A Palavra Amiga
Hugo Cezar Messias
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COLUNA PALAVRA AMIGA

     
 

Deus está no comando

 

Caríssimos leitores:  

Coloquemos nossa fé em ação.

    A todo instante recebemos mensagens informando, de que alguém pretende conspirar contra a população brasileira.       

    Não nos apavoremos nem nos deixemos abater. A priori, muito disso vem de intrigas entre partidos políticos criando inverdades para denegrirem uns aos outros. São as insanas competições alimentadas por funesta sede de poder atrelada à ambição de tornarem-se populares ou famosos, e até na pretensão de riquezas ilícitas que já nem tentam ocultar. O bom caráter pouco predomina entre a maioria deles; ressalvemos poucas exceções de verdadeiros homens que ainda amam nosso povo e nosso país. Os maléficos aproveitam-se dos assíduos internautas; estes, por sua vez, na inocência reforçada pelo medo, espalham tais anúncios inchando um pouco mais o que pode ser apenas conjectura. Isso sempre existiu, e nesta época convulsa mais ainda se agrava face da inocência dos desavisados para ganhar prestígio combatendo seus opositores. E mesmo que ajam conspirações em andamento, acreditemos somente que::
"Deus está no comando de tudo".

No Brasil registra-se o maior número de católicos, protestantes, evangélicos, enfim, religiosos de toda ordem. Perguntem a si mesmos: Deus abandonaria este povo tão religioso e benfazejo? Jamais! Muitos perguntarão:
Mas como Ele deixa chegar a este ponto? Gente, no Brasil ainda se é muito feliz apesar de tudo.

                 

  Deus, pelo amor que tem pelos bons e maus, com igualdade, apenas dá corda aos pretensos dominadores para dar-lhes, pelo próprio arbítrio, a chance de acordarem para a realidade e tenham méritos espirituais desistindo de tamanho erro.

Mas, se a rebeldia inconsequente prosseguir, nosso amoroso Pai, que possui infinito amor, interfere na hora certa fazendo o que for necessário, mesmo seja pelos meios mais árduos, a fim de salvar seus filhos de padecimentos imerecidos, daí, haverá segurança, paz e felicidade entre nós.

A história de outras nações conta dos imensos desastres e opressões coletivas, e até holocaustos. Se Deus permitiu, é porque nos justos desígnios sempre há explicações lógicas e justas que ainda não compreendemos, eis que Ele não erra. “Deus não joga dados com o Universo. Ele não conta com probabilidades. Ele é exato” (Einstein).

Caso coisas desse nível aconteçam aqui, não deixemos a fé vacilar sempre afirmando que Deus está no comando. Nada se deve temer. Seremos aprovados na fé, se continuarmos nossos dia a dia nos dedicando com fidelidade às nossas responsabilidades familiares, com o trabalho, com orações, respeito uns com os outros e praticando a caridade. Felizes, enfim seremos, como deve ser todo cristão: sem temores, porque afinal, DEUS ESTÁ NO COMANDO DE TUDO. Ele só acerta...

Pensemos nisso com seriedade. Vale a pena.

 (hcmessias).

 O mundo está acabando

Não é novidade a previsão de que o mundo vai acabar. As culturas milenares ou doutrinas recentes, pregadores de hoje ou profetas do ontem se fizeram arautos do fim do mundo. Alguns previram explosões e convulsões intensas avassalando imensas regiões.

Outros, imaginaram grandes asteróides se chocando com a Terra, convulsionando de tal forma a harmonia do planeta, que a vida humana se tornaria impossível, sendo destruída em sua totalidade.

Alguns fanáticos promoveram suicídios coletivos, antecipando a catástrofe que, imaginavam eles, se daria brevemente.

Não foram poucos aqueles que marcaram data, ano, na exatidão do calendário que se escoava e que teimava em não cumprir a previsão catastrófica.

Poucos, porém, se deram conta de que o mundo há muito tempo vem acabando.

Onde está o mundo onde as mulheres não tinham direitos sociais, eram proibidas de votar, não podiam frequentar a escola?

Esse mundo acabou, resistindo apenas em alguns rincões de ignorância e miséria moral.

Como falar, então, do mundo onde as cartas levavam meses para encontrar seu destino, onde as notícias eram poucas e raras, onde sabia-se de pouco e pouco se difundia?

Esse mundo também acabou, substituído por um mundo melhor, onde a tecnologia nos aproxima, nos beneficia, coloca luzes nos mais distantes lugares do mundo, minimizando as dores e dificuldades.

Analisando assim, é verdade que o mundo está acabando.

 

  Não da maneira violenta e definitiva como imaginavam tantos, nem tampouco de forma irreversível e avassaladora como pregaram outros.

É natural da evolução humana que o mundo vá se acabando, para que outro mundo se construa, na marcha inevitável do progresso e da melhora.

Mesmo a guerra, as grandes catástrofes naturais, os desastres são previstos nas leis de Deus para que o progresso ganhe marcha e a melhora se instale para todos.

Nesses dias de transição que ora passamos, é urgente que o mundo também se acabe.

Mas esse mundo que deve ser extinto é o mundo da violência que palpita dentro de nós.

Temos que ajudar a dar fim ao mundo de injustiça que, muitas vezes, permitimos que se dê sob os nossos olhos.

Devemos colaborar para o fim de um mundo de iniquidades, de desigualdades, de fome e miséria que ainda se estende por tanta parte e para tantos.

É verdadeiramente urgente que esse mundo todo se acabe. E que um novo mundo se inicie em nossa intimidade e, aos poucos, possamos colaborar para que nosso planeta ganhe outras paisagens e outros valores.

Só assim dia virá em que olharemos para esses dias que ora se passam e teremos a certeza de que o mundo acabou. E que no lugar dele, um mundo de paz, harmonia e justiça se instaurou, para nunca mais acabar.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 21.03.2012.

 

 

 The world is ending

It is not new the prediction that the world will end. The ancient cultures or recent doctrines, preachers of today or prophets of yesterday made heralds about the end of the world.

Some have predicted explosions and intense convulsions destroying immense regions.

Others, imagined large asteroids shocking with Earth, destroying the harmony of the planet in a way that, human life would become impossible, being totally vanished.

Some fanatic people have promoted collective suicide, anticipating the disaster which, they imagined, would be coming soon.

They were not a few the ones, who have set day, year, in the accuracy of the calendar that refused to accomplish the catastrophic forecasting.

Few, however, realized that the world has long been ending.

Where is the world where women had no social rights, they were forbidden of voting, could not go to school?

This world has ended, resisting only in some corners of ignorance and moral misery.

How to speak, then, of the world where letters would take months to reach their destination, where the news were few and rare, where everyone knew little and little was spread?

This world has also ended, being replaced by a better world, where technology gets us closer, benefits us, puts lights in the most distant places of the world, minimizing the pain and difficulties.
Analyzing like this, it is true that the world is ending. Not in

 

the violent and definitive way as so many had imagined, not either irreversibly and overwhelming as other preached.

It is natural for human evolution that the world goes ending, so that another world is built, in the inevitable march of progress and improvement.

Even the war, the major natural catastrophe, the disasters are predicted in the laws of God so that the progress earns gait and the improvement happens for all.

In these days of transition we have been through, it is urgent that the world ends too.

But this world which must be extinguished is the world of violence that beats inside of us.

We have to help giving and end to the world of injustice, that many times, we have allowed happening under our eyes.

We must work together to the end of a world of iniquity, of inequality, hunger and misery that still extends by so many places and to so many people.

It is truly urgent that this whole world ends. And that a new world begins in our intimacy and, little by little, we can work together to make our planet earn other landscapes and other values.

Only this way it will come the day when we will look back these days that pass now and we will have the certainty that the world ended. And that in its place, a world of peace, harmony and justice is installed, for never-ending.

 

Spiritist Moment Team

 

 

CONVERSÃO


A terminologia “conversão” sempre foi mal compreendida, pois que praticamente os homens só a usam quando se trata de religião, de alma; de mal e de bem; de mau e de bom---fulano foi convertido—Nesse sentido, então, seria melhor  usar “inversão”.

Converter é transformar uma coisa ou pessoa em outra coisa; é, portanto, abrangente; generalizado, por que o fenômeno não ocorre apenas com pessoas e religiões, mas também com coisas desprovidas de alma, de vida.

Todos somos obras da Criação. Para Deus somos iguais.  Jesus usava o termo “semelhantes” sem separar homens de mulheres ou maus de bons. Começa que espírito não tem sexo; é assexuado. Além disso, nem todos os homens são bons e nem todos são maus. Deus não deixa de ser bom a um filho que é mau; Ele ama a todos com igualdade. Então, converter quem? no que? Falar em conversão é discriminar. Discriminação choca-se com a Lei do Amor.

Um achando-se melhor que outro diz: converti fulano de


tal...!
Isto serve a qualquer pessoa como serve a um dirigente religioso que, se for vaidoso e orgulhoso, põe-se acima daquele que ele diz que converteu. Há muitos chamados convertidos, ou a serem convertidos, que têm almas bem mais luminosas que o seu pastor, padre, etc.

O homem é medido por Deus por suas boas obras; pelo seu coração, por sua moral, e não pelos títulos nóbeis, ou pelo dinheiro, bens ou posição social que possui.

Um homem comum converte seu pastor por meio de  exemplos de caridade e amor que pratica. O outro nem sempre.  É, minha gente, parece mesmo que Jesus foi compreendido por muito poucos. Por isso a humanidade está em desespero e medo do chamado e apavorante “fim do mundo”. Realmente estamos na era apocalíptica. Vemos seus sinais todos os dias. Pela justiça divina o mundo não acabará, mas restará pouco trigo diante de tanto joio. Essa separação será árdua. Oremos e nos reformemos moralmente. Deus já iniciou a escolha do seu trigo.

 

 

   

POBRES DE ESPÍRITO

 

São Mateus discípulo de Jesus, escreveu esta máxima, ou seja, esta frase, que dEle ouviu e está no cap. V. v. 3=

             “Bem aventurados os pobres de espírito”

Muitas pessoas lêem isto na Bíblia e não entendem como Jesus diria que só entrarão no Céu os pobres de espírito? Observemos que Cristo não disse que os de espírito pobre entrarão no Céu, mas sim os POBRES DE ESPÍRITO.

Aí se encaixa a afirmação de que nem todo sábio tem sabedoria, ou seja, é comum os muito inteligentes não possuírem sabedoria enquanto que a sabedoria é encontrada em quase todos dos simples, pobres e humildes.

No tempo que Jesus disse isso, e também ainda hoje, muitos dos que têm estudos e se consideram sábios, estes acham-se maiorais e superiores aos simples. Claro que existem também sábios simples, humildes e bondosos que merecem ser bem aventurados. E, pior que isso, os orgulhosos não acreditam no mundo invisível e que exista inteligência no mundo invisível, portanto, não admitem a existência de alguém invisível que seja inteligente. Isso é o mesmo que não admitir a existência de Deus. O orgulho deles é tão grande que seus espíritos são cegos. Só crêem naquilo que seus olhos carnais vêem e no palpável. Mas, após morrerem surpreendem-se e arrependem-se.

Os sábios da época antiga viam como pobres aqueles que acreditavam na existência do mundo espiritual e que, por isso, os sábios percebiam que os pobres possuíam espírito e por esse motivo os denominavam de POBRES DE ESPÍRITO. Daí a causa de o Mestre ter se referido a eles como os “pobres de espírito”.  E afirmou que, por isso, são bem aventurados para chamar a atenção dos sábios orgulhosos. Para que entendam que há diferença entre sapiência e sabedoria; que os pobres incultos não têm a inteligência deles, mas têm sabedoria por crer em Deus e reconhecer a Sua grandeza.

 

Na verdade não existe ateu no sentido puro da palavra; o que há é um doentio orgulho.

Jesus, como exemplo, comparou-nos às crianças dizendo para sermos sem maldades, puros, inocentes, simples e humildes como as crianças.

Também ensinou que humilde e simples é aquele que espera os demais convidados se sentarem à mesa ficando ele por último.

Igualmente afirmou que os que aqui na Terra são os primeiros, no Céu serão os últimos.

O simples gesto de permitir-mos que alguém entre primeiro que nós por uma porta é característica de humildade.

Humilde é, ainda, aquele que mais ouve do que fala; é outro sinal de cumpridor dos ensinamentos do Mestre.

O bom cristão ouve com carinho e paciência a pregação ou opinião de alguém cujas interpretações são diferentes ou contrárias sem conflitos ou discussões.

Não esqueçamos que “Os ensinamentos levam, mas os exemplos arrastam”!

   Em S. Mateus XI, 25, Jesus agradece o Pai por revelar essas coisas aos simples e humildes e não aos doutores e prudentes. Usou o termo prudente aos orgulhosos, como assim dizer: “Aqueles que têm um pé atrás”; ter prudência e não tentar crer na inteligência de alguém muito mais sábio que eles, eis que se colocam de igual para igual com Deus.

Na balança divina todos os homens são iguais e diferenciam-se apenas pelas virtudes.

 

 

 

A ÚLTIMA HORA

 

Amigos!

A nova era está chegando.

Haverão dores e ranger de dentes dos profanos; dos maus; dos corruptos dominadores do mundo; dos que se dizem cristãos mas agem ao contrário, usam o nome de Jesus para o próprio enriquecimento ou enriquecimento de instituição religiosa; dos pedófilos e também dos que, tendo o conhecimento, abandonaram a seara do Senhor...!

Deus, infinitamente bom e misericordioso, prepara consoladores da última hora, mas há muitos chamados que não ouvem; estes não estarão entre os escolhidos...

Os que pensam ser grandes e poderosos enganam a si próprios. Precisarão dos humildes e simples, mas grandes em espírito que, por amor, confortarão os desesperados.

Os últimos serão os primeiros!

Os primeiros serão os últimos!

Os pequenos na Terra são grandes no Céu.

Por meio de três revelações tivemos oportunidade de nos elevar a Deus: Mosaísmo, Cristianismo e Espiritismo (Kardec, Chico Xavier, etc).

Os homens transformaram a segunda em dogmas materialistas, por isso Deus enviou a terceira para devolver o Cristianismo original fundado por Jesus. O objetivo principal é purificar o espírito pela caridade pura.

 

 

 

Deus confia Sua causa aos trabalhadores que atuam nos moldes do Cristo (Eu te reconhecerei por tuas obras, disse o Mestre).

Já se ouve o retinir dos sinos do apocalipse. São ruídos da tempestade que vai arrebatar o velho mundo e jogar no abismo do nada o conjunto das barbáries terrenas; os atos mais pecaminosos.

Bendigam o Senhor, os que têm fé na Sua soberana justiça.

Somos, ou deveremos ser, novos apóstolos da terceira revelação pelas vozes dos santos, chamados de bons espíritos.

Preguemos sem temor o dogma das vidas sucessivas para dar esperança aos que se sentirão perdidos. Felizes os que bem suportaram as provas terrestres.

Não nos assustemos com as línguas de fogo sobre nossas cabeças. Sejamos os verdadeiros adeptos de Deus seguindo os preceitos do Cristo---; os escolhidos de Deus para as funções finais --- “ide e pregai a palavra de Deus---“

Os eleitos deverão renunciar regalias, hábitos, ocupações fúteis, pois, com eles estará o Espírito Santo.

Ó homens de boa fé, lançai-vos em cruzada contra as injustiças. Destruam esse bezerro de ouro que domina o mundo. Ide, Deus vos guia.

EU PASSARINHO

 

O sábio escritor Mário Quintana, de saudosa memória, disse e escreveu isto:

“Todos esses que aí estão, atravancando meu caminho, eles passarão; eu passarinho!“

Analisando cautelosamente, entendemosque o inteligente autor deu-nos uma lição de humildade. Ao falar “passarão” referiu-se aos que tentavam atrapalhar sua caminhada cultural, talvez por ciúmes ou inveja da sua elogiável literatura. A palavra “passarão” tem dois sentidos: é um grande pássaro; é substantivo, e ao mesmo tempo é o verbo “passar” conjugado no futuro. Quis dizer que, como tudo nesta vida passa, eles também passarão e talvez não mais sejam lembrados.

Quintana, colocando-se em modesta posição, deu exemplo de superioridade. Humildemente denominou-se “passarinho”. Deve ter pensado: meus opositores tocam trombetas, mas

 

eles passarão; todos passaremos, mas não passarão os efeitos das nossas atitudes!

A humildade supera o orgulho e a vaidade; é própria dos que verdadeiramente são nobres de espírito. Quem se põe em último lugar, certamente um dia estará em primeiro. Isto é semelhante à célebre frase: “Enquanto os cães ladram a caravana passa!”

Os fortes e orgulhosos da Terra chegam ao céu exigindo e dando ordens, mas surpreendem-se ao perceber que são inferiores aos pequenos daqui; os pobres, aflitos, famintos e sedentos de justiça lá são grandes.

Aqueles que aqui são simples e fazem o bem desinteressadamente; que se dobram diante da grandeza de Deus e não se colocam acima dos outros homens, são batizados na religião de Jesus: o Amor.

 

 

BEM AVENTURADOS OS AFLITOS

 

São muitas as causas das aflições neste mundo onde nem o rico nem o pobre são felizes. Todo ficam doentes; todos perdem entes amados; sofrem decepções. Enfim, neste mundo ninguém é completamente feliz. Mas não será eternamente assim. Em longínquo futuro não mais haverá aflições na Terra, mas para isso, antes, muitos encarnados e desencarnados serão expurgados daqui. Aliás, vários já estão sendo substituídos.

No cap. V. vv. 4, 6 e 10 S. Mateus escreveu:

Bem aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.

Quis Jesus dizer que, os que choram o fazem porque aceitam humildemente suas dores e aflições, sem queixas nem revoltas e não culpam Deus mas  a si mesmos por seus erros praticados antes ou agora.

 

 

 

Igualmente sofrem, em silêncio, os fracos sem defesa, porque são injustiçados pelos fortes, mas no céu a justiça será feita.

Os perseguidos pela justiça são que se colocam à frente, tal escudo protegendo os injustiçados. Estes são maltratados pelos fortes por meio da justiça da Terra (entre aspas) por defender os indefesos. O reino dos céus é para eles.    

S. Lucas cap. VI. vv. 20 e 21 registra:

Vós sois bem-aventurados, vós que sois pobres, porque o reino dos céus é para vós. Vós sois bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados. Vós sois felizes, vós que agora chorais, porque rireis (na vida futura-- em espírito--).

Jesus vê os que sofrem, mas que acreditam na vida futura/ na continuidade da vida onde não mais terão aflições porque já pagaram suas dívidas. Serão felizes e rirão ao invés de chorar, porque não revidar o mal com o mal. Essa promessa de Jesus é só para os sofredores que crêem na vida futura onde serão recompensados por possuírem fé na justiça divina.

 

 

A  INCREDULIDADE

(extraído de"A verdade é relativa, parte pg  52 de hcmessias)

 

Pensamentos se transportam às esferas brilhantes do cosmo de respeitável supremacia. Quem escreve amando, ama o que escreve, especialmente quando se trata de conteúdo saudável; útil a alguém; vivenciando um prazer incomensurável cuja compreensão é alcançada por aquele é sensível a essa realidade. É virtude laborar na escrita; é trabalho e simultâneo lazer indizível, quase inexplicável. Quem melhor aproveita o produto é o próprio que o produz; é um simultâneo e repetitivo dar e receber; passa a conhecer-se, julgar-se, avaliar-se e aperfeiçoar-se.  As regras de conduta do "dever-ser", ditadas a outrem, servem a todos. Evidentemente, quem as dita ou divulga está incluído entre os demais. É comum o próprio pregador estar sujeito a correções; é humano, passível de fraquezas na intensidade dos demais seres humanos; talvez dele se exija maiores sacrifícios a manter a moral ilibada; exemplar merecedor de explanar tema moralizador; estar entre as exceções e conduzir outros à virtude por meio da palavra sentida. Esse sentir é próprio de quem é cônscio da própria imperfeição; carente de se reabilitar. Mas, de que forma? Por meio de transformações profundas, auto inquirindo-se. Imperfeito é aquilo que ainda está por terminar, é algo incompleto. Deve-se subtrair de si mórbidas e malsadias tendências, contrárias a uma ordem social, cujos exemplos subvertem pessoas. Insensíveis, cépticos, leigos e materialistas só compreendem se forem desprendidos. Inenarráveis são as sensações na concentração, no desprendimento de outros interesses.

 

Ao se reportar ao corpo físico, quem labora na escrita  saudável saboreia a sensação antigravitacional, sutileza que embevece o idealizador que as realiza com primor; acrescenta sabor na construção literária. Assim é, por certo, o músico, o artista plástico, o escultor, etc..

Partidários do cepticismo (incrédulos): escusem, se possível, mas os crentes voltados à criativa, positiva e beneficente literatura manifestam-lhes lástimas.

Um incrédulo perturba pessoas do seu convívio inseminando negativismo; ofende a Deus; fere a lei da natureza; afronta a maioria das pessoas, adoece.  Incredulidade atrai infelicidade, insegurança, apego ao materialismo. Pior ainda é descrer do que é óbvio; é fazer descaso à Criação, é desprimor espiritual; ausência de afabilidade. É, a Incredulidade insegurança, o que significa ausência de fé espiritual; é não confiar em si próprio; é não dar crédito a ninguém.

Fé é um pensamento. O homem é o que ele pensa; pensa o que quer; atrai o que quiser, felicidade ou infortúnios. É afirmação do respeitado doutor Joseph Murphi, na fantástica obra O Poder do Subconsciente. Na credulidade o homem cura-se de enfermidades suprimindo disfunções psíquicas e somáticas; resolve questões materiais, etc.

 

 

CONTRADIÇÕES - I

(Extraído do livro A verdade é Relativa, p. 48, de hcmessias)

 

Não se deve julgar ninguém, no entanto a verdade deve ser dita doa a quem doer. Gravíssima é a situação dos simuladores que percebem não ser verdade o que pregam, mas continuam errando. Pergunto: ao chegarem ao outro lado da vida, que dirão aos seus seguidores que irão lhes cobrar o que prometeram e não podem pagar, por tratar-se de mentiras? Um dos motivos que os levam a mascarar a verdade pode ser o temor da evasão dos seguidores para outras instituições. Se perderem--nos perdem também a concorrência entre religiões.  Absurdo, pois, a religião de Jesus não tinha nome.  Esta é mais uma traição ao bom senso da fé alheia e dos ensinamentos superiores. Jesus disse que “toda árvore que meu Pai não plantou será arrancada.”

É doloroso ao Mestre e aos prudentes afirmar:  o fato acima  se repete diariamente!

 Alguns equivocados buscam conhecimentos, especialmente de si próprios; suprimem das suas e de outras vidas, a idéia de debitar ao chamado “mistério” aquilo que não compreendem, ou que “ não lhes convêm dizer...”

 

 

 

Se os de boa vontade agissem corretamente, estariam praticando incisão nos olhos do Espírito; extirpariam doenças instaladas por errôneo arbítrio, por teimosia, por orgulho e/ou por vaidade. São fatos contraditórios às palavras do Mestre; inaceitáveis. Estes, amadurecendo, trocam algemas do temor, da limitação, pelo feliz saltitar no campo da liberdade que se abre para as opções, pois, a verdade é consagrada libertadora, e, hoje ou amanhã, todos atingirão níveis superiores. Daí entenderão o significado da verdade libertadora a que Jesus se referiu.

Da mesma forma liberar-se-iam dos ensandecidos dogmas não ditados por Jesus; mera criação humana. Basta que se trate de criação do homem  para se concluir a sua imperfeição.: homens crêem em homens. Cegos guiando cegos; caem todos no abismo.

Os enganados por  conclusões erradas, face os controvertidos ensinamentos, mas que mesmo assim, posteriormente, alcançam o entendimento correto, acabam por eliminar os sofismas.  

(cont. em próxima publicação)

 

A VIDA FUTURA - III

 

ATUALMENTE, após o desenvolvimento de dois mil anos da inteligência humana ainda não é fácil de fazer-se entender sobre este assunto, mais difícil ainda para um povo que aqui viveu há dois mil anos. As inteligências daquela época não eram avançadas assim como os idiomas não tinham palavras que encaixassem na explicação de algo que, além de complexo, desconhecemos.

UMA RAINHA FRANCESA, em 1863, emitiu uma mensagem ao Evangelho de Kardec onde explana a sua indignação quando passou para o mundo espiritual. Achava que no céu seria tratada como era na Terra na condição de alteza; de majestade.

ELA se surpreendeu profundamente ao ver gente da plebe, pessoas comuns, que aqui eram pobres miseráveis e simples serem recebidos e tratados com deferência muito maior que ela. Percebeu que sua autoridade de rainha, que tinha na Terra, não significa nada no Céu. Foi tratada  

 

 

como qualquer pessoa comum e que sua coroa, lá, nada vale. Passou a compreender, então, que os pobres; os humildes deste planeta, assim como os bondosos, justos, trabalhadores e corretos encontravam-se muito acima dela; eles é que se tornam nobres naquele mundo novo. 

 A Doutrina da Terceira Revelação veio rasgar a venda que impedia os homens de verem a profundidade do infinito que nos propicia a VIDA FUTURA, o que a ciência já nos têm provado, onde é a verdadeira morada de todos nós, após a prisão do espírito num corpo que, ao tempo de Deus, dura apenas poucos instantes para a lapidação do “eu ” eterno que vive em cada um: O ESPÍRITO, que aqui tem o nome de alma.

Por isso Cristo quis dizer: “SIM! SOU SEU REI”, mas não neste mundo, todavia o serei aqui também, no futuro, quando meu nome e meus ensinamentos atingirem todas as nações. Ou, todas elas me aceitarem, unirem-se se tornando uma só e constatem onde está a VERDADE, a qual só será reconhecida havendo AMOR e união dos povos.


A VIDA FUTURA - II

 

Quando Pilatos perguntou a Jesus se Ele é Rei, o Mestre respondeu-lhe:

“TU O DISSESTE, SOU REI, mas tenho dito o que é verdade: “meu reino não é desde mundo”. No entanto, Pilatos e aqueles que na verdade eram a maioria, não tinham ouvidos de ouvir, não entendiam/ não sabiam que havia outro mundo, ou seja, o Mundo Espiritual onde Jesus se considerava Rei.  Por isso, Pilatos e a maioria dos ignorantes, continuaram a entender que Jesus seria Rei em Israel/ seria Rei do mundo numa época em que, além de tudo, Roma queria dominar a humanidade.  

NO ENTANTO, Jesus chegou a dizer: “

“Não nasci neste mundo a não ser para prepará-los para a vida futura, ou seja, para após a morte do corpo, já que todos possuem espírito, e que o espírito não morre, e que ao morrer a carne nada se leva da matéria para a vida futura.”

TANTO QUE MAIS TARDE, nas Suas pregações, ensinou a pluralidade dos mundos onde há planetas mais evoluídos para o deleite dos merecedores por serem bons espíritos.

Poderia considerar que havia, sem dúvida, uma realeza terrena de Jesus, mas somente enquanto Ele estava por aqui trazendo a boa nova para informar que a vida continua depois da morte.

Faltou atenção daquele povo, eis que profecias antigas vinham anunciando que um dia viria um salvador, enviado por Deus, portando grandes poderes, mas quem ouviu não compreendeu que tipo de homem seria esse e de que forma atingiria Seus objetivos. Achavam que rei só nasce em berço milionário e não um pobretão numa manjedoura;

 

 

 

filho de um miserável carpinteiro, porém poderoso.

UMA PARTE DOS JUDEUS acreditava sim, na existência de anjos achando-os privilegiados da criação, mas não acreditavam que homens da terra poderiam, na VIDA FUTURA, tornar-se anjos e partilhar da felicidade deles.

Segundo eles, a obediência às leis de Deus era recompensada com bens terrenos e com as vitórias sobre seus inimigos.

FALANDO NA REALEZA DE JESUS, como dito acima, pode-se dizer que na Terra também Ele poderia ser chamado de Rei, pois nem sempre esse título implica um poder político temporal de que os reis da Terra possuíam. Hoje Ele é realmente nosso Rei.

QUANDO FALAMOS “TEMPORAL” estamos nos referindo à Terra, eis que em planetas densos como o nosso, os seus habitantes sofrem a ação do tempo e do espaço. Na vida espiritual não existe tempo nem espaço; tudo se concentra no mesmo ponto onde tudo é presente; não há passado---; não há futuro---; não há distância entre um lugar e outro porque os espíritos, desde os mais ou menos evoluídos se transportam pelo pensamento. A vida fora da matéria é a própria VIDA FUTURA---!

EVIDENTEMENTE Deus compreende que a luta dos homens nos empreendimentos terrenos são necessários, pois que a lei do progresso é Lei da Natureza. O que Ele não quer é que se dê maior importância a isso do que a VIDA FUTURA, de resto, tudo aqui virá pó.

DEUS NÃO CONDENA os gozos terrenos; não condena o uso das coisas materiais prazerosas, o que Ele condena são os abusos, os exageros, e que não se dê preferência e maior valor a eles do que à VIDA FUTURA.

A VIDA FUTURA - I

 

Os reis e autoridades da época passaram a temer Jesus por terem recebido notícias sobre os invencíveis poderes que tinha e dos grandes feitos que Ele realizava. No seu entendimento, o Mestre era um temido revolucionário com incalculável força de domínio, do povo e do mundo não percebendo que Ele pregava o desprendimento da matéria e das riquezas, as quais eram o mais valoroso bem de todo o povo judeu. Poder e domínio material imperavam na alma daquela população. Suas instituições religiosas tinham esse objetivo, mas pouco possuíam de interesse na espiritualidade porque ignoravam a existência de uma vida futura (após a morte). Desconheciam o céu; o paraíso; a eternidade do espírito e igualmente a existência de outros mundos.

 

AS INFORMAÇÕES sobre os poderes do Mestre chegaram até os poderosos por intriga dos sacerdotes que também O temiam pelos mesmos motivos.

ENTRE TODOS OS poderosos haviam também os juízes, e todos esses souberam  que o Mestre teria dito que era REI. Isso se espalhou venenosamente aumentando os temores dos ricos de bens e de poderes. Temiam perder tudo por causa da força e dos argumentos da elevada moral do Messias, já que este fazia coisas que ninguém, na Terra, tinha poderes de fazer; para eles eram coisas “miraculosas”; milagrosas como se diz ----!

HAVIA, AINDA, o sinédrio; era uma espécie de conselho chamado de suprema corte que operava em Israel. Composta de 71 membros era influenciada pelo poder

 

político e pelos sacerdotes. Estes também ignoravam a vida futura que Jesus pregava.

CAIFÁS, chefe dos sacerdotes, juntamente com essa corte, da qual também participava, vendo que Jesus convencia parte das gentes, começaram a incitar o povo contra Ele para desmoralizá-Lo no intento de enfraquecê-Lo perante os que O ouviam e para tentar silenciá-Lo. Mas longe estavam de imaginar contra quem estavam lutando.

O IMPERADOR era Herodes Antipas; Pilatos era seu representante em Israel, um tipo de prefeito e tinha poderes de decisões delegadas pelo Rei.

TENDO PERCEBIDO que jamais conseguiriam calar Jesus, essas autoridades alimentaram a incitação do povo contra Ele para destruí-Lo com o apoio da populaça. Usaram argumentos covardes de formas a que o povo pensasse que o domínio de Jesus, já que se dizia um homem de Deus, faria com que perdessem os bens terrenos---poder e riquezas---!

PARA OS JUDEUS, na época, o que lhes valia era possuir os bens da terra, já que por serem muito ignorantes nada sabiam da continuidade da vida pós-morte, ou seja, não entendiam o que significava a VIDA FUTURA, onde há os verdadeiros e valorosos bens que gozariam para a eternidade, caso fossem desapegados da matéria e agissem com benevolência e paz de uns com os outros.

JESUS, PERCEBENDO que os judeus não tinham alcance de compreensão, não insistiu e nem detalhou o significado de VIDA FUTURA. Indagado por Pilatos, Jesus disse: “Sim, sou REI, mas não deste mundo. (continua...)

 

 

OS MILAGRES NO SENTIDO TEOLÓGICO - 1

 

Na sua origem, a palavra milagre significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente.

Na acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outras, a significação primitiva. De geral, que era, se tornou  somente de uso particular de fatos. No entender das massas, o milagre implica a idéia de um fato extranatural; fora do comum no sentido teológico. Na verdade é uma derrogação das leis da natureza, por meio da qual Deus manifesta o Seu poder. Tal, com efeito, é a acepção vulgar que se tornou o sentido próprio, de modo que só por comparação e por metáfora, a palavra se aplica às circunstâncias ordinárias da vida, isto é: coisas comuns!

 

 

 

Um dos caracteres do milagre propriamente dito é parecer algo inexplicável. Por isso mesmo que se realiza, tirando-se, erroneamente, fora das leis da natureza. É tão comum essa  idéia que se lhe associa que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não é um milagre, por muito espantoso que seja. A igreja dá valor aos milagres por entender que eles têm origem sobrenatural achando, portanto, serem impossíveis de explicação. Ela se firmou tão bem sobre esse ponto, que o assimilarem-se os milagres aos fenômenos da natureza, constitui para ela uma heresia, um atentado contra a fé. Tanto assim, que excomungou e até queimou muita gente inocente, só por não ter querido crer em certos milagres.

A EXISTÊNCIA DE DEUS - VIII

 

Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana; é único, eterno, imutável. Imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso.

Tal o eixo sobre que repousa o edifício universal. Esse o farol cujos raios se estendem pelo Universo inteiro, única luz capaz de guiar o homem na pesquisa da verdade. Orientando-se por essa luz, ele nunca se transviará. Se, portanto, o homem há errado tantas vezes, é unicamente por não ter seguido o roteiro que lhe estava indicado.

Tal também o critério infalível de todas as doutrinas

 

filosóficas e religiosas. Para apreciá-las dispõe o homem de uma medida rigorosamente exata  nos atributos de Deus e pode  afirmar a si mesmo que toda teoria, todo princípio, todo dogma, toda crença, toda prática que estiver em contradição com um só que seja desses atributos, que tenda não tanto a anulá-lo, mas, mas simplesmente a diminuí-lo, não pode estar com a verdade.

Em filosofia, em psicologia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que não se afaste nem um til das qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum esteja em oposição àquelas qualidades; aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem.

 

EXISTÊNCIA DE DEUS - IV

 

Deus é a suprema e soberana inteligência.

A inteligência do homem é limitada, pois que não pode fazer nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante até ao infinito.

Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, o nada é coisa alguma; o nada não produz nada. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior, e, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou fim,

poderíamos conceber uma entidade existente antes dEle e capaz de sobreviver a Ele, e assim por diante, ao infinito.

Deus é imutável. Se estivesse sujeito a mudanças nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo. No entanto, a Lei da Natureza é perfeita.

Temos que acreditar na existência de Deus pelos efeitos, ou seja, pelas coisas que estão diante dos nossos olhos; coisas que homem algum saberia fazer.

Considerando toda esta exposição, o bom senso nos diz, que se forçarmos nossa mente tentando definir Deus, por certo seremos levados à loucura.

 

 

EXISTÊNCIA DE DEUS - II

   

Em toda parte se reconhece a presença do homem pelas suas obras. A presença do homem antediluviano (antes do dilúvio) não se provaria unicamente por meio dos fósseis humanos. Provou-a, também, e com muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época de objetos trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a presença. Pela grosseria ou perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de adiantamento dos que o executaram. Se, pois, achando-vos numa região habitada exclusivamente por selvagens descobrirdes uma estátua digna de um verdadeiro artista não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os selvagens, ela é obra de uma inteligência superior a destes.

 

Pela obra se conhece o artífice. 

Assim é, também, nas nossas ações; uma boa fruta só pode ter sido produzida por boa árvore.

Por vezes ouvimos alguém falar algo negativo de outra pessoa. É normal, pois ninguém é perfeito, todavia verificamos e vemos que essa pessoa produz muitas coisas boas em benefício dos seus semelhantes, então estamos falando de uma boa pessoa; que tem mais virtudes que defeitos. É preciso que sejamos justos, pois, todos seremos julgados.

 

 

EXISTÊNCIA DE DEUS - I

 

Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.

Constitui princípio elementar que pelo seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo que ela se conserve oculta.

Se, fendendo os ares um pássaro é ferido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.

Outro princípio, igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo o efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.

 

 

 

Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso.

Se tudo existe com tanta perfeição, do que o homem é incapaz de fazer, é lógico que alguém de suprema inteligência o fez Esse alguém só pode ser Deus.

A CONSCIÊNCIA

 

Na história de todos os povos, observa-se a tendência religiosa da humanidade; é que em toda a personalidade existe uma fagulha divina --- a consciência que se fixa em cada espírito a grandeza e a sublimidade de sua origem; no embrião, a princípio rude nas suas menores manifestações, a consciência se vai despindo dos véus de imperfeições e bruteza que a rodeiam, debaixo da influência de muitas experiências do seu ciclo evolutivo em diferentes círculos de existência, até que atinja a plenitude do aperfeiçoamento psíquico e o conhecimento integral do seu próprio “eu” que, então, se unirá ao centro criador do Universo, no qual se

 

encontram todas as causas reunidas, e de onde irradiará o seu poema eterno de sabedoria e de amor. Conserva sempre a sua individualidade.

É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da criação. (Embora Deus seja incriado, os espíritos dos homens, seus filhos, após criados por Deus passam a ser eternos).

 

 

A IDÉIA DE DEUS

 

Desde o início da civilização a idéia da imortalidade se faz presente no sentimento do homem. Todas as concepções religiosas sempre estiveram latentes desde a mais remota antiguidade, se bem que embrionárias e grosseiras em suas exteriorizações, isso nos atestam.

Entre as raças bárbaras reinavam as idéias terroristas de um Deus, cuja cólera destruidora se abrandaria à custa dos sacrifícios humanos e dos holocaustos de sangue, e, por toda a parte, onde os homens primitivos deixaram os vestígios de sua passagem, vê-se o sinal de uma divindade, cuja providência e sabedoria as criaturas entregavam confiadamente os seus destinos.

 

 

 

Com o aperfeiçoamento da inteligência, e o aumento  de suas sensibilidades, com o tempo os homens passaram a entender que Deus é um verdadeiro Pai, infinitamente bom e perfeito em todas as Suas  atribuições.

Enquanto Deus só acerta, os homens persistem nos erros, mas pagam na mesma medida das causas que dão. Colhem o que plantam, mas mesmo assim Deus sempre os ajuda.

A IDÉIA DA IMORTALIDADE

 

Inutilmente os chefes e líderes do ateísmo propagarão suas amargas teorias, cujo objetivo é o aniquilamento da idéia da imortalidade entre os homens; em vão o ensinamento de novos sistemas de educação, dentro das inovações dos códigos políticos tentará sufocá-la, porque todas as criaturas nascem na Terra com ela gravada nos corações, inclusive os pretensos incrédulos, cuja mentalidade não conseguindo solucionar os problemas complexos da vida, se revolta, imprecando contra a sabedoria suprema, como se os seus gritos blasfematórios pudessem obscurecer a luz do amor divino, estacando os sublimes mananciais da vida. Pode a política impedir a sua manifestação antepondo-lhe forças

 

coercitivas: a idéia da imortalidade viverá sempre nas almas como a aspiração latente do Belo e do Perfeito.

Acima do poder temporal dos governantes e da moral duvidosa dos pregadores das religiões, ela continuará dulcificando os corações e exaltando as esperanças porque significa em si mesma o luminoso patrimônio da alma encarnada, como recordação perene da sua vida no além, simbolizando o laço indestrutível que une a existência terrena à vida eterna, vislumbrada, assim, pela sua memória temporariamente amortecida.

 

 

NECESSIDADE DO SACRIFÍCIO

 

Fora da carne, compreende-se a excelência da abnegação e o sacrifício a bem de outros.

A maioria das nossas obras pessoais são como bolhas de água sabonada que se dispersam nos ares. Porque, visando ao bem-estar e ao repouso do ”eu” tem como base o egoísmo que atrofia a nossa evolução. Aliás, o egoísmo é a raiz de todos os outros males da alma. Quem pensa só em si é visto como tolo e não percebe. Não tentemos enganar a nós mesmos pensando que estamos salvos por somente cumprirmos dogmas religiosos. Quase toda ação religiosa é perdida para as pessoas que só pensam em si. A grande prova que damos a Deus é com relação ao nosso próximo ajudando-o, não julgando, não criticando.

 Toda a felicidade do espírito provém da felicidade que deu aos outros. Todos os seus bens são oriundos do bem que espalhou desinteressadamente.

 

 

 

Compreendendo essas verdades, muitas vezes após as transformações da morte, não as assimilamos tardiamente, porque, de posse das realidades próximas do Absoluto, concatenamos as nossas necessidades, laborando ativamente na obra excelsa do bem comum e do progresso geral, encontrando, assim, forças novas que nos habilitam a merecido êxito em novas existências de abnegação que nos levarão às esferas felizes do universo.

Venturosos são os raros espíritos que sentem a excelsitude dessas verdades na vida corporal. Sacrificando-se em benefício dos semelhantes experimentam, mesmo sob a cruz das dores, a suave emoção das aventuras celestes que os aguardam nos planos aperfeiçoados do infinito.

Os preceitos do Cristo sempre nos disseram isso. Nada disto deveria ser novidade para nós.

Fiquemos atentos.

 

DESENVOLVIMENTO DA INTUIÇÃO

 

Faz-se necessário, em nossos tempos, que busquemos desenvolver todas as nossas energias espirituais---forças ocultas que aguardam nosso desejo para que desabrochem plenamente.

O homem necessita das faculdades intuitivas por meio de sucessivos exercícios da mente, a qual, por sua vez, deverá vibrar ao ritmo dos ideais generosos.

Cada individualidade deve alargar o círculo das suas capacidades espirituais porquanto poderá, como recompensa, á sua perseverança e esforço, certificar-se das sublimes verdades do mundo invisível, sem o concurso de quaisquer intermediários assim como nosso anjo da guarda. O que se faz, altamente necessário, é o amor, o devotamento, a aspiração pura e a fé inabalável, concentrados nessa luz que o coração almeja fervorosamente; esse estado espiritual aumentará o poder vibratório da mente e o homem terá então nascido para uma vida melhor.

 

 

Tudo está na nossa mente. Se pensamos mais em Deus e em coisas positivas que em preocupações materiais, a cada dia mais desenvolvemos as energias ocultas afastando doenças e outros males. Passamos a sentir um bem estar indefinível que nos anima a enfrentar Os aborrecimentos do dia a dia.

Isso não se limita aos pensamentos, mas ás palavras que tem bom peso nisso. Qualquer coisa que vá se fazer, se deve parar e pensar por alguns minutos, até mesmo se for algo ligado à grafia.

Para a nossa felicidade, e para termos melhores dias e momentos, pensemos seriamente sobre o tema.

São ensinamentos de homens de sabedoria com os quais aprendi.

 


O HOMEM  NO MUNDO

 

Somos homens do mundo; devemos viver no mundo   Os problemas do mundo, em qualquer setor, são nossos; são de cada um; são de todos nós. O homem é um ser gregário por natureza. Ninguém vive isolado como eremita.

Impossível viver em sociedade sem se comunicar com alguém ,  ou para suportá-lo ou ajudá-lo. Viver um pelo outro é o principal objetivo do homem na Terra. Como cumprir a ordem divina de nos amarmos ? A quem perdoar conforme a lei? Por quem orar? Como gostar de alguém? De que forma multiplicar a raça? Como fazer ou receber caridade se não há ninguém ao nosso lado?

Há quem viva enclausurado (preso, fechado) rezando 24 horas por dia,a esses Jesus dirá: Não te conheço. Ele os chama de inúteis á sociedade que precisa dos seus serviços aqui fora. Cristo disse e aqui repetiremos: “Eu te reconhecerei por tuas obras” Orar é fazer algo útil a alguém; ter vida normal, trabalhar, ter filhos, conviver com a família, ser um homem de bem, admirado por todos. Enfim, pertencer ao mundo. Como um operário não conhece seu patrão? Seu labor seria para ninguém? A quem prestar contas? De que receber o salário; a quem pagar suas contas?

Pelo egoísmo muitos vivem entre as pessoas, mas como fantasmas VIVEM SÓ, presos a bens materias, agarrados a dinheiros que não levam ; não dão nem aquilo que lhes sobra. Tudo perecível. não investem em benefício de ninguém´; não registram empregados usufruindo do dinheiro  do seu FGTS e outros encargos sociais, usam o dinheiro dos miseráveis PARA SUAS diversões; ás vezes nada dão nem á própria família, mas vivem rezando. Jesus diria: Esse é um inútil.

Tem muitos e muitos mortos vivos por aí que vivem nos templos a repetir palavras decoradas. Orar é bom, mas a Deus isso é o mínimo. Os homens precisam evoluir por nobres atitudes, trabalho, honesto com seus patrões e vice-versa, senão não há progresso espiritual. Ignoram o que vem após a morte; se esquecem que a vida continua além da terra, com disse João Paulo II.

 

 

 

Correta está a instituição que fala: “Fora da igreja não há salvação”. Ela não está dizendo que Igreja é templo ou instituição. Ela está dizendo que Igreja é o povo seguidor de Cristo em qualquer religião. Igreja é o povo, embora alguns mandatários defendam a divisão de religiões contrariando Jesus.

 Muitos se amontoam nos templos, mas ainda não sabem o que vão fazer lá. Saem do jeito que entraram; sem progresso. Os Criadores de dogmas não espirituais, que contrariam a Lei de Deus prestarão contas disso no Tribunal de Jesus, pois Ele disse: “Toda árvore que meu Pai não plantou será arrancada” Acordemos enquanto há tempo. Repetidamente vemos na mídia que algo que era para ser de Deus está ruindo e cairá nas cabeças de daqueles que não quiseram acordar. Os de bom senso não fortalecem o ERRO; fogem dele e seguem o que é CERTO. Unidos, devemos auxiliar nossa Igreja a evoluir. É nosso dever. O Bispo Dom Majela disse há anos: A igreja precisa se modificar...!

Assumimos compromissos  com o Mestre. É hora de cumprirmos.

O que digo é embasado nos ensinamentos de JESUS, se alguém discordar, discuta com Ele. O que eu duvido !

Jesus me encoraja. Nada temo em dizer isso! Não temo a arena dos leões.

“Não me escondo atrás de simbolismos e luxos. Desprezo hábitos, rituais, ostentações que Jesus não tinha, rechaço dogmas de homens incompetentes que querem bancar Deus, e leis puramente imperfeitas como o próprio homem= árvores que Deus não plantou...!” Homens da verdade seguem a VERDADE. Mas, a maior parte é “Maria com as ouras”

É lamentável.

 

A LEI DO AMOR

 

O amor resume a doutrina de Jesus. O amor é sentimento por excelência. Quando o homem diminui os instintos cresce a sua espiritualidade. No instinto ele só tem sensações. Quando instruído e depurado tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor. Não esse amor no sentido vulgar, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A Lei do Amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento; feliz aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma nem a do corpo; vive como transportado de si mesmo.

 

 

O sangue resgatou o espírito, e o espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.

O homem no seu começo só tinha instintos. Mas próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, aquele em quem predominam os instintos.  Tem que aperfeiçoar os sentimentos e sufocar os germens latentes da matéria. O espírito tem que ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual que granjeará muito mais que os bens terrenos. Compreendendo a Lei do Amor que liga todos os seres, buscará nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. Essa lei tem muitos artigos que este espaço não suporta descrevê-los.

 

 

 

DIA DA MULHER?


Discordo do festejo às Mulheres em um dia especial. Porque Elas merecem homenagens todos os dias e em “todos os momentos”por meio do respeito, da delicadeza e da ajuda do homem nos afazeres domésticos e profissionais.” Enfim, honrá-las sempre; seja namorada, amásia, amiga ou esposa.

Se os homens dessem às mulheres real valor, eles fariam diariamente homenagens às mulheres por atitudes e comportamentos cujo primeiríssimo labor é a fidelidade. Infelizmente não é assim. Ressalvem-se raras exceções. Para compensar as graves fraquezas masculinas, nós, ao menos, devemos ser gentis, carinhosos, atenciosos, respeitar os hábitos femininos; lembrar o dia do casamento, do aniversário,  respeitar o amor que elas têm pelos familiares dela e deixarem-nas livres nas suas atividades, especialmente quando profissionais, fora do maçante afã doméstico que, mesmo trabalhando fora, não abandonam a dedicação ao lar e à família.

Quem disse que o trabalho doméstico, inclusive com os filhos, é de responsabilidade única da mulher? Quantos homens servem domesticamente? Quem de nós lembra que a mulher está incluída na Lei Divina “Amai e perdoai seus semelhantes”, ou, “Não faça a outrem o que não quer que te façam? Ou, “Amar ao próximo como a ti mesmo?” Sobretudo, são nossas  irmãs.

Qual homem perdoaria a traição,diante da natureza“machista”, se os direitos são iguais? Talvez as causas da traição não

 

 


estariam muitas vezes no próprio companheiro? Gente, “Não há efeito sem causa!” O que ocorre entre quatro paredes? Claro: um erro não justifica o outro, mas...! Consideremos que às vezes ocorre o contrário, no entanto é bem mais raro. Há muitas mulheres que, no auge da juventude, torna-se viúva ou divorciada e mesmo assim mantém a fidelidade.

Uma das mais importantes leis civis codificadas é a da  liberação da mulher: “direitos e obrigações iguais.”. O ditador doméstico acabou. Pena que não é totalmente respeitada.

A mulher com dois filhos, na verdade tem três, porque, comumente, dá assistência e cuida do marido como se filho fosse.

O homem com simples dor de dente cai na cama como morto. A mulher, estando grávida ou doente está no tanque de  roupas e fazendo os afazeres domésticos

HOMEM-- dito sexo forte?—Uma pinóia, como se diz popularmente. Enfim, nascemos de uma delas !    

Machistas: odeiem-me. Rezarei por nós, afinal, tenho um passado...! Mas, estou no presente !

MALES DO INFORTÚNIO

 

A infelicidade quando chega, traz, em sua companhia, outras adversidades que desgastam o homem, física e psiquicamente; enfermidades diversas; a depressão ocasionando a perda de rumo no andamento da vida.

O suceder do sofrimento, às vezes, arrebenta as resistências emocionais, embora o valor moral de quem os experimenta.

A constituição orgânica, ou seja, os órgãos formadores do corpo, suporta esforço que tem um limite, desarticulando, desequilibrando quando ultrapassa o limite.

Assim estabelecido, pensa-se que as ocorrências ruins tombam sobre o ser humano, desatreladas, arrasadoras, sem nenhum conhecimento das leis que preservam o equilíbrio. Assim como o descumprimento da ordem ”Conheça-te a ti mesmo”.

A vida quando encarada nas suas causas reais dá uma visão diferente do que resultam as apressadas análises dos seus efeitos.

 

Os fenômenos humanos são experiências que ensinam, fortalecem, oferecem valores proporcionando superação dos limites impostos pelas circunstâncias corporais e preparando o ser para voar mais alto e conquistar nobres virtudes. Boas ações e comportamentos apreciáveis

Diante de grande dor a morte parece ser “a coisa pior que pode acontecer a alguém”, o ponto mais alto de qualquer dissabor, se bem enfrentado o teste, eis que aí ela se torna a melhor coisa que pode suceder, porque encerra com êxito um ciclo de aprendizagem. Isto, se a morte não for provocada por quem está sendo testado.

A loucura que advém como conseqüência de uma grande tensão, como efeito de repetidos infortúnios; enquadra-se na programação da necessidade de melhorar-se na bondade, na moral, nos conhecimentos. O destrambelho é na aparelhagem da alma, pois, nela está o mal que reflete como desconcertos no corpo. Daí descompensa a maquinaria cerebral...!

 

 

 

 

MUDE - Texto de Clarice Lispector e Edson Marques  



Mude!

 

 

O ESCÂNDALO

 

O Evangelho afirma que o “escândalo é necessário”, todavia, lamenta a situação de quem o promove. Pois, quem o faz será alcançado pelos dispositivos da própria justiça.

No entanto, se o causador do escândalo se entregar às ações do bem; ao esforço pelo auto-aprimoramento, às lutas em favor da harmonia pessoal e do próximo, contribuem para minorar as marcas negativas do erro aliviando as dores das conseqüências.

O arrependimento é uma atitude emocional que abre espaço para a ação do desejo de mudança de comportamento.

Os bons propósitos fazem o estabelecimento do programa de futuras realizações, que mostram a verdade da qualidade dos planos de renovação.

Por isso, o arrependimento é pouco diante das faltas. Ele só é válido pela demonstração do equivocado se este, mediante esforço aplicado na recomposição do esquema danificado, ou seja, do dano causado, o fizer por sinceras e nobres atitudes para a restauração do equilíbrio destruído. Inclui-se nisso, a preponderância da perseverança no caminho do bem e não mais praticar erro semelhante. De nada vale a confissão de

 

pecados se em seguida retorna-se aos mesmos erros. Deus quer nosso esforço para melhorarmo-nos; a dedicação pela renúncia de antigos hábitos e colocar no lugar deles as ações caridosas; não revidar o mal recebido; não guardar rancor; dar uma palavra amiga ao sofredor; levar alegria aos idosos solitários, orar àqueles que não gostam de nós; aos invejosos; tentar ver no pedinte o seu pai, seu irmão, sua mãe, um amigo de outrora; orar pelos enfermos; agradecer a Deus todos os dias por incontáveis coisas boas que Ele nos dá, mesmo diante dos pecados, de apegos à matéria. Seria ótimo se abandonássemos a luxúria, o egoísmo, o orgulho e a vaidade. Fazer com que todos gostem de nós; não deixar de desejar o bem aos que promovem ingratidão; que não valorizam nossos procedimentos e atenções; sermos simpáticos, serviçais, agir com humildade diante daquele que se acha superior a nós, mas que passam por tolos que nada sabem. O arrependido é perdoado, mas quando tem, ou passa-se a ter esses sentimentos que elevam o homem e os coloca na condição angelical.

Somos pecadores, mas devemos fixar o que Jesus disse: “Eu te reconhecerei por tuas obras”. Não importa a religião, nossa e a dos outros. Todos somos irmãos.

 


SACRIFÍCIOS QUE COMPENSAM

 

O sacrifício pessoal é o preço do acesso aos caminhos da grande luz (Bezerra de Menezes)

Lendo a epígrafe acima logo lembramos a palavra “RENÚNCIA”.

Sim, mas renunciar algo que gostamos não é o mesmo que “desprezar”, Desprezo é falta de estima ou desdém. Tudo é obra do Altíssimo. O desprezo é desagradável a Deus; é ausência de amor às coisas e ao próximo.

Renunciar, neste caso, é deixar de possuir algo que tínhamos ou queríamos ter; o que a ilusão dos sonhadores ou gananciosos pensam que lhes faria felizes. Depois vêem que se enganaram.

A renúncia a que me refiro, é a que se faz por  causas nobres; que engrandecem o espírito e nos aproxima de Deus. É trocar prazeres momentâneos pelo tesouro que iremos saborear na vida futura. Quando falo “vida futura” refiro-me à vida pós-morte, a eternidade, em local onde os renunciantes terão o galardão

 

 

 

divino. No plano espiritual serão regiamente gratificados. Quem prefere prazeres terrenos e nada renuncia recebe a recompensa adiantadamente, na Terra, mas no Céu nenhum prêmio os espera.

Claro que a caridade que fazemos é colocada na balança de Deus. 

A caridade que falo não é a esmola humilhante que damos em público para receber elogios, ou seja, com ostentação. A ajuda é válida se for oculta; sem orgulho nem vaidade não importando a religião do beneficiado; é sentir piedade no coração. A mais valiosa é a caridade moral! Por exemplo: suportarmos uns aos outros; não fazer a ninguém o que não queremos que nos façam; saber enxergar e ajudar nas misérias ocultas, não noticiadas como as grandes catástrofes. Silenciar quanto às coisas desagradáveis que ouvimos. Não revidar quem nos odeia e orar por eles. Não criticar nem julgar ninguém. A caridade é extensa. Parece difícil, mas não impossível.

 

O VALOR DA VIDA

 

A vida é concessão de Deus que a maioria dos homens não tem sabido valorizar.

Cada experiência é um lastro de segurança para uma nova etapa, na qual, o ser se promove ganhando sabedoria e superando os instintos agressivos que lhe serviram de sustentação e defesa na fase primária do seu processo evolutivo.

As oportunidades, por isso mesmo, tem, como meta prioritária, o desenvolvimento da inteligência por meio da conquista do conhecimento e a sublimação dos sentimentos pelas realizações do amor conforme prescrição de Jesus.

Viver, no corpo, é um desafio que a todos cumpre aceitar valorizando o tempo numa aprendizagem incessante, que resultará em aquisição da plenitude interior.

Os compromissos com a vida são de natureza edificante: resgate dos erros pretéritos, mediante a imposição do sofrimento ou pela realização do bem e aprimoramento dos valores ético-morais que lhe proporcionam a elevação espiritual.

A cada fracasso a repetição da experiência faz-se inevitável, até que se fixem os resultados iluminativos na consciência eterna de cada indivíduo.

A marcha é lenta, enquanto o ser não escolhe por viver a verdade que o fascina, mas deixa para depois, preferindo o impulso das paixões primitivas, colocando o prazer desgastante no lugar da emoção enobrecida; que engrandece.

Por isso, o homem deve escolher a vivência dos deveres de engrandecimento espiritual próprio e da comunidade.

A elevação é, portanto, árdua. Encontramo-nos nas dificuldades e problemas criados por nós mesmos, e que devem ser resolvidos. A paralisação é atraso na marcha da evolução espiritual de cada um. É preciso o sacrifício pessoal como a dor, as renúncias, etc, para atingir a meta que nos aguarda.

“Ajuda-te e o Céu te ajudará” (Jesus).

 

 

A FORÇA DA MENTE

 

Cuidemos com o que pensamos.

A mente é um ímã que irradia energias quanto atrai vibrações semelhantes, fixando idéias ou liberando raios de vário teor que atingem sintonias iguais, produzindo reações equivalentes.

Antena poderosa, capta e transmite impulsos vibratórios de tom específico, que se implantam no comportamento emocional produzindo equilíbrio ou distonia (equilibra ou desequilibra), conforme a intensidade como a qualidade da mensagem de que nos fazemos portadores.

Instrumento sutil da alma, por onde transitam e sofrem as contingências desse mecanismo, de que o cérebro se faz o órgão físico que lhe atende as altas finalidades do existir em crescimento superior.

Como vivemos cercados de mentes viciadas, no mundo dos mortos e dos vivos, por ser maior o número de pessoas primitivas, nossa preferência, moral e mental, leva-nos à convivência delas, se nosso sentimento se afina com essas

 

 

 

disposições, cujas emanações mentais nos envolvem. Se escolhermos idéias e pensamentos nobres e positivos, como os da bondade, da prece, dos agradecimentos, da boa leitura, da palavra sem julgamentos nem críticas, mas sim palavras amigas; de honestidade, sinceridade etc, entramos em sintonia com almas felizes, as quais passam a compartilhar dos nossos desejos inspirando-nos a nos elevar para mais perto de Deus, além de estarmos protegidos de males diversos, assim como doenças e acidentes que podem ser evitados.

Semelhante ao aparelho de rádio podemos captar a boa ou a má estação que transmite numa ou noutra faixa de onda. Ligando-se à emissora que envia mensagem idêntica e se encontra espalhada no éter; no espaço.

O mundo mental reflete a vida de cada um que, por sua vez, se torna modelador das ocorrências no campo do comportamento.

Por isso, “Somos o que pensamos”, diz o escritor Joseph Murphy.

 

A CRÍTICA 2 - SOMOS DIFERENTES?

 

Continuando o texto “A crítica”, digo o que todos sabem, e o que muitos fazem, como está no texto anterior.

Não somos diferentes dos administradores públicos. Somos comuns. Nossos erros não repercutem na mídia da Terra. Mas a mídia espiritual, embora silenciosa, espalha mais rápido. Nossas ações não se perdem no éter. Ondas magnéticas levam informações de nós aos registros do Juiz Universal. Seremos cobrados. Se Deus permite que soframos injustiças é porque as merecemos, pois, Ele é justo e perfeito. Não entendemos Seus desígnios. Se anjos fôssemos estaríamos no Céu e não aqui.

Não compramos a vida nem a morte, muito menos os justiceiros do Céu.

Neste mundo não ouvimos a mídia universal, mas ouviremos após a morte a qual ignoramos quando virá.

No outro lado desta frágil vida ouviremos nossas condenações. A alma ouve por todos os lados, quando aqui tapamos ouvidos com as mãos.

Ninguém leva bens materiais, mas pode partir com malas de

 

virtudes e paz para sempre. Colhemos aqui e no mundo espiritual, aquilo que plantamos. Lá teremos mansões ou casebres, depende do material que enviamos.

Nossas mentes emanam materialismo, inveja, orgulho e vaidade. Envenenamos a atmosfera contribuindo com  desastres ecológicos que crescem assustadoramente.

A ordem divina é orar pelos flagelados das enchentes, dos terremotos, das tempestades, e, pelos ricos e corruptos e dar pão a quem tem fome. Isso é caridade. É indulgência; é ser cristão.

A prece e a gratidão pelo muito que temos, ao contrário das críticas e julgamentos, é nosso escudo protetor; é a única arma que vence o mal, do qual fazemos parte. Violentamos a moral alheia. Violência gera violência. Podemos crer que estamos agindo errado. Reflitamos sobre isso.             

A Verdade dói em nós.

Mas alguém tem que dizê-la.

 

 

A CRÍTICA 1 - SOMOS DIFERENTES?

 

Amigos “cristãos”:

Censurar é violentar pessoas por critérios de caráter moral ou político; é antecipar julgamentos e condenações.--.Somos juízes?—ou santos...?

Nesta época o hábito de julgar e condenar corruptos e outros deslizes, deles ou de alguém, já virou dogma. Denegrimos figuras que são nossos irmãos, queiramos ou não!

No templo, ouvimos o bom pregador. Lá vestíamos roupas angelicais. Aqui fora nos damos aos bate papos. Daí apagamos a luz que Deus deitou sobre nós. Os temas se repetem. Setas venenosas apontam aos políticos, aos detentores de cargos públicos e aos comuns. Não escapa ninguém. Quem gosta de ser criticado, ou violentado?

O que Deus pensa disso? qual a consequência dessa atitude  no Tribunal de Jesus? Ele tudo vê--- e conhece nossas almas melhor que nós. Reflitamos logo sobre isso, pois, pode não dar tempo!... A morte chega sem prévio aviso!

 

 

 

Depois, o grupo se espalha e os falatórios multiplicam-se.  

Infringimos a lei divina que é muito maior que as legislações dos políticos.

Quem nunca errou que atire a primeira pedra.

Quantos de nós ofertamos valores ao policial rodoviário? Isso, no Código Penal, chama-se corrupção ativa. E as graves fraquezas que operamos por aí? --e as comissões para subtrair lucros dos concorrentes, mesmo sabendo que o sol nasceu para todos? e as extorsões pela agiotagem, ao invés de salvar alguém da falência sem juros extorsivos? onde há ética e fraternidade? e o dinheirinho para facilitar algo em nosso benefício, que perante o Código Divino chama-se grave profanação egoística? – Deus é Pai, não deixa faltar pão aos justos!—

Onde está a ética e a fraternidade?

 

ANDRAJO

 

Andrajo é roupa esfarrapada, pano velho, rasgado.

Pessoas finas e bem trajadas atraem olhares. No entanto, não possuímos visão “raio x”, ou algo similar, para enxergar a roupagem das almas e dos corações. Fosse possível, nos surpreenderíamos com brilhos e cores de alguns; outros nos assustariam pelos contrastes entre a roupagem externa e a interna, ou seja, do corpo e da alma. Encontraríamos mendigos fétidos, horríveis, porém belíssimos por dentro. Maior surpresa seria nos deparar com pessoas ricas, finas e elegantes, portadoras de títulos nobilíssimos, doutores em alguma ciência, completamente lindos por fora e por dentro. E, para contrastar ainda mais, veríamos um miserável pedinte de alma mais feia que a roupa externa e vice-versa. Nem tudo que reluz é ouro.

Tomemos cuidado ao julgar ou pensar algo de alguém. Julgam-se ainda mais, quando o erro foi de pessoa de nível popular, daí, tal fracasso chama nossa atenção e se espalha largamente, então a crítica e o julgamento crescem e o fato é aumentado de boca em boca. Esses pecam mais que o primeiro. Devemos lembrar, que Deus mais valoriza é o “coração de cada um”.

Pessoa de bem erra por fraqueza, mas não peca com intenção. Não notamos se é um arrependido querendo se renovar e se redimir com Deus e com a sociedade. Ignoramos a luta interior

 

que cada um tem, na tentativa de vencer a si próprio; as más tendências; ser melhor repondo com caridade sentida a arrebanhar virtudes a bem dos semelhantes. O homem bom reza pelos que atiram-lhe pedras.  

Os outros são o que nossos olhos e nossas mentes veem  e pensam, mas Deus tudo vê e anota.

Os justos pensam nos porquês que levam uma pessoa a fazer ou a ser o que é. Só os não egoístas e virtuosos têm tal sensibilidade. Estes lembram do primeiro e do segundo mandamentos da Lei Divina.

O interpelado pelo mendigo logo o julga: --nada dou! Vai gastar em bebida! O dever cristão é ajudar em vez de julgar. O infeliz merece no mínimo um bom conselho. O indulgente de bom senso, imagina que ali pode estar Jesus disfarçado a nos testar. Ele disse: “Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino, mas sim o que faz a vontade do meu Pai que está no Céu”.

Religiões, seitas, instituições só salvam se cada um cumprir os deveres cristãos. Ou, o Mestre nos dirá: “Afasta-te! Não te conheço”!

 

 


A GENTILEZA


Gentileza é mais uma das virtudes coloridas que podemos ter. É, também, amabilidade, sutileza, cortesia, cautela, civilidade, prudência, delicadeza, respeito, dignidade.

O gentil espontaneo demonstra fineza e coração nobre. Tem bondade e moral educativa; espalha confiança, sensibilidade, bem estar, bons costumes, educação, exemplos. Ganha a simpatia de todos.

Alguém é gentil por ensinamento ou por tendência inata. Faz isso pelo prazer de proporcionar o bem a quem quer que seja. A pessoa gentil não é egoísta. Vigora em si o simples desejo de facilitar a vida alheia mais do que a sua. Nisso incluem-se pequenas atitudes, mas de valor incalculável.

Alguém parou previamente o carro para o pedestre passar. O passageiro indagou: por que parar se nesta esquina não tem faixa? O motorista respondeu: a faixa está ou não, no bom senso de cada um desde antes da lei de trânsito que dá preferência aos pedestres. Dar carona, dizer “oi”, mesmo aos estranhos, reciclar o lixo, dar atenção aos idosos, ajudar a empurrar um carro danificado, etc. Deus registra tudo no livro das nossas vidas. Portanto, um singelo bom gesto é também uma grande caridade.   

 

 

 


Por vezes, circunstâncias infelizes impedem a amabilidade. Igual a tudo, a tolerância também tem limite. Todavia após o incidente, o gentil mantém sua virtude, pois, ela está na sua natureza íntima.

Os mais equilibrados tem controle de ímpetos indesejáveis. Esses estão em alto nível na moralidade social.

Temos muitas oportunidades de dar testemunhos cristãos. Aproveitemos. Nosso último instante de vida pode estar a um segundo. Depois iremos prestar contas no Tribunal de Jesus.

Orar faz bem; evangelho no lar, missas e cultos são necessários, mas o Mestre disse que nos reconhecerá por nossas obras.

É louvável lembrarmos sempre do primeiro e do segundo Mandamentos Divinos.

A exemplo de Zaqueu, nos arrependemos de erros passados; daí se dá a nossa conversão.

“Pedi e Obtereis” (Jesus).

A FELICIDADE É OPCIONAL


Amigos: aprendi que a caridade, a fé e a renúncia elevam as almas e consolam sofridos corações; promovem paz, esperança e alegria.

Muitas lágrimas poderiam ser evitadas. O planeta está perturbado, pessoas estão aflitas e os homens, erroneamente, aproximam ainda mais o final dos tempos (Apocalipse de S. João).

Nobres construções de virtudes, no campo espiritual, não são feitas à semelhança do Grande Arquiteto, nem do Seu chefe de obras, Jesus.

Vivendo em sintonia com o excessivo materialismo, a população não contata com a Energia Superior. A desarmonia em ondas de estações inferiores predomina em grande parte da humanidade.

A solidariedade entre os homens supera outros sentimentos, assim como o grande amor entre um homem e uma mulher, pois, no Céu ninguém se dá em casamento. Espírito não tem sexo; todos são iguais nas esferas do Criador. Não existe uma Deusa. Deus é uno; é homem e mulher ao mesmo tempo. Com a morte do corpo, o espírito entenderá que é a imagem e semelhança de Deus. Ele quer que cada um dê felicidade ao outro entregando o seu destino a Ele.

 


Sofre-se a perda de alguém. No entanto, ninguém perde ninguém como se um dia houvesse achado, assim como a  qualquer objeto. Nada é de ninguém; ninguém é de ninguém; tudo e todos são do Pai.

Deixamos de ver e de sentir alguém que partiu desta vida, mas sabemos que isso é temporário. Quem se foi festeja o reencontro com os que já partiram para o mundo invisível e, pela fé, os que ficam percebem a existência deles, embora não os vejam na carne. O contrário disso seria maldade. Deus não faria isso com seus filhos. Ele é extremamente bom e justo. Logicamente nos dá o direito a reencontros após a morte. É questão de Fé.

O Pai não erra; não joga dados, Ele é exato, disse Albert Einstein.

Quem realmente ama se sacrifica para que alguém viva. Não há morte, mas sim eterna vida nos Recantos do Senhor. Minha casa tem muitas moradas, disse Ele. O Universo é a Sua e a nossa casa. Senão, por que vivemos? Qual o sentido da vida?

Jesus quer que todos tenham olhos de ver e ouvidos de ouvir para entender isso.  

Amém ! É semelhante a amém !...

 

PENA DE MORTE


“Morte à morte”(Victor Hugo,1876)

Quando os homens estiverem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida sobre a Terra. Os homens não terão mais necessidade de serem julgados pelos homens. Falo de uma época ainda bem distante de nós, mas já nos deparamos com o início dessa realidade, pois que vários países já baniram a pena de morte. Os Estados Unidos possuem códigos penais distintos a cada estado, mas os governadores pedem aos legisladores e ao Presidente para banir totalmente essa pena. Alguns deles, como Texas e Nova Jersey ainda mantém a pena. O fatos nos mostram que a tendência é a de cair em desuso no mundo todo. A China é o país que mais mata por condenação. Portugal, terceiro país da Europa a eliminar essa lei. República Romana foi a primeira em 1849.

Observemos o quinto mandamento Divino e concluímos: a pena capital fere e contradiz a Lei do Amor, ao contrário da Lei de Talião-- Olho por olho, dente por dente-- (Código de Hamurabi, 1780 a.C). É, portanto, imperfeita a lei da pena de morte, aliás, como tantas outras. O homem evolui, suas leis também, e, lentamente, se aproxima da Lei do Sublime Legislador.

No Brasil há exemplos evolutivos como a lei de direitos e deveres iguais da mulher; a abolição da escravatura; a discriminação racial; a exclusão da penhora de bens de família constante no atual Código Civil; a lei protetora de menores contra a violência; direitos iguais aos deficientes; a legalização

 

 


da união estável aos não casados no civil, mas que vivem maritalmente, também chamados amásios, promovendo-lhes direitos, deveres e garantias, inclusive os direitos sobre bens; a livre escolha na adoção do sobrenome do marido e vice-versa.

Aos poucos vamos trocando a degeneração pela civilização. O homem caminha para a Verdade Libertadora (Jesus).

As leis, por vezes, evoluem voltando no tempo, pois, o matrimônio civil, em cartório, passou a existir em 1891, mas, antes disso, os casais já tinham certos direitos.

 O quinto mandamento não dá prerrogativas. Por exemplo: só pode matar se a ofensa for muito drástica. Ou, só pode matar animais. A lei é taxativa! Não matar !

Há outros meios para nos preservar do perigo senão o de matar. Aliás, é preciso abrir ao criminoso a porta do arrependimento, e não fechá-la.

Finalizando, há incontáveis mortes por condenação de inocentes. Pensemos: “  Se um deles fosse nosso filho, nosso pai ou nosso amado amigo?...  

O DIA DO DENTISTA – 29 de outubro


Tecnicamente, odontólogo, derivado de odontologia, especialidade paramédica que se dedica ao estudo e tratamento dos dentes e suas afecções é, popularmente, denominado dentista, ou cirurgião-dentista.

Antigamente, por falta de dentistas graduados, existiam, no interior, dentistas práticos, embora muito precários. Depois foram, por lei, proibidos de atuar, assim como o antigo advogado que era chamado rábula por não ter cursado Direito.

Considerado pai da odontologia moderna, o francês Pierre Fauchard (1728), revolucionou a odontologia por seus vastos conhecimentos, novas técnicas e aparelhos que criou.

Elias Rosenthal, de saudosa memória, lançou um livro sobre a história da odontologia no Brasil.

Em 1600, quem atuava como dentista, sem consentimento do cirurgião-mor, uma autoridade de nome Mestre Gil punia os infratores.

José Joaquim da Silva Xavier, Tiradentes (1746-1792), mártir da Independência do Brasil, era dentista como seu pai, com quem aprendeu a profissão. Tiradentes foi um artista, tirava dentes com sutil ligeireza e ornava a boca do paciente com novos dentes feitos por ele mesmo. Não havia tratamento de canais, mas sim obturações utilizando chumbo.

 


O Brasil muito deve aos vários doutores franceses e norte-americanos, formados em odontologia, que se erradicaram no Brasil trazendo consigo suas técnicas e conhecimentos.

Um dos primeiros a receber a carta de profissão foi o francês Eugenio Frederico Guertin, em 1820. Formou-se na Faculdade de Odontologia de Paris.

Conta-se que o termo “dentista” iniciou-se no Brasil por constar esse vocábulo em documentos encontrados no reinado.

Coisas bizarras são mencionadas, como o costume de amarrar o paciente para a extração de dentes, pois a anestesia demoraria a existir.

Vale a pena pesquisar no Google e conhecer mais sobre isso.

Tenha, essa nobre profissão, o nome que seja. A verdade é que os dentistas merecem enaltecimentos e nossas sinceras homenagens.

Parabéns, senhores dentistas!

 


O HOMEM DE BEM


Recentemente publiquei neste periódico, o tema CARIDADE. Sem dúvida, a caridade é principal virtude que nos faz lembrar do querido Nazareno, Jesus (ver Carta de S. Paulo aos Corintos, Cap. XIII).

O espaço daquela coluna impede explanar a amplitude que a virtude da caridade alcança. Aliás, não há no mundo, espaço suportável para escrever da abrangência desse assunto.

Infelizmente, há quem pense que a caridade se resume nas moedinhas dadas nas ruas, aliás, por vezes, humilhantes, embora boas pessoas não consigam negar qualquer tipo de ajuda. Isso é lindo, pois o fazem de coração.

Mentalmente voltando no tempo, até o início da Igreja fundada pelo Mestre, deparamos com uma casa socorrista à beira do caminho. Ali, os apóstolos davam assistência de variadas formas aos andarilhos, leprosos e, enfim, pobres miseráveis, nossos irmãos.

Simultaneamente aos socorros prestados, os apóstolos pregavam o Cristianismo; descreviam Jesus, como Ele era, como viveu; as curas que fez e as mensagens de amor que divulgou. Todos ficavam maravilhados, e alguns dos socorridos, por gratidão e amor, ali permaneciam ajudando os incansáveis soldados de Cristo.

O tempo rolou por centenas de anos. Surgiram inúmeras instituições religiosas, placas de diversas denominações. A maioria prossegue, cada uma com seus dogmas diferentes,

 

 


simbolismos e costumes. Assim como os homens são, invariavelmente filhos da Criação, suas crenças e doutrinas também.

No entanto, o homem, individualmente, pelo livre arbítrio que Deus lhe deu, tem o dever de tentar imitar Jesus, afinal, Ele afirmou que só se chega ao Pai por meio Dele. Amor ao próximo, Caridade (sentida) com todos; Fé, Esperança (Verdade Libertadora), não importando a placa da sua religião.

O Padre, desta comunidade católica, que por coincidência é Francisco, lembra-nos o amado e bondoso São Francisco de Assis.

Padre Francisco sustenta um albergue próximo ao Templo da Igreja. Está aí um exemplo de que toda a verdade, os Evangelhos e os bons Profetas estão no interior do próprio homem. “Conheça-te a ti mesmo” disse Jesus.

O homem é aquilo que ele pensa, sentenciou o escritor Joseph Murphy.

Zaqueu era odiado por ser materialista e cobrador de impostos, mas, convertido pelo Mestre doou suas riquezas aos pobres e fundou várias Igrejas. Deus perdoa o arrependido e promove nova oportunidade. Por isso Ele é chamado de Pai.

É difícil, mas devemos tentar nos corrigir e imitar Jesus. Nunca é tarde demais para arrependermo-nos e recomeçar uma vivência mais pura (Pedi e obtereis, disse Ele).

A CARIDADE

 

O mundo tem laços de verdadeira aspereza e falsa doçura, dores certas, alegrias incertas; um trabalho rude; um repouso inquieto; coisas cheias de miséria e uma esperança vazia de felicidade (
Hermes).


No entanto, caro leitor, a esperança de felicidade, no presente e no futuro, não é vazia àqueles que observam o primeiro e o segundo mandamentos da Lei de Deus. Não é possível amar a Deus sem amar ao próximo; é a prova màxima que podemos dar de que amamos Deus. O que fizermos ao próximo fazemos a Deus. Não podendo amar a Deus, nem praticar a caridade, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: “Fora da caridade não há salvação”. Toda a lei e todos os profetas se resumem nos dois primeiros mandamentos.

Lendo-se a Carta de S. Paulo aos Corintos (cap. XIII, vv. 1 a 7 e 33), entendemos o que é a autêntica caridade. Ela está acima da fé.

A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é

 

 

 


invejosa; não é temerária nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida dos seus interesses; não se agasta nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade (Cristo); tudo suporta; tudo crê; tudo espera; tudo sofre.

Estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem, mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade.

A rainha das caridades é a mais difícil: “perdoar ofensas”. Deus conhece nossas limitações; Ele sabe quão difícil é amar um inimigo. Ele quer que revidemos o mal com o bem. Só assim o Poder Divino arranca mágoas do nosso coração.

 

 

A ETERNIDADE DA VIDA

 

Deus nada oculta do homem. Ele quer que busquemos a compreensão pela fé.

A quem tem fé não há mistérios; a fé nos revela qual direção seguiremos.  

A busca da compreensão nos impele à observação. Meditando pedimos a verdade libertadora prometida pelo Nazareno: “Procurai e achareis”. O mal é o apego ao materialismo. Ideal é partir daqui sabendo o que vem depois; nós vamos, os bens ficam. Muitos se matam por eles ao invés de arrebanhar bens espirituais. Por que vivemos? Qual o sentido da vida? Saberemos só após a morte? Não!... Pela fé saberemos tudo ainda nesta vida. A fé é mãe da esperança e da caridade. “Pedi e obtereis”/ É só dando que se recebe (Jesus)”

A religiosidade é científica. A experiência também elimina dúvidas. Em todas as coisas vemos a perfeição de Deus. Desde a ancestralidade os homens sentem em si um sábio Criador. A ciência, hoje, esclarece realidades que eram mitos.

 

 

 

A própria vida corrobora com a fé. Sentimos diariamente os efeitos da Lei da Natureza: o corpo morre um pouco a cada instante, mas o espírito continua. A Lei Divina acena à ciência; esta, pela tecnologia, comprova a espiritualidade.

Aceitamos a psicobiologia, mas não assimilamos a natureza das coisas nem o significado do que nos ocorre. Algo íntimo nos fala da genialidade de Deus e nos prova o Seu amor. Não imaginamos qual é a Sua natureza.

Jesus nos diz que a alma vive post-mortem.

Espírito: energia científica que não entendemos. Diante da eternidade e do espaço infindável, uma vida inteira não passa de um minuto.

Nosso espírito foi criado, mas não morre; Deus é incriado e eterno. Viemos de Deus, mas somos imperfeitos. Por isso vivemos.   

Viver é entender que somos mortos, porque só se nasce quando se morre.

 

ANONÍMIA

 

Amigos, falaremos agora sobre um dos maiores males que assolam a sociedade: o anônimo que pratica males ocultamente e escrevem cartas anônimas.

O homem de bem vai à luta em campo aberto; à luz do dia mostrando as armas que tem.

O anônimo, ao contrário, ataca à noite, às escondidas, usando o punhal venenoso da ignomínia.

Notoriamente não devemos julgar, mas não vemos outra definição o anônimo é solerte, covarde, cruel ou demente; cria mentiras contra inocentes pelo prazer de difamar. Destrói famílias causando prejuízos morais e materiais, sofrimento e dor.

Coitado, deve ser incompetente, insignificante, leviano, desonesto; sofre com o sucesso dos outros. E não podendo se nivelar atira-lhes pedras pelo meio mais covarde: cartas anônimas ou delações cochichadas atrás de cortinas da indignidade.

 

 

Triste figura; isolado, sem amigos alimenta complexo de inferioridade. A inveja e a revolta acumula ódio e veneno chegando a paradoxos como o da raiva, rancor de todos e até, por vezes, ou por muito tempo, de pessoas que já foram suas benfeitoras.

Mas, como tudo na vida é causa ou consequência, a Lei Divina-, Justiça Suprema, mais cedo ou mais tarde o alcançará e punirá na exata medida de seus crimes.

Hugo Cezar Messias

Em tempo: quando nos propusemos a ajudar pessoas, por meio da “Palavra Amiga”, não tínhamos pretensões obscuras, e muito menos temos virtudes que estamos longe de possuir, mas sim, de transmitir a experiência que adquirimos com nossos erros praticados ao longo da vida e oferecer um ombro amigo a muitos sofredores deste mundo imperfeito.

 

 


PARADOXO ENTRE DEUS E O HOMEM


O diálogo de duas pessoas é impossível se um fala e o outro nada responde. Daí é monólogo. Um deles é surdo ou invisível. O que fala é louco por falar sozinho? Talvez, tenha visões de alguém que está ao seu lado?

A ciência espiritual e filósofos como Sócrates, Pitágoras e Kant afirmam que o “nada” não existe, logo, inteligências visíveis ou invisíveis veem quem fala e ouvem pensamentos.

Daí cremos que nunca estamos sozinhos.

Exercitar o pensamento é ter sensibilidade às coisas invisíveis. Podemos contatar com o mundo exterior. No etéreo há correios magnéticos; faz parte deles nosso anjo de guarda; leva mensagens pensadas e responde por Intuições; falamos com o espaço estando o corpo em repouso ou não.

 

 


A Lei da Natureza tem essa e outras cientificidades.  Podemos até nos deslocar em quando dormimos. Daí sonhamos.

“Só sei que nada sei” (Sócrates), então somos quase analfabetos. Para nós a verdade ainda é relativa. Tenhamos a fé pura ---; mãe da esperança e da caridade.

“Deus não joga dados com o Universo” (Einstein)-- Ele não conta com probabilidades; Ele é exato!...

“Ninguém é gênio; o que há é perseverança”, (Thomas Edson). Sem tais virtudes atrasamos nossa  evolução..

Devemos querer evoluir moral e culturalmente pelo livre arbítrio. O exemplo é o amor de Cristo. Deus, infinitamente bom e justo, é compreensivo e perdoador.

INTRODUÇÃO


Antes do prefácio dos livros de conteúdos científicos, filosóficos, religiosos e ciência do Direito, da minha biblioteca, costumo manuscrever o que abaixo se vê. O intento é incentivar pessoas ao saudável hábito da leitura.

“Abrir um livro é desvendar os olhos diante de um baú. Lê-lo é usufruir dos tesouros que o recheiam”.

DESCASO CULTURAL

Os desconhecimentos abrangentes, principalmente espirituais, convivem em perfeita harmonia com o egoísmo e o aviltante materialismo.

O resultado disso leva os homens às funestas consequências: às distonias físicas e psicológicas, à depressão; causam antagonismos e sofrimentos de variada ordem, inclusive à perda da memória.

 


O desinteresse em conhecer a si próprio é grave imprevidência que aumenta a distância entre o homem e Deus, da família e até de si próprio.

Incalculáveis tesouros, contidos nos livros, dormitam enclausurados; deterioram nas bibliotecas domésticas do descaso. Muitas delas na incabível função ornamental em ricas mansões, estas já apinhadas de outras negligências dos seus senhorios.

A ordem divina é:

“Amai-vos e instruí-vos!

'Ajuda-te e o céu te ajudará'”!

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