A
COMARCA (1988)
A instalação da Comarca de Mamborê aconteceu em 29 de julho de 1988,
na gestão de Ivo Brunetta.
A cerimônia tomou lugar nas dependências do Itaipu Club Mamboreense,
localizado à Av. Augusto Mendes dos Santos, com presença de várias
autoridades. Entre elas, o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do
Estado, Mário Lopes, o deputado federal Darci Deitos, o secretário do Trabalho
e Ação Social e representante do governador do Estado Rubens Bueno e o pároco
de Mamborê Pe. Huberto Melz.
O Fórum esteve na esquina da Av. Manoel F. da Silva e Rua Guadalajara até
1997. A partir daí passou a funcionar ao lado da Prefeitura Municipal.
REGISTRO
CIVIL
A história do registro civil de Mamborê teve o seu início em 1954 com
o oficial do Registro Civil e Tabelionato Paulino Ferreira Messias. O trabalho
passou para o filho Ubiraci Messias e, em 1988, com a criação da Comarca, o
Registro Civil ficou sob a responsabilidade de Ivete Brunetta Daboit.
O primeiro mamboreense registrado foi João Pedro dos Santos em 17 de
maio de 1954.
Até início de 1998, consta nos livros um total de 29.362 pessoas
registradas em Mamborê.
O primeiro casamento civil registrado foi o de Álvaro Ferreira de
Oliveira e Clarinda Osório da Silva, em 10 de julho de 1954. O Juiz de Paz foi
Darci Veiga.
Até início de 1998, 6.206 casamentos aconteceram.
O primeiro óbito anotado foi o de Domingos Miranda Batista em 17 de maio
de 1954.
Pouco mais de 1.900 óbitos estão registrados nos livros do cartório de
Mamborê. Este baixo número se dá devido aos casos nos quais pessoas doentes,
procurando melhores recursos em centros maiores, acabam falecendo ou em casos de
acidentes com vítima fatal fora de Mamborê. Nos dois casos as certidões são
feitas nos próprios municípios onde o óbito ocorre.
Há também uma pequena porcentagem de óbitos que deixam de ser feitos.
Não esquecendo também de uma outra realidade que pode ser claramente
observada: o êxodo rural e o que pode ser chamado de “êxodo municipal”, ou
seja, é grande o número de famílias que deixaram Mamborê nos últimos anos,
buscando melhores condições em outros Estados ou em centros maiores.
É bom ressaltar que o número de pessoas sepultadas nos cemitérios do
município ultrapassa em muito o citado acima.
CLUBE
EM RUÍNAS
Os que residem em Mamborê há uma década, duas, ou mais, certamente têm
muitas e boas recordações dos finais de semana no clube da cidade.
Na década de 50 já existia o Clube Guarani, nas proximidades da Praça
das Flores (local do antigo hospital). Neste, existia a associação das
senhoras e senhoritas, denominada Flores do Sertão.
Em 1964, foi transferido para a Av. Augusto M. dos Santos, onde
permaneceu por vários anos em funcionamento. Depois de ficar parcialmente
abandonado, teve sua cobertura destruída com o granizo que atingiu Mamborê em
20 de outubro de 1995. A partir daí, o abandono foi total.
Também foi chamado de Clube 28 de Julho e, por último, Itaipu Club
Mamboreense.
CASA
CINQÜENTENÁRIA
Na Av. Interventor M. Ribas há a casa que abriga atualmente a Casa São
João. Esta foi construída por Augusto Mendes dos Santos em 1948 e servia como
residência e para o comércio.
Entre o primeiro e o atual proprietário, também pertenceu a Edmundo
Malmstron (Doca).
APAE
A APAE - Associação de Pais e Amigos do Excepcionais, teve a sua
associação formada em Mamborê no dia 30 de agosto de 1993. Já em sua sede própria,
nas proximidades da COAMO, começou a funcionar no início do ano letivo de
1995, com pouco mais de dez alunos.
Soely Maria das Graças Yamada, que muito batalhou para que a APAE fosse
uma realidade em Mamborê, permaneceu à frente da presidência por dois
mandatos - 1995 a 1998.
Em abril de 1998, a escola foi transferida para a nova sede, nas
proximidades do Centro de Saúde. Atende atualmente 70 alunos e assumiu a presidência,
Neide dos Santos Salvador.
ARRECADAÇÃO
Vejamos o que alguns setores da economia municipal representam em termos
de ICMS:
ICMS
da produção agropecuária |
64,05
% |
ICMS
da indústria |
8,27 % |
ICMS
do comércio |
26,09
% |
ICMS
- outros |
1,59 % |