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COLUNA FONOAUDIOLOGIA
Fga Fernanda B. Belgamasco

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DISLALIA, A FALA DO CEBOLINHA

 

Até quatro anos de idade é normal erros na linguagem da criança, mas, depois desta idade, se a criança continuar falando errado, pais e professores devem ficar atentos porque a criança pode ter dislalia.

Dislalia é a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada. A dislalia é falha de articulação que podem ter origem funcional ou orgânica. Na dislalia de origem funcional a criança não sabe mudar a posição da língua e dos lábios e na dislalia de origem orgânica podem ser defeitos na arcada dentária, lábio leporino, freio da língua curto e língua de tamanho acima do normal.

Tipos de Dislalia:

Omissão - não pronuncia alguns sons - "Omei ao ola" (Tomei coca-cola), ”peto” (preto), “ato” (rato);

Substituição - troca alguns sons pôr outros - "Telida mamãe" (Querida mamãe), “tleis” (três), “balata” (barata), “fentiladoi” (ventilador);

Acréscimo - Acrescenta mais um som - "Oceano Atelântico" (Oceano Atlântico), “motota” (moto);

O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, o fonoaudiólogo realiza uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa. O tratamento precoce é o melhor caminho, já que as dificuldades na fala poderão passar pra leitura e escrita nos anos seguintes. Com cinco anos a criança deverá falar corretamente todos os sons. Se seu filho/aluno ainda não tem o desenvolvimento de fala completo procure um fonoaudiólogo para ser orientado da melhor maneira.

 

 

Recadinho para os Pais e Professores

- Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.

- É importante que os pais e professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.

- Assim que perceber alterações na fala de uma criança, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo.

- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites frequentes, requer maior atenção.

- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.

- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.

Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
CRFa 7512-PR
Av. Antonio Chiminácio, 1068
fernandabelgamasco@hotmail.com
Fone: (44) 3568-3056

Mamborê-PR

 

 

COLUNAS ANTERIORES

 

MASTIGAR ERRADO DÁ RUGAS!

 

A mastigação é a função mais importante para o equilíbrio das estruturas orofaciais. Ela mantém a força dos músculos do rosto, modela a forma dos ossos e a posição dos dentes, além de ser a primeira fase da digestão dos alimentos. Por isso é tão importante cuidarmos desta função.

A mastigação aparece no primeiro ano de vida. Com o surgimento dos primeiros dentes (decíduos), a criança já ensaia movimentos de abrir e fechar a boca e, neste momento, é essencial que, aos poucos, o alimento fique cada vez mais consistente para estimular a melhora da função de mastigar. É um engano comum achar que o bebê deve comer papinhas batidas e peneiradas por muito tempo. Esse tipo de consistência não estimula a força dos músculos e o desenvolvimento dos ossos faciais. O mesmo se aplica a todas as outras faixas etárias: a consistência dos alimentos deve ser observada e cuidada. O ideal é haver variação e dar preferência a alimentos mais consistentes, que precisem ser mastigados com mais intensidade e duração.

Durante a mastigação, os lábios devem estar ocluídos (fechados), a mandíbula deve movimentar-se para cima e para baixo e fazer movimentos rotatórios, e o alimento deve ser mastigado do lado

 

 

direito e esquerdo da boca alternadamente. Caso haja dificuldade em alguns destes aspectos, é necessário observar a respiração, o tipo de mordida e oclusão dos dentes e procurar um profissional especializado (fonoaudiólogo e/ou ortodontista).

E ai vai uma dica: MASTIGAR ERRADO DÁ RUGAS!

É isso mesmo. “A mastigação unilateral provoca assimetria na face, porque trabalha mais um lado do rosto (que pode apresentar vincos acentuados), e falta de movimento do outro, que tende a ficar flácido”.

Além disso, a mastigação incorreta causa dores de cabeça ou alterações sérias nas estruturas faciais, arcada dentária e fala.

Portanto, se a sua mastigação está sendo realizada preferencialmente por um dos lados do rosto, procure um fonoaudiólogo para que esta função seja reabilitada, evitando assim dores e rugas indesejadas.

Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
CRFa 7512-PR
Av. Antonio Chiminácio, 1068
fernandabelgamasco@hotmail.com
Fone: (44) 3568-3056

Mamborê-PR

 


 

VOZ EDUCADA, SAÚDE CUIDADA

 

O que é a voz?

A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais (também conhecidas como cordas vocais), na laringe, pelo ar vindo dos pulmões.

A falta de conhecimento da importância de certos cuidados básicos para preservar a voz pode ter como consequência o desencadeamento de algumas doenças laríngeas como, por exemplo, edemas, nódulos, pólipos, úlceras de contato, entre outras.

O trabalho de reeducação tem como objetivo a adequação das estruturas fonoarticulatórias e a conscientização das pessoas para o uso adequado da voz.

As alterações vocais afetam a vida pessoal, social e, sobretudo, a profissional, gerando ansiedade e angústia. Por isso, com mais razão, os profissionais que utilizam a voz como seu instrumento de trabalho, muitas vezes, necessitam de um treinamento de apoio para desenvolver o seu potencial vocal.

Higiene Vocal

  • Beba água, regularmente, em temperatura ambiente, em pequenos goles. A água hidrata as pregas vocais;
  • Mantenha uma alimentação saudável e regular. Evite achocolatados e derivados do leite, principalmente quando for utilizar a voz como instrumento de trabalho, pois estes aumentam a secreção do trato vocal;
  • Evite café, bebidas gasosas e cigarro. Eles irritam a laringe. Além disso, o cigarro aumenta consideravelmente a chance de câncer de laringe e pulmão;
  • Coma uma maçã - ela é adstringente, ou seja, limpa o trato vocal e sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras.
  • Na hora de acordar e levantar da cama espreguice e faça alongamentos para relaxar;
  • Durante o banho, deixe a água quente cair nos ombros, fazendo movimentos de rotação com a cabeça e ombros. Isso ajuda a diminuir a tensão do dia-a-dia;
  • Enquanto estiver falando, mantenha a postura do corpo sempre reta, no eixo, porém relaxada, principalmente a cabeça;
  • Utilize alguns horários do seu dia para descansar e relaxar, tentando poupar a sua voz;
  • Quando você estiver com uma rouquidão por mais de 15 dias, procure um otorrinolaringologista e/ou um profissional em fonoaudilogia.

 

 

Hábitos Prejudiciais

  • Evite gritar ou falar com muita intensidade: sempre que possível procure se aproximar da pessoa para conversar. Quando estiver escutando música ou assistindo TV, abaixe o volume, evite competição sonora;
  • Pigarrear - essa ação provoca um forte atrito nas pregas vocais, irritando-as;
  • Ingerir líquidos em temperaturas extremas, ou seja, muito gelado ou muito quente;
  • O consumo de álcool em excesso também é prejudicial para as pregas vocais e tem efeito analgésico propiciando abusos vocais;
  • Chupar balas ou pastilhas fortes quando estiver com a garganta irritada. Isso mascara o sintoma e a pessoa tende a forçar a voz sem perceber. Quando o efeito da bala passa, a irritação na garganta aumenta;
  • Ar condicionado - prejudica a mucosa das pregas vocais, pois o resfriamento é realizado através da redução da umidade do ar com conseqüente ressecamento do trato vocal, o que leva a pessoa a produzir a voz com maior esforço e tensão;
  • Evite a fala durante os exercícios físicos: qualquer exercício de esforço muscular junto com a fala irá provocar sobrecarga na musculatura da laringe;
  • Evite cantar de maneira inadequada ou abusiva em videokês ou fazer parte de corais sem preparo vocal;
  • Evite pastilhas refrescantes antes de cantar/falar. Estas geralmente têm efeito “anestésico” e você pode cometer abuso vocal sem se dar conta;
  • Evite falar em demasia em quadros gripais ou em crises alérgicas, pois o tecido que reveste a laringe está inchado e o atrito das pregas vocais durante a fala passa a ser de forte agressão;
  • Evite usar roupas apertadas na altura do pescoço e na cintura, pois irá dificultar a livre movimentação da laringe e também a movimentação do diafragma;
  • Evite alimentos pesados e muito condimentados, pois além de provocar azia, má digestão e refluxo de secreções gástricas, dificulta também a movimentação livre do músculo diafragma, essencial para a respiração.
Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
CRFa 7512-PR
Contato: (44) 3568-3056

 

 


DISLEXIA

 

A dislexia não é uma doença, mas sim um transtorno de aprendizagem, cujos sintomas podem ser percebidos desde a pré-escola e o diagnóstico é geralmente concluído, quando a criança alcança os sete ou oito anos de idade.

A dislexia é caracterizada fundamentalmente pela presença de grande dificuldade para a aquisição da leitura, geralmente acompanhada por idêntica problemática em relação à escrita, quando não existe atraso cognitivo, problema psicológico de porte ou deficiência sensorial que justifique tal transtorno. A maioria das crianças disléxicas sofre com os freqüentes fracassos escolares, os quais geram o rebaixamento da auto-estima e, conseqüentemente, levam a comportamentos que variam da apatia à agressividade, tornando a vida escolar e familiar muito desgastante.

Alguns sintomas podem chamar a atenção dos pais e professores, quando freqüentes e mais intensos do que o esperado para a idade. Citaremos alguns deles, de acordo com a faixa etária, embora não se esgotem aqui as possibilidades necessárias para o diagnóstico profissional.

Crianças entre 4 e 6 anos:

A omissão, inversão ou a confusão de fonemas;
·vocabulário empobrecido;
·dificuldade na expressão oral;
·baixo nível de compreensão da linguagem;
·dificuldade em aprender a diferenciar cores, formas, tamanhos, posições;
·problemas de lentidão motora e
·atraso na aquisição de conhecimento do esquema corporal, orientação e seqüenciação.

Crianças entre 6 e 9 anos:

·Permanecem ou aumentam as inversões, confusões, trocas e omissões de fonemas;

 

 

·O vocabulário passa a ser cada vez mais empobrecido em relação à faixa etária e escolaridade alcançada;
·Na leitura, geralmente silabada, hesitante e mecânica, é freqüente a presença de confusão entre letras, como por exemplo entre: a/o; a/e; u/o; b/d; p/q; u/n, assim como aparecem omissões, inversões e adições de sílabas nas palavras lidas, o que dificulta ainda mais o entendimento do texto;
·Na escrita percebem-se confusões de letras semelhantes pelo som ou forma;
·Há omissões e inversões de letras, sílabas ou palavras, que persistem apesar do treino ortográfico; é freqüente a escrita de letras ou símbolos isolados em espelho e
·A escrita e a estruturação das idéias são confusas.

 

Crianças com mais de 9 anos:

·Dificuldade na estruturação das frases;
·Inadequação no uso dos tempos verbais;
·Dificuldade persistente na compreensão da leitura,assim como na expressão oral e escrita;
·Escrita muito irregular, com incorreções ortográficas, semântica e sintática;
·Transparecem as dificuldades às outras aprendizagens escolares que tenham como base a leitura e sua compreensão;
·Negam-se ou evitam ler, principalmente em voz alta;
·Compreendem melhor o que é lido para eles do que o que lêem e, como se cansam devido ao esforço mental, escrevem mais devagar e sua caligrafia pode ser muito irregular.

Infelizmente, as crianças não superam por si só esses problemas relacionados à leitura e escrita. Precisam de profissionais especializados por um período de sua escolarização e quanto mais cedo for iniciado esse atendimento, menos complicações serão desenvolvidas, tanto no âmbito escolar, como no emocional e social.

Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
CRFa 7512- PR
Contato: (44) 3568-3056

 

 

 

DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DA FALA

 

O desenvolvimento da linguagem e da fala, apesar de intimamente ligados, caminham de certa forma separados. A linguagem é o aspecto mais amplo, ou seja, a capacidade de se comunicar, de compreender e ser compreendido; já a fala é a expressão da comunicação, isto é, a forma como transmitimos as nossas idéias.

Etapas da Aquisição da Fala

10 a 14 meses: primeiras palavras do bebê
18 meses: a fala expressiva possui cerca de dez a vinte palavras concretas
2 anos: poderá estar usando cerca de duzentas palavras
2 anos e meio: o vocabulário aumenta muito, sendo capaz de se expressar por sentenças simples
3 anos: a criança entende a maior parte daquilo que ouve dos adultos, faz uso de novas palavras e sabe fazer uso da linguagem para conseguir o que deseja
4 anos: já é capaz de pronunciar adequadamente os fonemas de sua língua

A criança fala conforme o seu meio ambiente. Nesse sentido o papel da família e da escola é fundamental.

Desenvolvimento dos Fonemas

IDADE / FONEMAS
18 meses: b, m
2 anos: p, t, d, n
2 anos e meio: k, g, nh
3 anos: f, v, s, z
3 anos e meio: x (ch), j (ge - gi)
4 anos: l, lh, r, rr, s e r intermediários e encontros consonantais
5 anos: aquisição completa



 

Quando encaminhar para atendimento fonoaudiológico:

  1. Padrão articulatório apresentado pela criança não corresponde à sua idade cronológica;
  2. A fala apresenta ininteligível;
  3. A criança apresenta pequenas trocas, porém, lhe causam grande incômodo;
  4. Por problemas orgânicos como má-oclusão.


O que devemos fazer para ajudar:

Não imitar o falar “errado” da criança. Quando a criança cometer um erro articulatório, dê a ela o padrão correto sem repetir o erro. Não exija da criança uma produção além da esperada para sua idade. Propicie o desenvolvimento da fala, deixando que a criança expresse oralmente o que deseja. Não use palavras no diminutivo, pois, por serem semelhantes, dificultam sua memorização.

Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
CRFa 7512- PR
Contato: (44) 9975-8885

 

 

 

RESPIRAÇÃO BUCAL

 

A função respiratória normal se faz por via nasal, pois é através do nariz que ocorrem três importantes funções:

  • Umidificação;
  • Aquecimento do ar inspirado;
  • Proteção das vias aéreas

Quando se constata obstrução nasal, por alguma alteração orgânica, como hipertrofia das adenóides e de amígdalas, desvio de septo, alergias, rinite, sinusite e bronquite, e a respiração apresenta-se mista ou predominantemente bucal.

A respiração bucal, frequentemente, é vista como um fato simples, mas que, a médio ou a longo prazo, poderá acarretar prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis, como alterações faciais (musculares e ósseas), principalmente durante a fase de crescimento e alterações do tórax e de postura.

Quando uma criança não pode utilizar a via respiratória nasal, é observado a hipofunção dos músculos elevadores da amandíbula (a criança fica com a boca aberta), lábio superior curto e retraído, face longa, hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios (tonus diminuído das bochechas, lábios e língua) e inadequação das posturas orais, acarretando vários problemas como má deglutição( engolir), troca de fonemas na fala (troca de letras), alterações odontológicas como palato ogival (céu da boca profundo e estreito), estreitamento maxilar, alterações da oclusão dentária.

Algumas características que devem ser observadas nas crianças com respiração bucal:  


posturas anormais, não só corporais como também orofaciais;

 

língua com postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca) ou anteriorizada (entre os dentes ou para fora da boca);

 

olfato prejudicado ocorrendo diminuição gustativa acarretando redução ou aumento do apetite;

 

crianças que babam e roncam à noite, muitas vezes acordando com a boca seca, apresentando mau hálito;

 

crianças irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas, apresentando baixo rendimento escolar devido déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;

 

crianças que não gostam de brincadeiras, como jogar bola, correr, andar de bicicleta, pois isso causa grande esforço físico e as cansam com muita facilidade;

 

apresentam olheiras;

 

hipertrofia de gengivas;

 

nariz sempre obstruído;

 

assimetrias faciais;

 

crianças pálidas;

 

respiração ruidosa;

 

mastigação ruidosa, de boca aberta, ou de um só lado;

 

narinas pouco desenvolvidas;

 

 

Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar precocemente.

A criança que apresenta esse tipo de respiração poderá necessitar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como médico, fonoaudiólogo, ortodontista, fisioterapeuta. Em primeiro lugar, deverá recorrer ao pediatra ou ao otorrinolaringologista para, após, podermos iniciar tratamento fonoaudiológico.

Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.

É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.

Fga. Fernanda B. Belgamasco
Fonoaudióloga
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Contato: (44) 9975-8885