O TR Notícias entrou em contato com o escritório da Concessionária Viapar na quarta-feira (13) e na manhã de hoje (15), questionando os motivos do fim do desconto. Em ambos os contatos, a informação era de que retornariam a ligação, mas isso não aconteceu.

Em publicação no Jornal Tribuna do Interior, no último domingo (10), o prefeito Nei Calori (PPS) afirmou que a retirada do obstáculo, tratava-se de uma promessa de campanha e que ele fará dentro deste mês de março. A chiqueine foi colocada no desvio da praça de pedágio em 2011, na administração anterior. Na mesma matéria o prefeito citou que alguns moradores de Mamborê poderiam perder o desconto oferecido pela concessionária.

O ex-prefeito Ricardo Radomski (PSD) lamentou, hoje (15), o fim do desconto. Ele disse que a luta foi muito grande para que a Prefeitura e a Viapar chegassem ao acordo, no ano de 2011, quando ele era prefeito. Lembrou que o direito de ir e vir é respeitado, uma vez que continuavam passando pelo desvio carros, caminhões e até carretas. Somente bitrens é que realmente não conseguiam passar pela chiqueine. "São muitas pessoas que precisam ir a Campo Mourão, várias vezes por semana; alguns, por motivo de doença; outros, por trabalho, como os escritórios, despachantes, auto escolas, oficinas, entre outros", disse o ex-prefeito.

Ontem (14) teve início uma campanha no Facebook, para que o desconto continue e que não seja de 50%, mas de 70%. A justificativa deste percentual é baseada no trecho que os mamboreenses utilizam da rodovia pedagiada, que é apenas do trevo de Mamborê até o trevo do anel viário, em Campo Mourão. Até a noite de hoje (15), já havia mais de 170 compartilhamentos do banner, no Facebook.

Além das conversas no dia a dia, o assunto do pedágio foi para a internet também. São várias as manifestações das pessoas em sites como o www.bocasanta.com.br, no espaço "Bronca Virtual"; www.fmuniao.com.br, no espaço "Recados" e no Facebook.

As pessoas favoráveis à retirada da chiqueine e à quebra do acordo, dizem que a quantidade de 458 veículos cadastrados para obtenção do desconto é insignificante, diante da frota total do município.

As pessoas favoráveis a que o acordo continuasse, dizem que os proprietários de veículos que cadastraram os seus, é porque se deslocam a Campo Mourão ou outra cidade com grande frequência. Os que não cadastraram, não quer dizer que são contra o sistema. Simplesmente utilizam pouco estre trecho da rodovia BR 369.