Hall de entrada
A Associação de Recuperação dos Alcoólicos de Mamborê (Aramam), em parceria com a Prefeitura Municipal e apoio de diversas entidades, associações, igrejas, escolas e comunidade, realizou o 1º Fórum de Prevenção e Combate às Drogas. O evento foi no Centro Cultural Prof. Emília Martins Cruz e no Colégio Estadual João XXIII, nos dias 23 e 24 de junho. A abertura contou com a presença do prefeito de Mamborê, Ricardo Radomski (PSD); vice-presidente da Câmara, Jairo Arruda (PDT); presidente da Aramam, Valdeci Arnaldo Ciconello; secretário municipal de Saúde, Juliano Sehaber Perez; secretária municipal de Educação, Maria Thereza Pereira Murback; representante do Núcleo Regional de Educação (NRE), Vivian Carla Coutinho do Lago Agostinho; diretora do Colégio João XXIII, Gilsamara Tiburcio Krauze; diretora da Escola Rui Barbosa, Sueli Martins Cordeiro Litron; diretora do Colégio São Luiz Gonzaga, Celma Huhryn Gaio; presidente do Conselho de Pastores de Mamborê (Copam), pastor Darly Thomé da Silva; pastor José Carlos Oliveira; padre Valdecir Liss; secretário municipal de Governo, Thiago Antonio Zanini; vereador Fábio da Silva Ferreira (PV); vereador José Aparecido Januário (PPS): vereador José Corchak (PDT); vereador Juvelino da Costa Guerra (PSD); vereador Mauricio Jotta Massano (PMDB); membros do Conselho Tutelar; João Evangelista da Associação de Recuperação dos Alcoólicos de Campo Mourão (Aracampo); presidente do Ara de Tupãssi, Roberto Rezende; e outras lideranças. Na noite de sexta-feira (23), após o presidente da Aramam declarar aberto o 1º Fórum de Prevenção e Combate às Drogas, houve palestra, apresentação musical e testemunho. No sábado (24), aconteceram as discussões em grupos menores, encerrando com a plenária.
Anderson Bittar, coordenador técnico da Comunidade Terapêutica Redenção (CTR) de Campo Mourão, partilhou suas experiências no trabalho com dependentes, o qual ele realiza desde 2009.
Javert Ribas, da Fraternidade O Caminho de Campo Mourão, fez um testemunho de vida, ainda na noite de sábado. O coral Canto e Encanto, da Pastoral da Educação da paróquia de Mamborê, fez duas apresentações, com coordenação da professora Cristina Prevedel Pereira, de Campo Mourão.
O início dos trabalhos, na manhã de sábado (24), foi com música, apresentada por Victor Rocha e Élio Anschau, acompanhados por Marcos Vinicius. Uma delas foi o hino da Aramam, com letra de Ivori Rodrigues da Silva. Ainda, na parte musical, houve apresentação dos Anjos Seresteiros, que é um projeto do Colégio João XXIII, com coordenação do professor Marlus Gomes Pereira.
Discussão
Para as discussões, os participantes foram organizados em 4 grupos temáticos, com seus coordenadores:
1-Discussão sobre a falsa frase "A droga não vicia e não tem efeito colateral". Coordenação: Pastor Darly Thomé da Silva
2-Espaço público, política para os jovens. Coordenação: Vereadores Fábio da Silva Ferreira e José Corchak
3-Espaço e utilização das praças públicas. Coordenação: Pastoral da Educação e pastor José Carlos
4-O papel da família. Coordenação: Psicóloga Lucivani Soares Zanélla |
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Recepção
Plenária
O grupo número 1 focou a discussão no mito "A droga não vicia e não tem efeito colateral". Na plenária, apresentou-se que a bebida alcoólica (droga lícita) e a maconha (droga ilícita) são caminhos para outras drogas de dano maior. Portanto, devem ser combatidas também. A sociedade precisa agir com meios mais eficazes, nas drogas lícitas.
"A gente tem que se integrar mais. Precisamos fazer mais fóruns, mais debates; puxar a sociedade, criar mecanismos, interagir igrejas, escolas e outros", disse o Pr. Darly, coordenador do grupo.
Dentro do tema "Espaço público, política para os jovens", uma das sugestões foi a tentativa de alguma forma de alteração na lei, propiciando facilitar o transporte público de pessoas para participação em eventos esportivos e outros. Criação de eventos, esportivos ou não, para envolver os adolescentes e jovens. Levar propostas surgidas nas discussões para os conselhos existentes no município e para as conferências municipais, que acontecerão em breve.
O grupo sugeriu a criação de um conselho, com a Aramam, para acompanhar os trabalhos. "Um conselho que irá reger e caminhar atrás dessas iniciativas", disse Fábio da Silva Ferreira, coordenador do grupo.
"O povo mamboreense tem que se sentir morador de Mamborê: a minha cidade! Quando se tem este sentimento, eu vou cuidar dela", disse a representante do grupo 3, que teve como tema "Espaço e utilização das praças públicas".
Foram apresentados os nomes das praças do município: Praça Tiradentes, do Guarani; Praça Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, ao lado da rodoviária; Praça João Szesz, no centro; Praça das Flores; e Praça Alvorada do Conjunto Santa Luzia.
A proposta foi de associações, entidades, escolas, etc. se responsabilizarem pelo estímulo à realização de eventos que movimentem as praças, para que sejam locais de circulação de famílias, jovens, adolescentes e crianças. Foi citado o caso da praça do Conjunto Santa Luzia onde pessoas voluntárias já realizam eventos, mobilizando pessoas em torno do esporte.
O grupo 4, com o tema "O papel da família", falou da dificuldade em lidar, principalmente quando há um caso de adolescente fazendo o uso de drogas e a família não aceita encarar esta realidade. Uma das sugestões foi o apadrinhamento, onde famílias melhor estruturadas tentariam contato com famílias em dificuldades.
Houve também a sugestão da reativação do Comitê Intersetorial de Saúde Mental com a parceria da Aramam e outros.
Várias outras ideias foram apresentadas durante a plenária.
Encerramento
Houve o agradecimentos aos participantes e a entrega de certificados. Dalila Negrisoli de Carvalho, secretária da Aramam, enfatizou a importância de se colocar em prática pelo menos parte das sugestões, as quais serão avaliadas na segunda edição do Fórum de Prevenção e Combate às Drogas, no próximo ano. O encerramento foi com um almoço, no salão paroquial da igreja matriz.
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