07/12/14 Dom 11h58
Igreja
Paroquiano será ordenado padre em 2015
O mamboreense Wagner Amaro Branco será ordenado diácono no dia 13 de dezembro, às 19h, na Catedral São José em Campo Mourão. Este é o último passo, antes da ordenação sacerdotal, a qual deverá acontecer nos primeiros meses do ano de 2015, na igreja matriz de Mamborê.

Conheça um pouco mais deste futuro padre da diocese de Campo Mourão. A entrevista abaixo foi publicada na edição de dezembro de 2014, no Jornal Servindo.

 

Wagner em 2012 - | - Wagner, criança

Wagner Amaro Branco completa 33 anos em dezembro deste ano. Ele nasceu no dia 14 de dezembro de 1981, em Mamborê. Filho de Edevar dos Santos Branco e Neuza Amaro Branco. Tem duas irmãs e um irmão falecido em 2004.

Jornal Servindo: Como surgiu sua vocação?

Wagner: Minha vocação surgiu a partir do convite de dom Mauro Aparecido dos Santos, no ano de 2004, quando ele esteve presente na celebração da festa da padroeira Imaculada Conceição de Mamborê. Dois anos depois, novamente na festa da padroeira, ele voltou a me convidar, justificando o convite com a afirmação de que “vocação acertada é futuro feliz”. O convite e o testemunho de alguns seminaristas que estavam frequentando a paróquia de Mamborê naquele período (hoje Pe. Deniz, Pe. Genivaldo e Pe. Ediberto), juntamente com o acidente que ocasionou o falecimento de meu irmão e mais três grandes amigos, bem como um acidente onde eu me envolvi, me levaram a questionar o que eu estava fazendo da minha vida e qual era a minha vocação. Foi então que no dia 8 de dezembro de 2006, Dom Mauro me convidou mais uma vez para fazer o estágio vocacional no seminário, o qual eu participei, de 15 a 17 de dezembro, e ingressei no seminário no dia 2 de março de 2007.


JS: Como é a vida de seminarista?

Wagner: A vida de seminário é um período de discernimento, amadurecimento e confirmação da vocação. Período este de muitas escolhas, alegrias, dificuldades, angústias, mas principalmente de muitas esperanças. A vida de seminário não é muito diferente da vida de qualquer outro cristão, pois temos horários para seguir, normas para cumprir, metas para realizar, uma vez que todo cristão é chamado a ter uma vida constante de oração, assim como deve se dedicar aos estudos, à formação pessoal, aos trabalhos em comunidades e também ao lazer. No seminário somos pessoas comuns, com muitas limitações e fraquezas, porém buscando sempre melhorar, buscando sempre superar essas limitações. A vida de seminário pode parecer monótona e cansativa para muitos, uma vez que temos horários de oração comunitária, horários de estudos, de trabalho, de atividades pastorais, de lazer, porém é um período que nos realiza cada dia mais, pois nos leva sempre mais ao encontro daquele que nos chama e nos proporciona a verdadeira alegria.

 


Recebendo o Ministério do Leitorato, na paróquia Imaculada Conceição de Mamborê, em 2012


Wagner (o menor), com a família, quando residiam no Paraguai


Wagner na JMJ - Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

 

JS: Para você, o que é ser sacerdote?

Wagner:  Ser sacerdote para mim é um chamado ao serviço do Reino de Deus. É ser consagrado para servir!

JS: Nesse itinerário vocacional houve alguma pessoa, sacerdote ou leigo, que tenha lhe ajudado na fortificação de sua vocação?

Wagner: Várias pessoas foram importantes nesse processo. Destaco, em especial a minha família, que sempre me motivou e testemunhou a presença de Deus em nossa família; também os meus formadores, que nas horas mais difíceis souberam me mostrar caminhos para superar as dificuldades. Também muitas famílias nas comunidades por onde passei, pois sempre me mostraram a alegria de Cristo no meio do povo. 

JS: Qual seu maior sonho?

Wagner: Ser um sacerdote santo e digno aos olhos de Deus!

JS: Uma frase:

Wagner: “Leva-me onde os homens necessitem de tua Palavra”.

JS: Santo de devoção:

Wagner: Imaculada Conceição e São José

JS: Algum recado:

Wagner: Agradeço em primeiro lugar a Deus pelo dom da minha vida e pelo chamado de servi-lo através do sacerdócio, à minha diocese que me acolheu, também à minha família e amigos que sempre rezaram por mim, me incentivaram e até muitas vezes duvidaram da minha caminhada. Peço também que continuem rezando por mim e por todas a vocações de nossa diocese.