Notícias Mamborê
   
21/12/15 Seg 23h54
Dengue
Mamborê tem mais de 80 casos confirmados
A Secretaria de Saúde de Mamborê, através do Setor de Endemias, informou hoje (21) os números da dengue no município. Dos 88 casos confirmados, 81 são do patrimônio Guarani. Os outros 7 são da área urbana de Mamborê. Ainda há 40 pessoas aguardando o resultado do exame. Sidneia Zancanaro, do Setor de Endemias, informou que o número de paciente pode ser maior, pelo fato de algumas pessoas apresentarem poucos sintomas ou sintomas mais brandos e não procuraram as Unidades de Saúde do Município.

Números

Notificados: 294

Negativos: 166

Positivos: 88 (7 na cidade e 81 no Guarani e proximidades do patrimônio)

Aguardam resultado do exame: 40


Vanderlei Machado, professor de capoeira,
foi uma das vítimas da dengue,
em Mamborê. Ele já está bem

 

  Cuidados

"Salientamos a necessidade urgente da população colaborar, dedicando alguns minutos por semana para vistoriar seus quintais retirando e eliminando todo lixo que  acumula água (sacolas plásticas, copos, garrafas, copinhos, tampinhas, brinquedos velhos, etc.)", disse Sidneia, acrescentando que havendo pneus, estes devem estar cobertos, as cisternas devem ser vedadas adequadamente, as piscinas deverão ser mantidas limpas e tratadas, os vasos de plantas sem os pratinhos ou com areia até a borda, calhas limpas, etc. É muito importante a colaboração dos proprietários de terrenos baldios, mantendo os mesmos limpos.

"Informamos que serão aplicadas multas conforme Lei municipal nº 022/2013 e com base no Código de Saúde do Paraná, para quem não colaborar e manter criadouros do mosquito Aedes aegypti em imóveis de sua responsabilidade, podendo ainda responder criminalmente por estar colocando em risco a saúde pública", alertou Sidneia Zancanaro.

Denúncias podem ser feitas à ouvidoria da Prefeitura Municipal de Mamborê pelo telefone: 156.   

Zika, dengue e chikungunya: transmissão, sintomas e prevenção

Fonte: Ministério da Saúde (Portal Saúde)
Autora: Vanessa Hoshino Fadanelli

A zika, dengue e chikungunya são doenças virais agudas transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti que causam sintomas parecidos como febre e dores musculares, mas as doenças apresentam gravidades diferentes.

A dengue, que pode ser provada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, dor no fundo dos olhos, falta de ar, moleza, vômitos, sangramento de mucosas, erupções cutâneas. A forma mais grave da doença e caracterizada por hemorragias e pode levar á morte.

Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dores de cabeça, mialgia, erupções cutâneas, conjuntivite e dores nas articulações. Vale ressaltar que o sintoma mais característico desta enfermidade são as fortes dores nas articulações. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves.

Na zika, segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes são caracterizados por febre

 

 


intermitente, dor de cabeça, vômitos, diarréia, edema, mialgia, manchas no corpo e conjuntivite. Apesar dos sintomas serem mais leves do que os sintomas de dengue e chikungunya, a relação do vírus zika com a microcefalia, devido a transmissão entre a mãe e feto e sua possível ligação com a síndrome de Guillain-Barré tem trazido grande preocupação.

A melhor forma de prevenir essas doenças é a eliminação do vetor, ou seja, eliminar o mosquito. Como não existem vacinas ou medicamentos que impeçam a contaminação, é necessário diminuir a quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes. Para isso, é fundamental eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em recipiente com água parada. Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos á chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d’água e piscina, são fundamentais para esse controle. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelente e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. No caso da presença de algum sintoma procurar a unidade mais próxima de saúde para receber as devidas orientações.