O médico veterinário Rafael Alberto Balestrin participou da BeefExpo 2016, realizado no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo, SP, de 14 a 16 de junho.
"Foi um enorme prazer participar de uma feira desse nível tecnológico. Pude acompanhar o que há de mais moderno no universo pecuário, além de construir novas amizades com pessoas de outras localidades. Pude transmitir a nossa realidade e o nosso conhecimento para muitos assim como adquiri e, com certeza, essa troca de informações faz o setor se tornar unido e forte para o futuro próximo'', avaliou Rafael Balestrin. ''Precisamos estar preparados para produzir carne, de qualidade, o quanto antes, pois faltará alimento no mundo'', disse o mamboreense, explicando que esta foi a conclusão de todos os palestrantes do evento.
BeefExpo 2016
A BeefExpo é um evento único e inovador, pois, reúne palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento, relacionamento e festa no mesmo ambiente, além dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a pecuária do futuro. O evento tem a participação dos maiores especialistas da área científica, de mercado, de gestão e de novas tecnologias. Em três dias de evento houve uma verdadeira imersão no setor (Site BeefExpo).
Sobre a participação do mamboreense
Rafael Balestrin participou no evento pois é o responsável técnico da empresa Genética La Aurora, que pertence à multinacional Spraytec. "Este evento foi um dos mais importantes na cadeia da carne e da pecuária do futuro. Participamos de palestras com os mais |
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renomados nomes do Brasil e na América Latina. Toda discussões foram voltadas para um pecuária de precisão. Assim como já ocorre na agricultura, a pecuária necessita atingir esse nível tecnológico", disse o médico veterinário. "Um dado interessante colocado pelo Dr. Pietro Sampaio Baruselli foi que o Brasil representa 14,4% do rebanho mundial enquanto os EUA, 6,1%. Mas com todo esse rebanho, que significa pouco mais de 200 milhões de cabeças, o Brasil obtém a produtividade, por kg/animal/ ano, de 45,8 kg, enquanto os EUA atingem 133,2 kg", explicou Balestrin. "Em outras palavras, temos o maior rebanho comercial do mundo, mas somos os piores produtores. Existe uma luz no fim do túnel, pois temos uma vantagem sobre todos os outros países, temos clima e terreno, o que precisamos é evoluir na genética, manejo, e nutrição", prosseguiu o mamboreense.
O participante também informou que acompanhou uma palestra sobre o processo de maturação chamado de Dry Aged. Apesar de ser uma técnica antiga, envolve um procedimento lento de controle de temperatura e umidade por 30-40 dias. isso faz com que as fibras sejam quebradas por enzimas conferindo maciez e textura amanteigada na carne e o sabor indiscutível.
Rafael Balestrin disse que o estande da Genética La Aurora recebeu a visita de produtores e artistas, como Leo Chaves, da dupla Vitor e Léo. Além de produtores de quase todos os estados do Brasil, passaram pelo estande pecuaristas da Bolívia, México, EUA, Guatemala, Tunísia e Paraguai. |