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COLUNA
FONOAUDIOLOGIA |
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DISLALIA, A FALA DO CEBOLINHA |
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Até quatro anos de idade é normal erros na linguagem da criança, mas, depois desta idade, se a criança continuar falando errado, pais e professores devem ficar atentos porque a criança pode ter dislalia. Dislalia é a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada. A dislalia é falha de articulação que podem ter origem funcional ou orgânica. Na dislalia de origem funcional a criança não sabe mudar a posição da língua e dos lábios e na dislalia de origem orgânica podem ser defeitos na arcada dentária, lábio leporino, freio da língua curto e língua de tamanho acima do normal. Tipos de Dislalia: Omissão - não pronuncia alguns sons - "Omei ao ola" (Tomei coca-cola), ”peto” (preto), “ato” (rato); O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, o fonoaudiólogo realiza uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa. O tratamento precoce é o melhor caminho, já que as dificuldades na fala poderão passar pra leitura e escrita nos anos seguintes. Com cinco anos a criança deverá falar corretamente todos os sons. Se seu filho/aluno ainda não tem o desenvolvimento de fala completo procure um fonoaudiólogo para ser orientado da melhor maneira.
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Recadinho para os Pais e Professores |
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Fga. Fernanda B. Belgamasco Fonoaudióloga CRFa 7512-PR Av. Antonio Chiminácio, 1068 fernandabelgamasco@hotmail.com Fone: (44) 3568-3056 Mamborê-PR |
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COLUNAS ANTERIORES
MASTIGAR ERRADO DÁ RUGAS! |
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A mastigação é a função mais importante para o equilíbrio das estruturas orofaciais. Ela mantém a força dos músculos do rosto, modela a forma dos ossos e a posição dos dentes, além de ser a primeira fase da digestão dos alimentos. Por isso é tão importante cuidarmos desta função. A mastigação aparece no primeiro ano de vida. Com o surgimento dos primeiros dentes (decíduos), a criança já ensaia movimentos de abrir e fechar a boca e, neste momento, é essencial que, aos poucos, o alimento fique cada vez mais consistente para estimular a melhora da função de mastigar. É um engano comum achar que o bebê deve comer papinhas batidas e peneiradas por muito tempo. Esse tipo de consistência não estimula a força dos músculos e o desenvolvimento dos ossos faciais. O mesmo se aplica a todas as outras faixas etárias: a consistência dos alimentos deve ser observada e cuidada. O ideal é haver variação e dar preferência a alimentos mais consistentes, que precisem ser mastigados com mais intensidade e duração. Durante a mastigação, os lábios devem estar ocluídos (fechados), a mandíbula deve movimentar-se para cima e para baixo e fazer movimentos rotatórios, e o alimento deve ser mastigado do lado
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direito e esquerdo da boca alternadamente. Caso haja dificuldade em alguns destes aspectos, é necessário observar a respiração, o tipo de mordida e oclusão dos dentes e procurar um profissional especializado (fonoaudiólogo e/ou ortodontista). E ai vai uma dica: MASTIGAR ERRADO DÁ RUGAS! É isso mesmo. “A mastigação unilateral provoca assimetria na face, porque trabalha mais um lado do rosto (que pode apresentar vincos acentuados), e falta de movimento do outro, que tende a ficar flácido”. Além disso, a mastigação incorreta causa dores de cabeça ou alterações sérias nas estruturas faciais, arcada dentária e fala. Portanto, se a sua mastigação está sendo realizada preferencialmente por um dos lados do rosto, procure um fonoaudiólogo para que esta função seja reabilitada, evitando assim dores e rugas indesejadas. |
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Fga. Fernanda B. Belgamasco Fonoaudióloga CRFa 7512-PR Av. Antonio Chiminácio, 1068 fernandabelgamasco@hotmail.com Fone: (44) 3568-3056 Mamborê-PR |
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VOZ EDUCADA, SAÚDE CUIDADA |
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O que é a voz? A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais (também conhecidas como cordas vocais), na laringe, pelo ar vindo dos pulmões. A falta de conhecimento da importância de certos cuidados básicos para preservar a voz pode ter como consequência o desencadeamento de algumas doenças laríngeas como, por exemplo, edemas, nódulos, pólipos, úlceras de contato, entre outras. O trabalho de reeducação tem como objetivo a adequação das estruturas fonoarticulatórias e a conscientização das pessoas para o uso adequado da voz. As alterações vocais afetam a vida pessoal, social e, sobretudo, a profissional, gerando ansiedade e angústia. Por isso, com mais razão, os profissionais que utilizam a voz como seu instrumento de trabalho, muitas vezes, necessitam de um treinamento de apoio para desenvolver o seu potencial vocal. Higiene Vocal
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Hábitos Prejudiciais
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Fga. Fernanda B. Belgamasco Fonoaudióloga CRFa 7512-PR Contato: (44) 3568-3056 |
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A dislexia não é uma doença, mas sim um transtorno de aprendizagem, cujos sintomas podem ser percebidos desde a pré-escola e o diagnóstico é geralmente concluído, quando a criança alcança os sete ou oito anos de idade. A dislexia é caracterizada fundamentalmente pela presença de grande dificuldade para a aquisição da leitura, geralmente acompanhada por idêntica problemática em relação à escrita, quando não existe atraso cognitivo, problema psicológico de porte ou deficiência sensorial que justifique tal transtorno. A maioria das crianças disléxicas sofre com os freqüentes fracassos escolares, os quais geram o rebaixamento da auto-estima e, conseqüentemente, levam a comportamentos que variam da apatia à agressividade, tornando a vida escolar e familiar muito desgastante. Alguns sintomas podem chamar a atenção dos pais e professores, quando freqüentes e mais intensos do que o esperado para a idade. Citaremos alguns deles, de acordo com a faixa etária, embora não se esgotem aqui as possibilidades necessárias para o diagnóstico profissional. Crianças entre 4 e 6 anos: A omissão, inversão ou a confusão de fonemas; Crianças entre 6 e 9 anos: ·Permanecem ou aumentam as inversões, confusões, trocas e omissões de fonemas;
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·O vocabulário passa a ser cada vez mais empobrecido em relação à faixa etária e escolaridade alcançada;
Crianças com mais de 9 anos: ·Dificuldade na estruturação das frases; Infelizmente, as crianças não superam por si só esses problemas relacionados à leitura e escrita. Precisam de profissionais especializados por um período de sua escolarização e quanto mais cedo for iniciado esse atendimento, menos complicações serão desenvolvidas, tanto no âmbito escolar, como no emocional e social. |
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Fga. Fernanda B. Belgamasco Fonoaudióloga CRFa 7512- PR Contato: (44) 3568-3056 |
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DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DA FALA |
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O desenvolvimento da linguagem e da fala, apesar de intimamente ligados, caminham de certa forma separados. A linguagem é o aspecto mais amplo, ou seja, a capacidade de se comunicar, de compreender e ser compreendido; já a fala é a expressão da comunicação, isto é, a forma como transmitimos as nossas idéias. Etapas da Aquisição da Fala Desenvolvimento dos Fonemas
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Quando encaminhar para atendimento fonoaudiológico:
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Fga. Fernanda B. Belgamasco |
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RESPIRAÇÃO BUCAL |
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A função respiratória normal se faz por via nasal, pois é através do nariz que ocorrem três importantes funções:
Quando se constata obstrução nasal, por alguma alteração orgânica, como hipertrofia das adenóides e de amígdalas, desvio de septo, alergias, rinite, sinusite e bronquite, e a respiração apresenta-se mista ou predominantemente bucal. A respiração bucal, frequentemente, é vista como um fato simples, mas que, a médio ou a longo prazo, poderá acarretar prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis, como alterações faciais (musculares e ósseas), principalmente durante a fase de crescimento e alterações do tórax e de postura. Quando uma criança não pode utilizar a via respiratória nasal, é observado a hipofunção dos músculos elevadores da amandíbula (a criança fica com a boca aberta), lábio superior curto e retraído, face longa, hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios (tonus diminuído das bochechas, lábios e língua) e inadequação das posturas orais, acarretando vários problemas como má deglutição( engolir), troca de fonemas na fala (troca de letras), alterações odontológicas como palato ogival (céu da boca profundo e estreito), estreitamento maxilar, alterações da oclusão dentária. Algumas características que devem ser observadas nas crianças com respiração bucal:
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Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar precocemente. A criança que apresenta esse tipo de respiração poderá necessitar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como médico, fonoaudiólogo, ortodontista, fisioterapeuta. Em primeiro lugar, deverá recorrer ao pediatra ou ao otorrinolaringologista para, após, podermos iniciar tratamento fonoaudiológico. Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala. É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar. |
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Fga. Fernanda B. Belgamasco |
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