“A gente sai do interior, mas o interior não sai da gente”, disse Álvaro Dias, valorizando as regiões interioranas. “Poderíamos ter uma agricultura mais rica e mais próspera se nós tivéssemos governos mais competentes e honestos”, continuou o senador.

Ele também falou de um “sistema federativo desequilibrado”, dizendo que o Brasil cresce menos que outros países; que tem, na verdade, o menor crescimento na América do Sul; que há muita corrupção, superfaturamento e apontou como causa o sistema vigente. Falou da maneira como o sistema funciona no Brasil e o chamou de um “balcão de negócios”, onde os governantes procuram trazer todos os partidos para apoiá-los e, para isso, tem que aumentar o número de cargos, limitando a capacidade do Estado de investir para produzir.Aí falta dinheiro para saúde, educação, segurança pública, agricultura. “Eu não vejo nenhum pré-candidato à presidência da República combatendo esse sistema”, disse Álvaro Dias, explicando que um estudo internacional indica que um país não deve ter mais do que 23 ministérios e, o Brasil, está com 40 ministérios. “É evidente que é cabide de emprego que se cria a cada passo, para que, nessa barganha, se receba apoio político”.

Com relação a essa desenfreada concessão de cargos para se obter apoio de partidos e, consequentemente, do Congresso, Álvaro Dias julga que se um governo se torna popular, devido às medidas de impacto que adota, ele terá o apoio do Congresso, pois ele, “o Congresso não rema contra a correnteza da opinião pública. Se a opinião pública está a favor do governo, o Congresso também ficará a favor”, concluiu o senador Álvaro Dias.

Álvaro Dias, senador