lido ultimamente nos episódios em que nós entramos com a grana e eles fazem a farra. Trocam de lado como técnico de futebol troca de time, de acordo com suas conveniências eleitorais.

Criaram agora mais um partido, o PSD do Kassab, para onde estão correndo políticos eleitos por outras

siglas em busca de um abrigo mais próximo dos confortos dos governos, de qualquer governo. Na sopa de letrinhas do nosso sistema partidário, é a 28ª sigla à disposição da freguesia, mas tem mais um balaio de outras letras esperando registro.

Se quase ninguém lembra do deputado ou do senador em quem votou, quem vai lembrar do partido do dito cujo? Também, que diferença faz?

O que tudo isso tem a ver com o título deste post?

Já vou explicar. É que outra história a me chamar a atenção foi a de "Rambo", um cachorro vira-lata tão fiel ao seu dono que foi morar ao lado da cova onde ele está enterrado no cemitério municipal de Mamborê, a 476 quilômetros de Curitiba, no Paraná.

Há três anos, desde que seu dono morreu, ele não sai de lá. Adotado pelo coveiro Sidnei Ramos, continua firme e forte passeando entre os túmulos, sem esquecer de quem cuidou dele em vida. Quem conta esta bela história, a melhor que encontrei nos jornais de hoje, é Ricardo Schwarz, no caderno Cotidiano da "Folha de S. Paulo".

Se fosse gente, "Rambo" certamente seria bombeiro, não político.

Publicado em 06/10/11 às 11h43,
no blog Balaio do Kotscho