A Palavra Amiga
Hugo Cezar Messias

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COLUNA PALAVRA AMIGA

 

 

 

Surge nova estrela

A maioria dos brilhos estelares que vemos no firmamento, é de planetas cuja intensa distância se torna incalculável. Envelheceram e morreram há milhares de anos enquanto suas luzes ainda viajam pelo espaço infinito.

Jamais veremos com intensidade a luz que propagavam no início de suas vidas, por isso, a nós chegam apenas tênues reflexos que se tornam mais opacos a cada instante até desvanecerem por completo. Nada da matéria remanesce; é como se nunca houvessem existido, pois, trata-se apenas de frágil matéria. Matéria é temporal, isto é, tem começo, e tem fim.

Os astros que possuem, ou possuíam vida humana, animal ou vegetal, sendo também matérias, igualmente desaparecem. Mas há alguém do tempo de vida das estrelas que guarda a lembrança de suas antigas existências. São os espíritos que habitavam os humanos que lá viveram. Seus corpos se reduziram a poeira, no entanto, os espíritos, após criados por Deus, passam a ser eternos, e eternas também as

suas lembranças. Entre eles, os que atingem a purificação não mais precisarão de corpos físicos. Aos que não evoluíram, Deus faz com que habitem em novo corpo, em outra estrela ainda existente, até que conquistem o nível de pureza.

O Rei do Universo sempre trabalhou, sua principal função é criar novos planetas, e por conseqüência novos espíritos para habitarem em novos corpos.

Por isso, enquanto algumas estrelas morrem, outras nascem, e assim sucessivamente. Igual as estrelas, a todo  o instante morremos e renascemos.

O destino da Terra e de quem a habita não é diferente.

Essa é a lei da natureza e infinita lei do progresso, sancionada pelo Amor do Criador.

hcmessias

 

 

 

Mudança de atitudes e renovação - 1

A Doutrina Espírita -- Espiritismo Cristão, leva ao conhecimento geral, que no mundo todo encarnados e Espíritos de luz fazem apelos, por ordem de Jesus, e advertem com respeito às previsões do Apóstolo João constantes do Apocalipse. A Grande Transição da Terra está ocorrendo e acelera-se. A instalação do Reino de Deus aproxima-se. Aumentam a todo instante árduas dores por perdas, fome, sede, interferências de espíritos trevosos, terremotos, erupções vulcânicas, tornados, guerras, enfermidades, perturbações espirituais, mortes e acidentes em massa, protestos,violências, revoltas, crimes hediondos e misérias de toda ordem.  

Os homens, desta ou daquela religião são todos irmãos. A Doutrina de Amor e de Caridade, seguidora do Mestre, para a obediência das ordens divinas, pede aos queridos ministros e representantes das religiões e seitas, e aos seus seguidores, baseada nas aparições, sinais dos tempos, mensagens espirituais e premonições, para se absterem de discriminações, críticas de uns para com os outros, especialmente de religiões contra religiões, o que Deus não aprova. E que agora, no final dos tempos, exercitemos a paz, a tolerância, as preces em favor de vivos e de almas, o

desprendimento dos excessos, a renúncia de costumes imorais, a piedade dos pequeninos, as doações aos necessitados, enfim, nos elevarmos moralmente, pois a obra de Jesus, para a regeneração da humanidade, é a bem de todos os homens e de seus Espíritos.

Serão separados joio e trigo. Cristo pretende colher muito trigo. O joio será expurgado aos planetas inferiores. Cada um que se converta à caridade abrangente é um a mais que Cristo festeja com abraços.

O Mestre pede-nos que pensemos nisso com seriedade, pois temos responsabilidades para com os outros!

Espalhando este recado ganhamos pontos no Céu, e pela justiça e bondade de Deus, nossos pecados são convertidos em créditos no Tribunal Divino, conforme nossas obras. Trabalhemos divulgando.

hcmessias

 

 

 

Cautela e compreensão

Existem dissensões entre pessoas. Havendo considerável distância entre as vivências e a moral de uma e de outra, não é fácil ser cristão.

Surpreende-nos os erros de quem não esperamos.

Um amigo ou parente, há anos nosso conhecido, mas distante na convivência, engana-nos ao confiarmos nele. Sua boa procedência nos dá a entender que, por ser parente do nosso parente, ou amigo de um correto amigo podemos depositar-lhe confiança, mas não é bem assim. Cada um tem sua individualidade e personalidade. Não atentos, nos precipitamos. Conhecer alguém por fora não quer dizer que conheça por dentro. Em determinada situação, aí se vê com quem se lida. Por tamanha surpresa, o vê como estranho e não mais aquele a quem devotava consideração e apreço. Um deles, não querendo acreditar que o outro seja calhorda e sem caráter, capaz de ato injusto, por fraqueza antes oculta, ou pelo seu cargo ou profissão, por cujo motivo não se esperava fosse capaz de errar tanto. O ofendido, estupefato, chega a, por instantes, repudiar o outro em acirrada discussão que não vale a pena. Não vale por não conjugarem no mesmo nível moral. Não se deve concordar com quem está errado, mesmo que

isso, com tristeza, afaste-nos de alguém.   

Esse ser, envergonhado e desmascarado, não sabendo consertar o que não há acerto, manifesta-se raivoso quando bastaria sincereridade admitindo o erro e, humildemente, pedir desculpas. No entanto, quando é vasto o embrutecimento, então se trata de um enceguecido e insensível com quem não se deve insistir, mas sim silenciar. Disse Jesus: “Não joguemos pérolas aos porcos”. Não se prega os Evangelhos a quem não entende, não quer ver nem ouvir. Não se pede desculpas a quem as recebe com orgulho achando ser fraqueza do outro. Daí insiste em ofender e tentar humilhar.

O bom senso vê, ali, uma criança espiritual. Dê-se passagem; perdoe e ore pelo coitado para que um dia enxergue como adulto. Daí, equiparados, podem voltar a se comunicar. Até lá é inteligente manterem-se silentes e separados para não mais digladiarem-se, pois, todos somos irmãos. Aquele que vê deve conduzir os cegos. Assim agem os que querem ser cristãos.

hcmessias

 

 

 

Máquina perfeita

O corpo físico é um presente de Deus para todos nós. Ele é um instrumento magnífico do qual o Espírito se utiliza para o processo de evolução.

Em reconhecimento e gratidão a Deus pela oportunidade recebida da reencarnação, temos a obrigação de tratar o corpo com atenção e respeito.

Perfeito e irretocável, é constituído por trilhões de células, por ossos de altíssima resistência, por músculos com diversos formatos, tamanhos e funções, além de complexos mecanismos nervosos e vasculares.

Ao mesmo tempo em que é capaz de adaptar-se a variações climáticas e de resistir a diferentes condições de salubridade, mostra-se bastante vulnerável em algumas situações.

Observa-se, na prática, que indivíduos que passam por algum tipo de stress ou desgaste emocional, facilmente sofrem consequências, que se refletem no físico. A emoção perturba o equilíbrio do funcionamento do corpo.

Muitas vezes, durante um período de grandes preocupações, surgem as gastrites, as tensões musculares, as enxaquecas, as erupções na pele e diversos outros sintomas.

É a vida nos mostrando a relação direta da emoção, vivida pelo ser espiritual, com o corpo que o abriga.

Mas o corpo é capaz de restabelecer-se inúmeras vezes.

Por outro lado, alguns tipos de desajustes nos seus microscópicos componentes, podem gerar danos extensos e irreversíveis.

Procuremos dar a atenção merecida ao nosso corpo físico, observando as suas reais necessidades.

Os excessos de toda ordem podem levar a enfermidades e até mesmo à morte precoce.

Observemos como temos tratado esse templo sagrado, morada de nossa alma. Que qualidade e quantidade de alimentos estamos lhe oferecendo ou se temos nos servido de bebidas ou outras substâncias deletérias à saúde.

Verifiquemos se estamos recorrendo aos exercícios extenuantes, se temos dedicado tempo em excesso ao trabalho e se estamos lhe ofertando as horas de sono essenciais ao descanso.

A natureza nos impõe limites necessários para que possamos cuidar do nosso corpo com equilíbrio e sensatez.

Um corpo humano constitui tesouro de valor inestimável para o ser espiritual.

Do Espírito se originam os elementos que o formam, dando-lhe equilíbrio ou provocando-lhe desajustes nas diversas áreas da emoção, da psique, da fisiologia ou da anatomia.

Todo ele é um complexo eletrônico, num sistema de condensação molecular, sob a direção da consciência espiritual.

Automatismos notáveis presidem-lhe a existência, no entanto, sem a direção do Espírito, desagrega-se e morre.

Merece respeito e conservação, atendimento e cuidados com os quais pode ser preservado para mais largo e salutar ministério.

Todo excesso e carga a que vai submetido diminui-lhe as resistências.

Exercícios físicos corretos dão-lhe vigor, embora os exercícios mentais e as ações morais ofereçam-lhe equilíbrio, sustentando-lhe as emoções, desejos e resistências.

A prece vitaliza-o e a aplicação das suas forças no campo da caridade, o mais expressivo exercício do cristão, favorece-o com estabilidade e funcionamento correto.

Esta máquina divina de que o homem dispõe, na Terra, é oportunidade redentora que todos devemos aproveitar.

Redação do Momento Espírita, com
base no cap 21, do livro 
Terapêutica de emergência,
por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 3.9.2012

 

 

Evolução e Estado de Natureza

O estado de natureza é a infância da Humanidade e o ponto de partida do seu desenvolvimento intelectual e moral.

O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste.

A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrógrada. Eles se elevam gradualmente na hierarquia e não descem da categoria a que ascenderam. Em suas diferentes existências corporais, podem descer como homens, não como Espíritos

O homem desenvolve sua caminhada evolutiva à partir de um estado primitivo ou estado de natureza. O estado de natureza é a infância da Humanidade e o ponto de partida do seu desenvolvimento intelectual e moral. Sendo perfectível e trazendo em si o gérmen do seu aperfeiçoamento, o homem não foi destinado a viver perpetuamente no estado de natureza, como não o foi a viver eternamente na infância. Aquele estado é transitório para o homem, que dele sai por virtude do progresso e da civilização.

É necessário que o ser humano desenvolva-se intelectual e moralmente e, através da Lei de Progresso, regula-se a evolução de todos os seres, encarnados ou desencarnados, e de todos os mundos do Universo.

O Espírito só se depura com o tempo, pelas experiências que as reencarnações facultam. O homem tem que progredir incessantemente e não pode volver ao estado de infância. Desde que progride, é porque Deus assim o quer. Pensar que possa retrogradar à sua primitiva condição fora negar a Lei do Progresso.

No estado de natureza o homem tem menos necessidades, a sua vida é mais simples e menores são as atribulações. Ele se atém mais à sobrevivência e às necessidades fisiológicas. No entanto, há em nós uma surda aspiração, uma íntima energia misteriosa que nos encaminha para as alturas, que nos faz

tender para destinos cada vez mais elevados, que nos impele para o Belo e para o Bem. É a Lei do Progresso, a evolução eterna, que guia a Humanidade através das idades e aguilhoa cada um de nós, porque a Humanidade são as próprias almas que, de século em século, voltam para prosseguir com auxilio de novos corpos, preparando-se para mundos melhores em sua obra de aperfeiçoamento.

A Lei do Progresso não se aplica somente ao homem: é universal. Há, em todos os reinos da Natureza, uma evolução que foi reconhecida pelos pensadores de todos os tempos. Na planta, a inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente.

O homem ascende a planos mais altos através do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor.

As reencarnações constituem, destarte, uma necessidade inelutável do progresso espiritual. Cada existência corpórea não comporta mais do que uma parcela de esforços determinados, após os quais a alma se encontra exausta. A morte representa, então, um repouso, uma etapa na longa rota da eternidade. Depois, é a reencarnação novamente, a valer um como rejuvenescimento para o Espírito em marcha.

Paixões antigas, ignomínias, remorsos, desaparecem, o esquecimento cria um nove ser que se atira cheio de ardor e entusiasmo no percurso da nova estrada. Cada esforço redunda num progresso e cada progresso, num poder sempre maior. Essas aquisições sucessivas vão alteando a alma nos inumeráveis degraus da perfeição.

Somos assim, o árbitro soberano de nossos destinos; cada encarnação condiciona a que lhe sucede e, mau grado a lentidão da marcha ascendente, eis-nos a gravitar incessantemente para as alturas radiosas, onde sentimos palpitar corações fraternais, e entramos em comunhão sempre mais e mais íntima com a grande alma universal – A Potência Suprema.

Federação Espírita Brasileira

 

 

 

Fantismo e Intolerância

É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.

É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.

Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.

Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.

Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.

Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.

Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.

Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.

O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.

Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.

Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.

Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.

*  * *

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.

Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças.

Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.

Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.

Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.

Redação do Momento Espírita
Em 25/08/2012

 

 

 

Perfil de Jesus

Toda especial foi a Sua vida.

Anunciado por profecias, sonhos e anjos, Ele esteve aguardado pela ansiedade do povo, pelo orgulho nacional de raça e o despotismo dos dominadores políticos que O desejavam guerreiro arbitrário e apaixonado. 

Quando o silêncio espiritual pairava em Israel, Ele nasceu no anonimato de uma noite gentil, numa manjedoura, cercado por animais domésticos e assistido pelo amor dos pais humildes, sem outras testemunhas. 

Seus primeiros visitadores eram amantes da natureza, pastores simples, logo seguidos por magos poderosos, num contraste característico, que sempre assinalaria a Sua jornada entre os homens. 

Nas paisagens de Nazaré Ele cresceria desconhecido, movimentando-se entre a carpintaria do pai e as meditações nas campinas verdejantes, confundido com outros jovens sem qualquer destaque portador de conflitos antes da hora. 

Amadureceu no lar como o trigo bom no solo generoso, e, quando chegou a hora, agigantou-Se na sinagoga, desvelando-Se e anunciando-Se. 

Incompreendido, como era de esperar-se, saiu na busca daqueles que iriam segui-Lo e ficariam como pilotis da­ Nova Era que Ele iniciava. 

No bucolismo da Galiléia, pobre e sonhadora, fértil e rica de beleza, Ele começou o ministério que um dia se alargaria por quase toda a Terra, apresentando o programa de felicidade que faltava às criaturas. 

Jamais igualado, Sua voz possuía a mágica entonação do amor que penetra e dulcifica, ensinando como ninguém mais conseguiu fazê-lo. 

A majestade do Seu porte confundia os hipócritas e desarmava os adversários gratuitos, pela serena inocência, profunda sabedoria e invulgar personalidade. 

Nunca Se perturbou diante das conjunturas humanas, sobre as quais pairava, embora convivendo com gente de má vida, pecadores e perversos, pobres desesperados e ricos desalmados, vítimas morais de si mesmos no vício e perseguidores contumazes... 

Ele compreendia a pequenez humana e impulsionava os indivíduos ao crescimento interior, às conquistas maiores. 

Penetrando o futuro referiu-Se às hecatombes que a insânia humana provocaria, mas apresentou também a realidade do bem como coroamento dos esforços e sacrifícios gerais. 

Poeta, fez-Se cantor. 

Príncipe, tornou-Se vassalo. 

Senhor, converteu-Se em servo. 

Nobre de origem celeste, transformou-Se em escravo por amor. 

Ninguém disse o que Ele disse, conforme O fez e O viveu. 

Jesus é a síntese histórica da ascensão humana. 

Demarcando as épocas, assinalou-as com o Estatuto da Montanha, em bem-aventuranças eternas. 

Nem a morte O diminuiu. Pelo contrário, antecipou-Lhe a luminosa ressurreição, que permanece como vida de sabor eterno, varando as Eras. 

Grandioso, hoje como ontem, é o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam. 

Sua veneranda Presença paira dominadora sobre a Humanidade, que nEle encontra o Alfa e o Ômega das suas aspirações. 

Jesus é a Vida em representação máxima do Criador, como Modelo para a Humanidade de todos os tempos. 

Unamo-nos a Ele e vivamo-Lo. 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 25, do livro Perfis da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. 
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 11.01.2010.

 

Instituições

Frequentemente ignoramos mensagens claras de alerta, de aviso, que buscam nos preservar de problemas maiores na existência.

A espiritualidade se utiliza dos sonhos, das intuições e até dos que estão ao nosso redor para nos dar recados, para nos trazer advertências preciosas.

Só quem está com os pensamentos em equilíbrio e com a alma tranquila, consegue ouvir e se aproveitar dessas oportunidades inigualáveis.

Aqueles que estão nervosos, afundados em ódios e pensamentos negativos, tornam-se surdos a qualquer

bom conselho que possa nos ser dado.

Os Espíritos influenciam muito nossos pensamentos e atos. Escolher que conselhos vamos ouvir, que influências, boas ou más, iremos nos permitir, é escolha apenas nossa.

Utilizemos nossa sensibilidade. Prestemos maior atenção às intuições. Paremos, sempre que possível, elevando o pensamento em prece e perceberemos que podemos receber muito mais ajuda do que imaginamos.

COLAB. DE LUIZ C. RASSOLIN

 

 

Conceitos e preconceitos

As ruas das cidades do mundo estão repletas de transeuntes apressados, todos preocupados com suas lutas terrenas, ganhos, perdas e disputas. Por toda parte, observam-se massas compactas de entidades que se misturam aos encarnados. Se os homens pudessem observar a natureza de tais companhias, certamente enlouqueceriam, aterrorizados pela visão
grotesca de monstruosidades invisíveis que lhes fazem a corte, acopladas a sentimentos e pensamentos desconcertantes e inferiores.

A atmosfera vibratória reinante indica o desajuste da maioria, observando-se que todos parecem estar caminhando envoltos por vasto oceano de matéria densa, escura e repulsiva, plasmada pelas mentes em
desequilíbrio.

Os encarnados imaginam a vida como sendo o saciar das exigências básicas do instinto e, por isso, vivem mais como animais primitivos do que como seres espirituais em processo de elevação.

Suas mentes se atrelam ao solo lodoso de um mundo em ruínas.

O trabalho, criado para disciplinar a vontade, é encarado como fonte de recursos para satisfação de prazeres.

O relacionamento afetivo, destinado a criar laços de amor entre as pessoas, é reduzido a simples experiências sexuais atreladas a emoções doentias e sensualidade exacerbada.

O sofrimento físico ou moral é o chamamento ao resgate dos erros do passado e o retorno ao caminho do bem. No entanto os encarnados sonham com a cura tão somente para voltarem aos antigos vícios.

Em relação a fé não é diferente. Na Roma ancestral, uma miríade de templos se misturavam as ruas e praças com seu cortejo de divindades, sacerdotes e sacerdotisas, cultos, imagens e oferendas. E o povo a cata de favores divinos para as suas empreitadas humanas, imaginando que suas doações seriam capazes de corromper a vontade dos deuses.

O advento do Cristianismo mudou a face da humanidade, substituindo Júpiter, Baco, Vênus, Afrodite e a multidão de deuses e deusas pela
crença no Deus único, testemunhado e ensinado pelo Cristo amoroso. A nova era surgiu com o vigor de planta tenra que cresce em solo favorável. Mas passado pouco tempo eis que ressurge, lentamente, o culto pagão, sob a forma de centenas de templos de diversas denominações cristãs, cada um dedicado a um santo, a um nome chamativo, a um patrono importante, nas diversas escolas religiosas,
agora quase todas adeptas do cristianismo. Infelizmente a maioria acumpliciada com interesses inferiores, olhando para o céu mas cobiçando os bens da terra. Induzindo, dessa forma, os homens a
contribuir com enormes somas doadas, quase sempre com o prejuízo da saúde de seus filhos, com o objetivo de verem atendidos seus pedidos descabidos e absurdos que geralmente resultam em prejuízos para outras pessoas.

 

Texto baseado no livro: No final da última hora, ditado pelo Espírito Lucius

 

 

 

Transição Planetária - Capítulo 1

Nosso mundo já passou por várias etapas chamadas transições, ou seja, diversas transformações e ciclos, proporcionando oportunidades de evolução às almas, ou Espíritos.

Há bom tempo, e principalmente agora, nos chegam notícias pelas mídias de quase todos os povos, de que uma nova transição do planeta está acontecendode de segundo a segundo, isto é, atualmente de modo
bastante acelerado conforme os sinais transcritos em fontes seguras. Nada disso deveria surpreender a humanidade, pois, a mídia de que falamos, obteve esses conhecimentos na Bíblia, onde vemos sábias
informações dos evangelistas Marcos, Lucas Mateus, etc, especialmente no Apocalipse de São João, que será inevitável o final destes tempos para iniciar-se nova era com renovada humanidade pelos poucos
habitantes que sobrarão. Nesse novo tempo que se aproxima, os homens estarão libertos das influências dos maus, vivos e mortos. O Amor desprendido e desinteressado virá habitar nas almas e nas pessoas e
livrá-las do jugo dos mandatários, dos efeitos de suas maldades, corrupções e toda a ordem de desgraças causadoras de traumas, afrontas, humilhações, sangue e lágrimas e acidentes naturais ou provocados pelos homens, o que se veem e sentem nesta época.
As profecias, aparições de santos e avatares, enviados por Deus, igualmente nos informam pela mídia em geral e por meio de escritores e
publicistas.

Entre os publicistas, destacam-se sérios e reconhecidos missionários e seguidores dos ensinamentos trazidos pela pureza e bondade de
Espíritos na intermediação do filósofo, professor, tradutor de idiomas e médico ALLAN KARDEC, que publicou, graças à intercessão do Espírito de Verdade, no período de 1857 a 1868, O Livro dos Espíritos; O queé o Espiritismo; O Livro dos médiuns; O Evangelho segundo o Espiritismo; o Céu e o Inferno; e A Gênese. Depois veio Obras Póstumas.

Kardec publicou, também, variados artigos em revistas e jornais espiritualistas da época. Tudo foi ditado por Espíritos, cuja luz, inteligência e profundos conhecimentos são, por nós, de incalculável beleza. Os poderes, dados pelo Criador a esses enviados são, pelos homens, indefiníveis, mas compreensíveis pelos que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, como disse o Mestre Jesus.

Toda essa movimentação criada, assim como o envio, por Deus, de Cristo à Terra tem uma única motivação: O Amor infinito de Deus para salvação de todos os seus filhos.

- A ordem é: Amai-vos e instruívos

hcm

 

 

 

Como ter fé? O que ela é?

Algumas pessoas dizem:“Sou ateu”

Na verdade não sabem o que estão dizendo. Quem
está falando isso nem poderia falar por não saber o que é; ignoram o que é fé. Por isso, Deus nem ouve. Deus não está preocupado por você dizer que é ou não ateu. Se uma pessoa existe, ela própria é testemunha de sua fé. Ninguém que seja visível aos olhos dos outros é alguém imaginário. Aquele que é
invisível não poderia manifestar se é ou não ateu. Claro, porque ele não existe. Então, esses falsos cépticos que me desculpem: dizer que é ateu é mais que “IGNORÂNCIA“.

Mas, falemos da fé aos que têm fé e não sabem
explicar o que ela é. A fé começa ao amanhecer quando você diz:“Deus, obrigado pela boa noite. Obrigado por eu estar vivo; obrigado pela proteção a mim e à minha família; obrigado pelo novo dia que
começa. Ofereço-Te, Senhor, todas as minhas ações deste novo dia, até mesmo minhas fraquezas porque sei que me ama. Hoje tentarei errar menos embora seja quase inevitável, porque Tu sabes que ainda sou
imperfeito. Coloca no meu coração o sentimento de piedade para que eu auxilie alguém

desinteressadamente, já que o Mestre afirmou: “Eu te
reconhecerei por tuas obras” A fé continua à noite quando, antes de deitar, agradecemos por todas
as graças recebidas em mais um dia, e pedimos perdão pelos erros.

A fé aumenta quando, num pensamento, pede-se a
Deus que ajude os sofredores, os doentes, as almas do purgatório. A fé dobra e triplica quando pedimos: “Meu pai misericordioso, a ordem divina é perdoar sempre, porque o perdão é a rainha das caridades, mas nem sempre eu consigo. Ajuda-me, Senhor, a
aprender a perdoar, a não ter mágoa de ninguém e, abençoe meus inimigos.

Lembremo-nos---: O que vale pra Deus não é a quantidade de repetidas orações decoradas, mas sim a qualidade dos nossos pensamentos e do que falamos. Do coração. Jesus disse-nos isso com
outras palavras. Só não entendem os que não querem. Basta usar corretamente o livre arbítrio.
Rogo as bênçãos do Altíssimo a todos.

hcmessias

 

 

O mundo está acabando

Não é novidade a previsão de que o mundo vai acabar. As culturas milenares ou doutrinas recentes, pregadores de hoje ou profetas do ontem se fizeram arautos do fim do mundo. Alguns previram explosões e convulsões intensas avassalando imensas regiões.

Outros, imaginaram grandes asteróides se chocando com a Terra, convulsionando de tal forma a harmonia do planeta, que a vida humana se tornaria impossível, sendo destruída em sua totalidade.

Alguns fanáticos promoveram suicídios coletivos, antecipando a catástrofe que, imaginavam eles, se daria brevemente.

Não foram poucos aqueles que marcaram data, ano, na exatidão do calendário que se escoava e que teimava em não cumprir a previsão catastrófica.

Poucos, porém, se deram conta de que o mundo há muito tempo vem acabando.

Onde está o mundo onde as mulheres não tinham direitos sociais, eram proibidas de votar, não podiam frequentar a escola?

Esse mundo acabou, resistindo apenas em alguns rincões de ignorância e miséria moral.

Como falar, então, do mundo onde as cartas levavam meses para encontrar seu destino, onde as notícias eram poucas e raras, onde sabia-se de pouco e pouco se difundia?

Esse mundo também acabou, substituído por um mundo melhor, onde a tecnologia nos aproxima, nos beneficia, coloca luzes nos mais distantes lugares do mundo, minimizando as dores e dificuldades.

Analisando assim, é verdade que o mundo está acabando.

  Não da maneira violenta e definitiva como imaginavam tantos, nem tampouco de forma irreversível e avassaladora como pregaram outros.

É natural da evolução humana que o mundo vá se acabando, para que outro mundo se construa, na marcha inevitável do progresso e da melhora.

Mesmo a guerra, as grandes catástrofes naturais, os desastres são previstos nas leis de Deus para que o progresso ganhe marcha e a melhora se instale para todos.

Nesses dias de transição que ora passamos, é urgente que o mundo também se acabe.

Mas esse mundo que deve ser extinto é o mundo da violência que palpita dentro de nós.

Temos que ajudar a dar fim ao mundo de injustiça que, muitas vezes, permitimos que se dê sob os nossos olhos.

Devemos colaborar para o fim de um mundo de iniquidades, de desigualdades, de fome e miséria que ainda se estende por tanta parte e para tantos.

É verdadeiramente urgente que esse mundo todo se acabe. E que um novo mundo se inicie em nossa intimidade e, aos poucos, possamos colaborar para que nosso planeta ganhe outras paisagens e outros valores.

Só assim dia virá em que olharemos para esses dias que ora se passam e teremos a certeza de que o mundo acabou. E que no lugar dele, um mundo de paz, harmonia e justiça se instaurou, para nunca mais acabar.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 21.03.2012.

 

 The world is ending

It is not new the prediction that the world will end. The ancient cultures or recent doctrines, preachers of today or prophets of yesterday made heralds about the end of the world.

Some have predicted explosions and intense convulsions destroying immense regions.

Others, imagined large asteroids shocking with Earth, destroying the harmony of the planet in a way that, human life would become impossible, being totally vanished.

Some fanatic people have promoted collective suicide, anticipating the disaster which, they imagined, would be coming soon.

They were not a few the ones, who have set day, year, in the accuracy of the calendar that refused to accomplish the catastrophic forecasting.

Few, however, realized that the world has long been ending.

Where is the world where women had no social rights, they were forbidden of voting, could not go to school?

This world has ended, resisting only in some corners of ignorance and moral misery.

How to speak, then, of the world where letters would take months to reach their destination, where the news were few and rare, where everyone knew little and little was spread?

This world has also ended, being replaced by a better world, where technology gets us closer, benefits us, puts lights in the most distant places of the world, minimizing the pain and difficulties.
Analyzing like this, it is true that the world is ending.

  Not in the violent and definitive way as so many had imagined, not either irreversibly and overwhelming as other preached.

It is natural for human evolution that the world goes ending, so that another world is built, in the inevitable march of progress and improvement.

Even the war, the major natural catastrophe, the disasters are predicted in the laws of God so that the progress earns gait and the improvement happens for all.

In these days of transition we have been through, it is urgent that the world ends too.

But this world which must be extinguished is the world of violence that beats inside of us.

We have to help giving and end to the world of injustice, that many times, we have allowed happening under our eyes.

We must work together to the end of a world of iniquity, of inequality, hunger and misery that still extends by so many places and to so many people.

It is truly urgent that this whole world ends. And that a new world begins in our intimacy and, little by little, we can work together to make our planet earn other landscapes and other values.

Only this way it will come the day when we will look back these days that pass now and we will have the certainty that the world ended. And that in its place, a world of peace, harmony and justice is installed, for never-ending.

 

Spiritist Moment Team

 

Aflições

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Causas anteriores

Primeira parte

Se há males nesta vida cuja causa primária é o homem outros há também, aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como que por fatalidade. Tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família. Tais, ainda, os acidentes, que nenhuma previsão poderia impedir; os revezes da fortuna que frustram todas as precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais como enchentes, terremotos etc, as enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os meios de ganhar a vida pelo trabalho; as deformidades, a idiotia, o cretinismo, etc.— Os que nascem nessas condições, certamente nada hão feito na existência atual para merecer, sem compensação, tão triste sorte, que não podiam evitar, que são impotentes para mudar por si mesmos, e que os põem a mercê da consideração dos outros. Por que, pois, seres tão desgraçados, enquanto ao lado deles, sob o mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos de todos os modos? Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos? Problemas são esses que ainda nenhuma filosofia e pode resolver?  Anomalias que nenhuma religião pôde justificar e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, se se verificasse a hipótese de ser criada a alma ao mesmo tempo que o corpo e de estar a sua sorte irrevogavelmente determinada após a permanência de alguns instantes na Terra? Que fizeram essas almas, que acabam de sair das mãos do Criador para se verem, neste mundo, a bruços com tanta miséria? E para merecerem no futuro uma recompensa ou uma punição qualquer, visto que não hão podido praticar nem o bem e nem o mal?

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Segunda parte

Todavia, por virtude do axioma, segundo o qual, todo o efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito sempre precedendo a causa, se esta ao se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar em vida anterior. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez nem pelo mal que não fez, se somos punidos é que fizemos o mal; se esse mal não o tivesse feito na vida atual, tê-lo-emos feito em noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus. O homem, pois, nem sempre é punido, ou punido completamente na sua existência atual, mas não escapa nunca às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mal é apenas momentânea; se ele não pagar hoje, pagará amanhã, ao passo que aquele que sofre está pagando dívidas passadas. O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: “ Perdoa-me, Senhor, porque pequei.”

Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a consequência da falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros. Se foi duro e desumano, poderá ser a seu turno tratados duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em humilhante condição; se for avaro, egoísta, ou se fez mal uso de suas riquezas, o mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, e etc.

Assim, se explicam pela pluralidade das existências e pela destinação da Terra, como mundo expiatório, as anomalias que apresenta a distribuição da ventura e da desventura entre os bons e os maus neste planeta. Semelhante anomalia, contudo, só existe na aparência, porque considerada tão só do ponto de vista da vida presente. Aquele que se elevar, pelo pensamento, de maneira a aprender toda uma série de existências, verá que a cada um é atribuída a parte que lhe compete, sem prejuízo da que lhe tocará no mundo dos Espíritos, e verá que a justiça de Deus nunca se interrompe.

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Terceira parte

Jamais deve o homem esquecer que se acha num mundo inferior, ao qual somente suas imperfeições o conservam preso. A cada vicissitude, cumpre-lhe lembrar-se de que, se pertencesse a um mundo mais adiantado, isso não se daria, e que só de si depende não voltar a este, trabalhando por se melhorar.

As tribulações podem ser impostas aos Espíritos endurecidos ou extremamente ignorantes, para levá-los a fazer uma escolha com conhecimento de causa. Os Espíritos penitentes, ou seja, em estágio de querer melhorar-se, porém desejosos de querer reparar o mal que hajam feito, e de proceder melhor, esses as escolhem livremente. Tal o caso de um que, havendo desempenhado mal a sua tarefa, pedem lha deixem recomeçar para não perder o fruto de seu trabalho. As tribulações, portanto, são, ao mesmo tempo, para reparar erros do passado, que recebe nelas o merecido castigo, e provas com relação ao futuro que elas preparam. Rendamos graças a Deus que, em sua bondade, faculta ao homem reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente por uma primeira falta.

Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação.

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Quarta parte

Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado. Pode, pois, um Espírito haver chegado a certo grau de elevação e, nada obstante, desejoso de adiantar-se mais, solicitar uma missão, uma tarefa a executar, pela qual, tanto mais recompensado será, sair vitorioso, quanto mais rude haja sido a luta. Tais são, especialmente, essas pessoas naturalmente de instintos bons, de alma elevada, de nobres sentimentos de nascença, que parece nada haverem trazido de suas precedentes existências e que sofrem, com resignação toda cristã, as maiores dores, somente pedindo a Deus que as possam suportar sem reclamação. Pode-se, ao contrário, considerar como expiações as aflições que provocam queixas e impelem o homem à revolta contra Deus. Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixas pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso.

Os Espíritos não podem aspirar à completa felicidade, enquanto não se tenham se tornado puros; qualquer mácula lhes impedem a entrada nos mundos ditosos (felizes). São como os passageiros de um navio onde há pessoas com peste, aos quais se veda o acesso à cidade a que se aportem, até que se hajam expurgado. Mediante as diversas existências corpóreas, é que os Espíritos vão se purificando, livrando-se de suas faltas, pouco a pouco, e de suas imperfeições. As provações da vida os fazem adiantar-se quando bem suportadas. Como expiações elas apagam as faltas e purificam. É o remédio que limpa as chagas e cura o doente. Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia de sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento, e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que terá de recomeçar.

Allan Kardec (por hcmessias)

 

 

 

A vitória está em cada um

Amigos,lembremo-nos que não é possível Deus nos falar pessoalmente. Então, utiliza nossos amigos, parentes e afins e, às vezes, até pela boca de inimigos e crianças. Por isso, prestemos atenção e analisemos o que as pessoas nos dizem.

Sabemos que a qualquer momento, pelas vicissitudes da vida, algo árduo pode nos surpreender.Igual a medicina preventiva, se estivermos prevenidos nas preces pelos que sofrem e, enfim pela caridade em geral, o perdão aos nossos devedores, os conselhos que podemos dar a quem mais precisa, e outros comportamentos sempre buscado ser justos, tolerantes, obedientes aos conselhos mais prudentes que Deus nos passa pelos Evangelhos, estaremos vacinados contra dores atrozes do corpo, da alma e dos sentimentos mais profundos.

Assim, quando a dor, a injustiça, as dificuldades nos chegarem, tudo enfrentaremos com coragem, aceitação, compreensão e poderemos dar testemunho e exemplos de bons cristãos.Os que estiverem alertas na bondade e na caridade, e o que mais acima  consta, estarão na sintonia com o Poderoso que é infinitamente justo e bom.
   

 

Estaremos fazendo isso por nós mesmos.
Cuidemos com os excessos de toda ordem, com o supérfluo e estaremos mais desprendidos do materialismo ilusório e enganador, pois que tudo o que temos não levaremos à outra vida, porque de tudo o Altíssimo nos fez apenas depositários por uma vida.

porque de tudo o Altíssimo nos fez apenas depositários por uma vida.
    Novos tempos se aproximam para a felicidade dos homens com a instalação, na Terra, do Reino de Deus. Muitos serão chamados e poucos os escolhidos.
Amai-vos e instrui-vos independente de dogmas e religiões, essa é a Lei !
Oremos por nós e por todos, pois somos todos irmãos. Um precisa do outro.
A palavra amiga por hugo cezar messias. Site= www.trnoticias.com.br está às ordens de todos.
Façamos como Jesus disse aos apóstolos:  "Ide e pregai a toda a criatura"--Assim é nosso dever passar estas verdades a todas as pessoas. É nosso sagrado dever e seremos gratificados nos Céus.
Fiquem com Deus. Sou um quase nada, mas, contem comigo.

 

 

 

Privações

O homem deve esforçar-se por viver bem, preservar-se da dor e ser feliz.Constitui um imperativo da lei de conservação que ele busque se furtar a experiências dolorosas. Entretanto, nem todos os sonhos e desejos humanos se realizam. No contexto de uma única existência, sempre há certas dificuldades incontornáveis. Algumas pessoas possuem marcante fragilidade física. Desde a infância, ou a partir de dado momento, vivem a braços com dores e enfermidades.Já outras não conseguem sucesso profissional ou tranquilidade financeira.

Há também as que não se realizam afetivamente.Também são comuns os casos de importantes inibições.Há  quem não consiga falar em público, tomado de profunda timidez. Ou então apresenta bloqueios e dificuldades sexuais. Por certo, tudo isso constitui desafios. Sendo possível, a superação deve ocorrer. Mas tal nem sempre acontece e a situação desconfortável acompanha a criatura por longo tempo, talvez por toda a sua vida. Nesse contexto, é importante não se amargurar e nem se revoltar com a Providência Divina.

Há muito tempo, Cristo formulou interessantes reflexões a respeito de determinadas privações na vida humana. Ele asseverou que se a mão, o pé ou o olho de alguém é motivo de escândalo, mais vale extirpá-lo do que se perder. É importante transcender a imagem literal para alcançar os possíveis sentidos dessa contundente afirmação. A ênfase parece residir na priorização dos objetivos eternos, mesmo que à

 


 

custa de alguns sacrifícios passageiros.

Ora, o Espírito anima incontáveis corpos físicos em sua jornada pela eternidade. É um viajor do infinito, na busca da perfeição. Mas, por vezes, utiliza mal alguns recursos que lhe vêm às mãos. Chega a se viciar em determinados equívocos. Por exemplo, ao contato com a riqueza torna-se arrogante e egoísta. Acha-se superior aos pobres e não lhes estende as mãos. Ou então gasta sua saúde em loucuras. Afeiçoa-se ao hábito de noitadas, come e bebe demais.  Ao vivenciar a prova da beleza física, seduz e infelicita os semelhantes. Ocorre que, ao retornar ao mundo espiritual, vê-se miseravelmente infeliz. Compreende que utilizou muito mal os talentos e os meios que recebeu.

Então, a fim de aprender a valorizá-los, programa uma nova existência na qual será privado do que malbaratou no passado. Assim, o que hoje falta, possivelmente, já foi mal utilizado no pretérito. A privação atual constitui um tratamento espiritual, um processo educativo e não uma injustiça. Pense nisso.

hcmessias (colaboração de Luiz C. Rassolin)
Redação do Momento Espírita
Em 27.04.2012

 

 

 

A evolução espiritual

Quanto à origem dos Espíritos, quase nada se sabe. Allan Kardec diz: "Desconhecemos a origem e o modo de criação dos Espíritos; apenas sabemos que eles são criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento, porém perfectíveis e com igual aptidão para tudo adquirirem e tudo conhecerem. Na opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza e elabora, passando pelos diversos graus da animalidade. É aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Esse seria, por assim dizer, o período de incubação. Haveria assim filiação espiritual do animal para o homem, como há filiação corporal." Hoje não resta mais dúvida de que os Espíritos, em sua longa trajetória, têm percorrido os diversos reinos da natureza. O pensamento de Léon Denis, de que "a alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem", está plenamente incorporado ao corpo doutrinário do Espiritismo.

André Luiz, no livro "Mecanismos da Mediunidade" explica que "Temos, hoje, o Espírito por viajante do Cosmo, respirando em diversas faixas de evolução, condicionados nas suas percepções, à escala do progresso que já alcançou".

 

E que tal progresso, estampado no campo mental de cada alma, vai ser condicionado por duas variantes: "o tempo de evolução, ou seja, aquilo que a vida já lhe deu, e o tempo de esforço pessoal na construção do destino, ou seja, aquilo que ele próprio já deu à vida".  No livro "No mundo Maior", André Luiz completa o seu pensamento: "Não somos criações milagrosas, destinadas ao adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência, de milênio a milênio". 

Assim, no reino mineral, o princípio espiritual refletiria a sua presença nas manifestações das forças de atração e coesão com que as moléculas se ajuntam em característicos sistemas cristalográficos. No reino vegetal, mostraria maiores aquisições pelo fenômeno de sensibilidade celular. No reino animal, o princípio inteligente somaria novas aquisições refletidas nos instintos. No reino hominal, todo esse cabedal de experiências estaria ampliado pelos novos lastros da concientização, a carregar consigo raciocínio, afetividade, responsabilidade e outras tantas condições que caracterizam esta fase.


hcmessias - colaboração de Luiz C. Rassolin

 

A Virtude

A virtude, em seu mais alto grau, comporta o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom caridoso, laborioso. moderado, modesto, são qualidades do homem de virtuoso. Infelizmente elas são com frequência acompanhadas de peqienas enfermidades morais que as desornam e as atenuan. Aquele que exibe sua virtude não é virtuoso, uma vez que lhe falta a qualidade essencial: a modéstia, e temo vício mais contrário: o orgulho. A virtudes verdadeiramente digna desse nome não gosta de se exibir, é   adivinhada, mas se oculta na obscuridade e foge da admiração das multidões. São Vicente de Paulo era virtuoso assim como muitos pouco conhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem, ignoravam eles mesmos, que fossem virtuosos; se deixavam ir na corrente de suas santas inspirações e prticavam o bem com um desinteresse completo e um inteiro esquecimento de si mesmos.
Allan Kardec (por hcmessias)

 

 

 

Educação e valores

Sempre que pensamos em educação, nos chega à imaginação o ambiente escolar, o professor, livros. Para muitos, educação é desenvolver o intelecto, adquirir cultura, se instruir.

Para outros, educação está vinculada à idéia de se portar corretamente em sociedade, de cumprir regras de conduta e de cidadania.

Allan Kardec, o eminente pedagogo, preferiu definir educação como a arte de formar caracteres. Assim, a educação vai muito além de apenas a instrução acadêmica ou do bem cumprir regras e preceitos sociais. Esses fatores são importantes, mas para o sábio professor, a educação tem tarefa mais nobre e complexa. Afinal, se educação é a formação de caracteres, como essa formação se dá? Allan Kardec ainda esclarece que a educação moral se dá por meio de hábitos adquiridos. Esses hábitos se adquirem e se incorporam ao nosso procedimento e aos nossos valores, pela insistência e repetição.

Dessa forma, somos educados e educamos pela insistência nos hábitos. Não é por acaso que um indivíduo, ao acostumar-se com a mentira, como hábito cotidiano, terá a mentira como algo perfeitamente normal. Outros que, pela insistência são levados ao roubo, de tal maneira incorporam essa prática, que não a vêem como errada ou incorreta. Assim acontece conosco. Somos o reflexo de nossos

hábitos que passam a ser os caracteres morais que carregamos. Se tivermos o hábito de desrespeitar o próximo é porque assim fomos educados.

Se formos violentos em nossos relacionamentos, se perdemos a calma com facilidade, ou se não respeitarmos a opinião alheia é porque isso temos por educação. Como todo ser humano é obra inacabada, todo o processo de educação está igualmente inacabado. Isso quer dizer que sempre há o que modificar e melhorar em nossa educação. Sempre podemos nos educar de maneira diferente. Hábitos inadequados podem ser substituídos, com esforço próprio, por outros mais saudáveis.

Sem perceber, fomos educados para o poder, para as conquistas externas e para o dinheiro. Porém, se hoje vermos que em nós há algo à mudar para melhor, é sinal que desejamos nos educar de maneira diferente. Vamos, aos poucos, nos moralizando plena e efetivamente.

Será pelas mãos sábias da educação que conseguiremos atingir patamares de moral e bem proceder.

          Momento Espírita, 28/04/2012

hcmessias (colaboração de Luiz Carlos Rassolin)

 

 

 

O Instinto e a Inteligência - II

A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma. Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota combinação, reflexão, deliberação é inteligente. Um é livre, o outro não é. O instinto é guia seguro, que nunca se engana. A inteligência, pelo simples fato de ser livre está, por vezes,sujeita a errar Aoo ato instintivo falta o caráter do ato inteligente;  revela, no entanto, uma causa inteligente essencialmente apta a prever. Se se admitir que o instinto procede da matéria, ter-se-á de admitir que a matéria é inteligente, até bem mais inteligente e previdente do que a alma,

 

até bem mais inteligente e previdente do que a alma, pois que o instinto não se engana, ao passo que a inteligência se equivoca. Se se considerar o instinto uma inteligência, rudimentar, como se há de explicar que, em certos casos, seja superior que raciocina? Como explicar que torne possível se executem atos que esta não pode realizar? Se ele é atributo de um princípio espiritual de especial natureza, qual vem a ser esse princípio?, pois que o instinto se apaga dar-se-á que esse princípio se destrua? Se os animais são dotados de apenas instintos não temsolução os destinos deles, e nenhuma compensação os seus sofrimentos, o que não estaria de acordo nem com a justiça e nem com a bondade de Deus.

hcmessias

 

 

O Instinto e a Inteligência - I

O instinto é uma força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles. Nos atos instintivos não há reflexão, nem combinação nem premeditação. É assim que a planta procura o ar, se volta para a luz, dirige suas raízes para a água e para a terra nutriente. É assim que a flor se abre e fecha, alternativamente, conforme se lhe faz necessário; que as plantas trepadeiras se enroscam em torno daquilo que lhes serve de apoio. É pelo instinto que os animais são avisados do que lhes convém ou lhes prejudica; que buscam conforme a estação, os climas propícios; que constroem sem ensino prévio, com mais ou menos arte, segundo as espécies, leitos macios e abrigos para procriações., armadilhas para apanhar a presa de que se nutrem; que manejam destramente

 

as armas ofensivas e defensivas de que são providos;que os sexos se aproximam; que a mãe choca os filhos, e que estes procuram o seio materno. No homem, só no começo da vida o instinto domina com exclusividade; é por instinto que a criança faz os primeiros movimentos; que toma o alimento, que grita para exprimir as suas necessidades, que imita o som da voz, que tenta falar e andar. No próprio adulto certos atos são instintivos, tais como os movimentos espontâneos para evitar um risco, para fugir a um perigo, para manter o equilíbrio do corpo, tais ainda o piscar das pálpebras para moderar o brilho da luz, o abrir maquinal da boca para respirar, etc.

hcmessias

 

 

A Viagem Solidária

No repouso do corpo nossa alma perambula pelo espaço. Nessa hora a tendência é nos deslocar a remotos tempos de orgia e prazeres corporais. O Espírito, diferente do corpo físico, não dorme, pois é muito sutil, leve, sem densidade, não sofre os efeitos da gravidade. Eu, embora imperfeito, sou feliz ajudando os outros, tento amenizando dores, consolando por meio de palestras espírituais e “ A Palavra Amiga”, percebi que durante o sono sou um inútil. Deus trabalha noite e dia. Muitos são os necessitados nas esferas espirituais, no orbe terrestre, tanto entre vivos como entre os que partiram da vida material. Então, para as viagens do Espírito, antes de deitar-me, peço ao meu Anjo de guarda para, em nome de Jesus, acompanhar-me e encaminhar-me a lugares onde hajam misérias e sofrimentos. Peço, também, para socorrer os que estão em dificuldades nas estradas, nas matas, nas águas e nos ares. Faço isso por piedade e porque Cristo disse que, para evoluirmos espiritualmente devemos praticar a caridade desinteressada. Afirmou, ainda, que “ Eu te reconhecerei por tuas obras” e, que “Fora da caridade não há salvação”. Inspiro-me na Carta de S. Paulo aos Corintos e procuro desmaterializar-me pelas boas ações;


Certa manhã foi-me permitido lembrar o que fiz naquela noite. Vi-me numa estranha casa onde pessoas a reformavam. E, num cômodo, deparei com

 

uma senhora deitada no assoalho sobre um colchão. Ela gritava de dor pedindo ajuda.Convoquei todos daquela casa para nos unir em pensamento e orações pela pobre irmã, cuja feição ainda tenho na mente. O resultado foi que curamos a infeliz padecente. Foi o melhor e mais gratificante sonho que Deus presenteou-me.


Amigos, todas as religiões são boas. O que importa a Deus é o nosso coração ser bondoso e religioso. Cristão é cristão em todos os lugares, e todos somos irmãos devendo nos ajudar mutuamente não importando quem seja e nem a que credo ou seita pertencemos. É fácil ser feliz na Terra desde que sejamos desprendidos do materialismo não misturando espiritualidade com bens materiais, livres das ilusões mundanas ajudemos sempre o nosso próximo. A religião de Jesus chama-se AMOR.


Que Deus esteja com todos.


hcmessias   

 

 

Contentar-se

Paulo de Tarso afirmou já ter aprendido a se contentar com o que tinha.Trata-se de uma reflexão interessante e muito atual. A vertigem da posse avassala a maioria das criaturas da Terra.Homens e mulheres perdem a paz e, muitas vezes, a dignidade, na busca de riquezas. Multiplicam suas atividades, para muito além do necessário, a fim de possuir muitas coisas.Com tal proceder, deixam de prestar atenção em questões graves da existência humana.Para ter mais e mais, abdicam do convívio com amigos e familiares e se deixam tomar pelo egoísmo.

A vida simples constitui uma condição da felicidade relativa que o planeta pode oferecer. Contudo, ela foi esquecida por grande parte dos homens.

A Espiritualidade informa que a esmagadora maioria das súplicas que partem da Terra não se alça a planos superiores. Elas não conseguem avançar além de seu acanhado âmbito de origem.Isso porque os pleitos dirigidos à Divindade costumam conter estranhos absurdos.

Raras pessoas se contentam com o material recebido para a solução de suas necessidades.

Raríssimas pedem apenas o pão de cada dia, como símbolo das aquisições materiais indispensáveis.

O homem incoerente não procura saber se possui o menos para a vida terrena.

Ele costuma andar ansioso pelo mais nas possibilidades transitórias.

Geralmente, permanece absorvido pelos interesses perecíveis. Insaciado, inquieto, vive sob o tormento angustioso de desmedida ambição.

Na corrida louca para o imediatismo, esquece a oportunidade que lhe pertence. Desvaloriza e considera pouco o que a Sabedoria Divina lhe depositou nas mãos.

Olvida que renasceu para se pacificar e tornar virtuoso, e não para amontoar coisas que deixará ao morrer.

Com isso, atira-se em aventuras de consequências imprevisíveis, em face de seu futuro infinito.

Quem já entende a finalidade superior da existência terrena, precisa se esforçar para sair desse círculo vicioso.

De nada adianta gastar todas as energias em questões transitórias, com esquecimento do objetivo essencial da vida humana.

Cedo ou tarde, a morte de forma simples e clara revela a cada um o que é de fato importante.

Para não se arrepender amargamente, importa analisar a essência dos próprios desejos.

Faz sentido arder de cobiça pelo que ficará em suas mãos por reduzidos instantes?

Não é melhor libertar-se de tanto apego e prestar atenção em questões mais importantes, como a família, os amigos e as dores que pode amenizar?

Há muitos séculos, Paulo de Tarso iluminou-se ao aprender a contentar-se com o que tinha.


Emannuel


Momento Espírita

hcmessias - colaboração de Luiz Carlos Rassolin

 

 

 

Mal e Bem - III

Uma vez tendo o homem saído do período do instinto para o da inteligência,  outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. É então que o espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que lhe foi traçada e se aproxima do seu destino final. Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se  e se identifica com o bruto. Nessa situação, o que era antes um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já

 

não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do se. Muita coisa que é qualidade na criança, torna-se defeito no adulto. O mal é, pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento. Todas as paixões tem, portanto, uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e até nocivas. No abuso é que reside o mal, e o homem abusa em virtude do seu livre-arbítrio. Mais tarde, esclarecido por seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal.

 

 

Mal e Bem - II

Decorrendo o mal, das imperfeições do homem, e tendo este sido criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado senão o mal,  pelo menos a causa do mal; se tivesse criado perfeito o homem, o mal não existiria. Se tivesse sido criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre arbítrio, ele não pende fatalmente nem para o bem e nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito à lei do progresso e que o progresso resulte do seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste da mesma maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste em saber, qual é, no homem, a origem da sua propensão ao mal.

Estudando-se todas as paixões, e mesmo todos os

vícios, vê-se que as raízes de umas e outros se acham no instinto de conservação, instinto que se encontra em toda a pujança nos animais e nos seres primitivos mais próximos da animalidade, nos quais ele domina sem o contrapeso do senso moral, por não ter ainda o ser nascido para a vida intelectual. O instinto se enfraquece à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria. O espírito tem por destino a vida espiritual, porém, nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente a exigências materiais lhe cumpre fazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando.

 

 

 

Mal e bem - I

Pode dizer-se que o mal é ausência do bem, como o frio é ausência de calor. Assim como o frio não é um fluído especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal. se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar, mas, tendo o homem a causa do mal em si mesmo, tendo simultaneamente o livre arbítrio, e por guia as leis divinas, evitaria sempre que o quisesse.

Tomemos para termo de comparação um fato vulgar: sabe um proprietário que nos confins de suas terras há um lugar perigoso, onde poderia perecer ou ferirem-se quem por lá se aventurasse.

Que faz a fim de prevenir os acidentes? Manda

colocarperto um aviso, tornando defeso ao transeunte ir mais longe por motivo do perigo.. aí está a lei que é sábia e previdente.. se por ventura um imprudente desatende o aviso, vai além do ponto onde este se encontra e sai-se mal, de quem pode ele se queixar, senão de si próprio?


Outro tanto se dá com o mal; evitaria o homem se cumprisse as leis divinas. Exemplo: Deus pôs limite à satisfação das necessidades;desse limite a saciedade adverte o homem; se este o ultrapassa, o faz voluntariamente (porque quis). As doenças, as enfermidades, a morte, que daí podem resultar, provêm da sua imprevidência e não de Deus.

 


A Paciência

A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos, não se aflijam, pois, quando sofrer, mas bendigam, ao contrário, o Deus todo poderoso que os marcou pela dor nesse mundo para a glória no céu.

Sejam pacientes; a paciência é também uma caridade, e devemos praticar a lei da caridade ensinada pelo Cristo enviado de Deus.

A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil das caridades mas há uma bem mais penosa e, consequentemente mais meritória: perdoar aqueles que Deus colocou sobre nosso caminho para serem os instrumentos dos nossos sofrimentos e colocar nossa paciência à prova. A vida é difícil, eu sei; ela se compõe de mil nadas que são picadas de alfinetes que acabam por ferir;

mas é preciso considerar os deveres que nos são impostos, as consolações e as compensações que temos por outro lado, e, então, veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece menos pesado quando se olha do alto, do que quando se curva a fronte para o chão.

Coragem, amigos, o Cristo é vosso modelo; ele sofreu mais que qualquer de nós e não tinha nada a se censurar, enquanto que nós temos nosso passado a expiar e nos fortalecer para o futuro. Sejamos, pois, pacientes; sejamos cristãos; essa palavra tudo encerra (Um espírito amigo. Havre, 1862).


hcmessias

 

 

  Cremação

AMIGOS, entre as diversas consultas que me fazem, houve recentemente uma questão surpreendente: alguém lançou pedido de instrução, segundo de Kardec, sobre aqueles que preferem cremar o corpo.

Existe uma enfermidade, mais espiritual do que carnal, chamada catalepsia, que o sujeito só sabe possuí-la quando advém sua morte. Antes disso não é possível diagnosticá-la. Esta informação vem daqueles que após algumas horas voltaram à vida durante o velório. Contaram que sabiam haver morrido, percebendo tudo o que ocorria em sua volta. Não abrem os olhos. Ouvem tudo, mas não conseguem sair da paralisação, ou seja, não movem nenhum dedo.

Imaginemos o horror que sofre alguém assim ao ser cremado.

A Doutrina Espírita, ensinadora e propagadora do amor, da intelectualidade, do avanço moral, e da caridade por excelência, querendo evitar sofrimentos desnecessários, aconselha e sugere o aguardo de setenta e duas horas para

a cremação e também sepultamento contando com a chance de que nesse prazo o falecido possa voltar à vida, prazo que a ciência prescreve por concordar com esse bom senso.

É popularmente sabido, que em exumações diversas foram encontrados corpos virados no caixão e vestígios de tentativas de libertação, arranhões na tampa e outras características. Prova-se com isso, que é possível voltar à vida após o decesso do corpo.

Aqueles que durante a vida deram demonstrações de serem justos, bondosos, matando a fome de irmãos carentes, orando pelos sofredores de toda a ordem, pregadores da simplicidade, do amor, dos ensinamentos e da verdade pregada por Cristo, assim como a pluralidade das vidas e dos mundos bem como da continuidade da vida depois da morte, ou desencarnação, certamente estarão livres de tal dor, porque o Pai Altíssimo é justo e infinitamente bom não permitindo padecimentos dos bons e inocentes.


hcmessias

 

 

 

Brandos e pacíficos

Todo aquele que agir com braveza, ou raiva, ou gritando, merecerá ser condenado pelo julgamento (S, Mateus, V-IV).

Gentes, claro que Deus compreende aquele que é nervoso, impaciente e estourado com seu irmão, e pior ainda com alguém da família. Aliás, de modo geral, somos vistos lá fora como pessoas legais e simpáticas. Todavia de nada adianta se não somos dóceis com nossa família. E é exatamente com os mais íntimos, que dizemos amar, que nós comumente engrossamos abusando da intimidade. Nessa intimidade esquecemos que o dever do cristão é ter muito mais respeito com os íntimos que com estranhos. Evidente que o ideal é termos o mesmo procedimento dentro e fora de casa, com amigos e com estranhos. Mede-se a moral de alguém pelo seu comportamento correto e ser a mesma pessoa em todos os lugares. Deus até nos perdoa quando nos arrependemos, no entanto, não nos castiga. O castigo é automático pelas Leis da Natureza causa e efeito; ação e reação.

Toda a ação provoca uma reação equivalente ou semelhante e daí sofremos por nossas próprias faltas. O remorso já é um castigo porque dói em nosso coração. Toda a infringência às leis divinas refletem em nós mesmos. Daí é, que os que nada sabem sobre isso, se perguntam: Que fiz para merecer o que sofro?  Por que nem todos sofrem esta doença horrível que me mata aos poucos? Um profundo ódio; um desejo de vingança; uma palavra mal dita; gritos, palavras pesadas etc, causam-nos árduas enfermidades ou desastres conosco ou com alguém que amamos. Os efeitos e consequências atingem onde mais nos dói. Deus é sublime; é sereno; é paz; é silencioso. Temos que nos exercitar para, aos poucos, nos educar. Os ensinamentos levam, mas os exemplos arrastam. Jesus ensina que devemos orar em silêncio, o que significa orar em pensamento em franca conversa diretamente a Deus. Rezar gritando é mais difícil Deus ouvir. Grito nos lembra violência, e Deus é AMOR, CARINHO E PAZ.


hcmessias

 

 

 

O Mal

O mal existe e tem uma causa. Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a Humanidade formam duas categorias que importa distinguir: as que o homem pode evitar e os que lhe independem da vontade. Entre os primeiros cumprem se incluam  os flagelos naturais.

O homem cujas faculdades são restritas, não pode penetrar nem abarcar o conjunto dos desígnios do Criador; aprecia as coisas do ponto de vista da sua personalidade, dos interesses factícios e convencionais que criou para si mesmo e que não se compreendem na ordem da Natureza. Por isso é, que muitas vezes se lhe afigura mau e injusto aquilo que consideraria justo e admirável, se lhe conhecesse a causa, o objetivo, resultado  definitivo. Pesquisando a razão de ser e a utilidade de cada coisa, verificará que tudo traz sinete de sabedoria infinita e se dobrará a essa sabedoria, mesmo com relação ao que não lhe seja compreensível.

O homem recebeu em partilha uma inteligência com cujo auxílio lhe é possível conjurar, ou, pelo menos,

atenuar os efeitos dos flagelos naturais. Quanto mais saber ele adquire e mais se adianta em civilização, tanto menos desastrosos se tornam os flagelos. Com uma organização sábia e previdente chegará mesmo a evitar a lhes neutralizar as conseqüências, quando não possam evitar ser totalmente evitados. Assim, com referência até aos flagelos, que tem certa utilidade para a ordem geral da Natureza e para o futuro, mas que no presente causam danos, facultou Deus ao homem os meios de  paralisar os efeitos. Assim é que ele saneia as regiões insalubres, imuniza contra os miasmas pestíferos, fertiliza terras áridas e se industria em preservá-las das inundações; constrói habitações mais salubres, mais sólidas para resistirem aos ventos tão necessários à purificação da atmosfera e se coloca ao abrigo das intempéries. É assim, finalmente, que pouco a pouco a necessidade lhes fez criar as ciências, por meio das quais melhora as condições de habitabilidade do globo e aumenta o seu próprio bem-estar;

hcmessias - abril 2012

 

 

Origem do bem e do mal

Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que Dele procede há de participar dos Seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom, nada pode produzir  que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter Nele a sua origem. Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial que se lhe chame satanás ou outra coisa, ele seria igual a Deus e, por conseguinte, tão poderoso quanto este, e de toda a eternidade como Ele, ou lhe seria inferior.

No primeiro caso haveria duas potências rivais, incessantemente em luta, procurando cada uma

desfazer o que fizesse a outra, contrariando-se mutuamente, hipótese esta inconciliável com a unidade de vistas que se revela na estrutura do Universo.

No segundo caso, sendo inferior a Deus, aquele ser lhe estaria subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser igual a este, teria tido um começo. Se foi criado só o poderia ter sido por Deus que, então, houvera criado o espírito do mal, ou implicaria negação da bondade infinita.

hcmessias - abril 2012

 

 

Justiça das Aflições

Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contra-senso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: Por que sofrem uns mais que os outros? Por que nascem uns na miséria enquanto que outros na opulência, sem coisa alguma terem feito que justifique essas diferenças? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo lhes parece sorrir? Todavia, o que menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram ao lado dos que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. No

entanto, desde que se a dmita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito  das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois, que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso é o que cada um deve compenetrar-se.

Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pelas palavras dos espíritos.

hcmessias - abril 2012

 

 

 

Religiões

 

O ser humano na Terra, existe desde há mais ou menos quatro mil anos antes de Cristo. Já nesse tempo o homem possuia em si o sentimento religioso, pois, cada um trás a chama de Deus na alma. Claro que os homens daquela época nada entendiam de religião. Mas, o tempo foi passando; os homens foram desenvolvendo sua inteligência e os horizontes foram se abrindo para eles. Daí foram compreendendo que deveriam haver seres criadores poderosos que os criaram, bem como o chão, a natureza e as estrelas. Então passaram a chamá-los de "deuses".

Com o passar dos tempos, o homem, pela própria organização, sentiu que deveria, por respeito, cultuar os deuses criando uma instituição para adorá-los.
Ao perceber que as idéias das coisas, e pelo advento da Bíblia, e também por perceber que há um só Deus,  as mentes desencontravam, foi, a instituição, se subdividindo em outras mais. A má consequência disso, foi que esse fato dividiu, também, os homens e iniciaram as disputas provocadas pelas diferentes interpretações da palavra de Deus. Houve também, interesseiros que alteraram os ensinamentos para poderem justificar seus erros e principalmente visando riquezas materiais.

Essa separação não foi boa, no entanto se Deus isso não permitisse, então não aconteceria. É sinal que essa caminhada imperfeita precisava ser assim. Então, como tudo no Universo foi criado por Deus, é fácil concluirmos que as religiões também. Deus não erra. Então está tudo certinho.

Embasados no amor e na caridade ditados por Jesus,sentimos a responsabilidade de amar e respeitar

 
todas as crenças. Todas são necessárias para a evolução da humanidade. Todas cultuam o mesmo Pai, embora as diferenças entre seus dogmas, bem como, as formas de realizarem seus cultos, os simbolismos, as suas organizações internas e fórmulas a que seguem.

Maravilhoso é sabermos que existem múltiplas religiões que vêm aumentando pelo mundo afora. Significa que o homem, por si só, é filosófico, isto é: está sempre em busca da verdade. Segundo disse Jesus, um dia conquistaremos "A verdade Libertadora", daí haverá um só pastor e um só rebanho. Então as diferenças desaparecem e a religião do amor vigorará entre nós e os homens serão completamente felizes.

Para que essa evolução se apresse, estejamos atentos para não criticar nenhuma religião ou seita, pois que, somos todos irmãos e filhos do mesmo Pai. Por isso que Jesus colocou a caridade acima de tudo. Sejamos bondosos e amorosos com todas as crenças. Ninguém é dono da verdade. Na dúvida, sigamos os ensinamentos do Mestre e procuremos cumprir os Mandamentos: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Não desejar ao próximo aquilo que não queremos para nós. Perdoar e compreender infinitamente e exercitar a tolerância, a indulgência com todos indistintamente. Assim Cristo agiu  para nosso exemplo.
Que a paz e a união encontrem-se nos corações de todos.

hcmessias - março 2012

 

 

 

A verdadeira benevolência

 

A verdadeira caridade, porém, conforme a entendia Jesus, é mais profunda, sendo: benevolência para com todos, indulgência para com as faltas alheias e perdão das ofensas.

A verdadeira caridade se expressa mediante ações morais.

A doação de alimentos, medicamentos é valioso contributo evitando inomináveis sofrimentos. Toda a oferta em nome do bem é valiosa, auxilia os corações generosos a habituar-se no exercício da generosidade e cumprimento dos deveres fraternos que a vida impõe. A benevolência para com todos é um sentimento de profundo amor pelo seu próximo, de compreensão dos seus atos, por cuja manifestação identifica as suas necessidades evolutivas. A indulgência para as faltas alheias define-lhe o estágio moral avançado, após vencidas as etapas de desequilíbrio e sombras que lhe ensinaram a entender como é difícil libertar-se das imoralidades e costumes que herdamos dos antepassados que retêm na retaguarda. O perdão das ofensas é o auge das

conquistas íntimas que, porque se dá conta do quanto necessita ser perdoado, face as próprias fraquezas e crimes que tem cometido. Segundo Jesus, o perdão é a verdadeira caridade. O auxílio material abre as portas para depois vir a caridade moral, assim como perdoar e compreender com benevolência os corações perversos; a tolerância ante as suas debilidades morais, esquecer o mal e dar apoio àquele que errou. Não basta tolerar e perdoar, mas sobretudo auxiliar aquele que derrapou na insensatez e gerou situação infeliz. Esse auxílio contribui para o esquecimento da sua ação maldosa.

Toma Jesus como teu modelo, sê benevolente usando a indulgência e perdoando com fraternidade até que consigas esquecer todo e qualquer mal para pensar somente no bem libertador. Em resumo, devemos ajudar os maus a serem melhores por meio da nossa compreensão, perdão, conselhos, ao invés de julgá-los e ignorá-los. Daí eles serão melhores. Do contrário, violência gera violência.

hcmessias

 

 

 

Ressurreição II

Efetivamente, a ciência demonstra a impossibilidade da ressurreição, segundo a idéia vulgar. Se os despojos do corpo humano se conservassem homogêneos, embora dispersos e reduzidos a pó ainda se conceberia que pudessem reunir-se em dado momento. As coisas, porém, não se passam assim, O corpo é formado de elementos diversos, oxigênio, hidrogênio, azoto, carbono, etc, Pela decomposição esses elementos se dispersam, mas para servir a formação de novos corpos, de tal sorte que uma mesma molécula de carbono, por exemplo, terá entrado na composição de muitos milhares de corpos diferente; que um indivíduo tem talvez em seu corpo moléculas que já pertenceram a homens das primitivas idades do mundo; que essas mesmas moléculas orgânicas que absorvemos nos alimentos, provêm do corpo de tal outro indivíduo que conhecestes e assim por diante. Existindo em qualidade definida a matéria e sendo indefinidas as suas combinações, como poderia cada um daqueles corpos reconstituir-se com os mesmos elementos? Há aí impossibilidade material. Racionalmente, pois, não se pode admitir a ressurreição da carne senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. E, então,

nada mais que aberre da razão, que esteja em contradição com os dados da ciência.

De fato, segundo o dogma religioso, essa ressurreição só no fim dos tempos se dará, ao passo que, segundo a Doutrina Espírita, ocorre todos os dias. Mas, nesse quadro do julgamento final , não haverá uma grande e bela imagem, a ocultar sob o véu da alegoria, uma dessas verdades imutáveis, em presença das quais deixará de haver cépticos desde que lhe seja restituída a verdadeira significação. Dignem-se de meditar a teoria espírita sobre o futuro das almas e sobre a sorte que lhes cabe, por efeito das diferentes provas que lhes cumpre sofrer, e verão que, exceção feita da simultaneidade, o juízo que os condena ou absolve não é uma ficção como pensam os incrédulos. Notemos que aquela teoria é a conseqüência natural da pluralidade dos mundos, hoje perfeitamente admitida, enquanto que segundo a Doutrina do Juízo final, a Terra passa por ser o único mundo habitado, o que é um absurdo.

hcmessias

 

 

 

O Sol da Revelação - Cap. I

 

Ressurreição da carne

O Sol da Revelação divide-se em diversas partes. Esta é apenas de uma das fantásticas revelações que facilita aos homens encontrarem o caminho da Verdade Libertadora mencionada por Jesus. Trata-se do dogma da ressurreição da carne. Esse dogma é a consagração da reencarnação ensinada pelos espíritos.

Conforme sucede com tantas outras, estas palavras só parecem despropositadas, no entender de algumas pessoas, porque as tomam ao pé da letra. Levam, por isso, à incredulidade. Dai-lhes uma interpretação lógica e os que são chamados livres pensadores as admitirão sem dificuldades, precisamente pela razão de que refletem. Porque: não enganem-se, esses livres pensadores o que mais pedem e desejam é crer. Têm, como os outros, ou, talvez, mais que os outros, a sede do futuro, mas não podem admitir o que a ciência desmente. A doutrina que defende o dogma das diversas existências está de acordo com a justiça

de Deus. Só ela explica o que, sem ela, é inexplicável. Como iríamos pretender que o seu princípio não estivesse na própria religião? Pelo dogma da ressurreição da carne a própria igreja ensina o dogma da reencarnação. Demais, essa doutrina decorre de muitas coisas que têm passado despercebidas e que dentro de pouco tempo se compreenderão neste sentido. Reconhecer-se-ão que o Espiritismo ressalta a cada passo do texto mesmo das Escrituras sagradas. Os espíritos, portanto, não vêm subverter a religião, como alguns o pretendem. Vêm, ao contrário, confirmá-la, sancioná-la por provas irrecusáveis. Como, porém, são chegados os tempos de não mais empregarem linguagem figurada, eles se exprimem sem alegorias e dão às coisas sentido claro e preciso que não possa estar sujeito a qualquer interpretação falsa. Eis porque, daqui a algum tempo, muito maior será do que é hoje, o número de pessoas sinceramente religiosas e crentes (São Luis).

hcmessias

 

 

 

O verdadeiro Natal

Amigos, ainda há quem apenas na época de Natal faz uma cesta básica a um necessitado. Menos mau, todavia, se festeja o Natal todos os dias pelo respeito aos outros e às leis dos homens e as de Deus. Pelo cumprimento dos deveres com a família, especialmente pelo(a) cônjuge. Ainda, infelizmente existem os metidos a machões que escravizam a esposa como se fosse sua empregada.

Muitos não são justos com seus empregados que costumam escravisá-los ou não registrando-os apossando-se dos encargos sociais como INSS, Fundo de Garantia, etc. Isso é o mesmo que furtar ou roubar algo de alguém. Nossos subordinados são como filhos que Deus colocou em nossas vidas. Há os que cobram preços ilegais na venda de mercadorias, assim como há agiotas que enriquecem ilicitamente, ou seja, ilegalmente. Há os que não capazes de perdoar uma simples dívida de alguém que está na miséria, que tomam bens, as casas dos seus credores de valores exorbitantes de juros extorcivos. Há os que não zelam do meio ambiente jogando lixo nas ruas; que não selecionam lixos que podem ser reciclados prejudicando os catadores de ruas, que sustentam seus filhos etc.

Gentes, quando chega o final do dia esses acima acham que são santos porque não mataram ninguém, porque não assaltaram ninguém, mas a soma de todos os erros e fraquezas acima mencionados equivalem a crimes muito piores. Daí, na época de Natal mandam cartões, e-mails lindos, mas falsos e de nenhum valor. Natal se faz todos os dias não praticando os delitos acima descritos. Seus cartões e palavras de nada valem para Deus. Tentam enganar a si próprios e esquecem que Deus registra tudo o que fazemos. Pior ainda são os que ao final do dia não fazem um simples pensamento de agradecimento a Deus pelo bom dia que tiveram, agradecimento pela vida, pelos braços, pelas pernas, pelos olhos, etc; pela medicina e

 

medicamentos que nos salvam de tantos males e dores, A maioria das pessoas dizem que amavam os parentes e amigos já mortos, mas não lembram de fazer uma prece pessoal por suas almas. Preferem o que é mais tranquilo pgando a Igreja para vender missas aos falecidos. Isso não tem valor algum para os mortos.

As Igrejas ao invés de ensinar essas virtudes, apenas ficam a repetir as mesmas coisas, as mesmas palavras de adoração a Deus, mas não pregam a caridade como Jesus mandou, quando em verdade adorar a Deus é nem ser preciso falar no nome dEle, mas sim seguir os exemplos de amor que Jesus nos legou.

Ser cristão não repetir o nome de Deus a toa hora sem cumprir seus deveres com os semelhantes, amando, perdoando, compreendendo, ajudando materialmente e moralmente aconselhando, consolando com palavras de Amor.

Ser cristão não é como as a grande parte de pessoas aprenderam erroneamente. O cristão é forte nos pensamentos e ações. Não julgar pessoas ou religiões que, embora dividam as pessoas com dogmas diferentes, mas que são necessãrias, ou, discriminando pessoas pela cor ou por sua moral.

A ordem é AMAI-VOS E INSTRUI-VOS.

Desejo que o Natal de todos seja bom sempre que pratiquem boas ações e sendo corretas.

Que Deus abençoe e ilumine os corações de todos os homens de boa vontade e também os maus porque estes também são nossos irmãos.

hcmessias

 

 

 

Jesus, o aniversariante

Na história de todos os povos não consta que algum aniversariante não estava na própria festa.

Neste caso, é o povo quem promove a festa para o aniversariante, porém ninguém o convida e a festa realiza-se da mesma forma sem a presença dele e nem o seu nome é mencionado.

Que decepção, não é mesmo?

Pois é, minha gente, Natal é o dia da comemoração do aniversário do homem mais importante e de Espírito Puro que já pisou na Terra --- JESUS.

Infelizmente, quem faz as pessoas lembrarem do NATAL é o comércio visando, claro, suas vendas e seus lucros. Não fosse isso, quase ninguém lembraria, e entre os que lembram da festa não convidam ELE, mas não esquecem da ceia, da barulheira e das bebedeiras.

 

Convidar Jesus para a própria festa é ler um trecho da Bíblia e agradecer a Deus por tudo o que Ele nos tem dado, e pedir ao Altíssimo ajuda aos sofredores, mas isto só terá valor se for feito ANTES DA CEIA e da festa.

Mas, todos devem saber, que Jesus nasce a todo o momento que praticamos a caridade da compreensão, da tolerância, do perdão e da ajuda ao próximo.

Pouco adianta irmos seguidamente à Igreja se não damos exemplo cumprindo os ensinamentos do Mestre.

FELIZ NATAL A TODOS!

hcmessias

 

 

 

O Motociclista

Lá vai o motociclista
Com classe de bom artista
Risca o destino na pista
Salva vidas e a sua arrisca

Motociclista não é motoqueiro
O primeiro assemelha-se a Deus
O segundo à simples roqueiro
O segundo nunca será o primeiro

Motociclista é estatutário
Respeita a vida, obedece à Lei
É nobre igual um bom Rei
É bondoso, humilde, mas não otário
Tem regras de comportamento
Semelhante a um Parlamento
De laborioso discernimento

Lembra-nos o grego Zeus
Na caridade, no Amor, é um Deus

Exemplares são os Velhos Guris
Cumprem regras como bom juiz
Castigam os que ferem o Amor
Fiscalizam as leis igual ao promotor


Na estrada ou na cidade
Limitam-se na velocidade
No bagageiro levam paz
Alegria e não infelicidade
Velhos, mas espírito de rapaz

Experientes guris, mas velhos não
Inocentes crianças, de bom coração
O bom filósofo assim diz
Então, mil vivas aos velhos-guris
Deus proteja os guris-velhos
Assim mandam os Evangelhos

Esta é singela homenagem
Deste pseudo poeta e pouca linguagem
Não é bem o que tu querias, nestas poesias
Desculpe o simples autor Hugo Messias

 

hcmessias

 

 

Reforma Íntima

Independentemente da fé ou dogmas religiosos, estudos científicos concluem que as fontes dos males que o ser humano sofre são consequências das próprias atitudes: ação e reação; causas e consequências!

A imensa força do pensamento, conjugada com ações menos nobres, é acionada pelo magnetismo e eletricidade naturais do corpo físico afetando o espírito advindo a depressão e outros males.

Drs. Joseph Murphi, Edith Fiori, Padre Lauro Trevisan e outros, nos falam do poder do pensamento positivo. Aquilo que pensamos e fazemos é transportado imediatamente ao subconsciente; este possui poder infinito e realiza o que pensamos positivamente e o que pensamos de negativo. Hoje ou no futuro, pessoas adoecem e atraem dores e enfermidades de variada ordem; coisas que não precisavam acontecer. Daí, o nosso desconhecimento sobre as íntimas relações entre o psique e o soma (corpo físico), que estão diretamente ligados à nossa alma ou espírito, faz com que nossa ignorância culpe Deus, ou o destino, face os resultantes fatos desagradáveis. Nessa injustiça de culpar Deus, impulsionamos, automaticamente, o depredador que existe em nós. A depredação que falo é infringir as Leis da Natureza criadas pelo Altíssimo; ato contínuo, seres invisíveis menos bons são atraídos.

O negativismo emanado da mente causa tremenda revolução astral rebatendo contra a própria fonte de

partida (nós). Destrambelha a positiva fonte de energia que trabalha constantemente por nossa felicidade.

Imperfeições como o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a luxúria, o materialismo aviltante, fazem parte integrante desse contexto. Tudo isso fere as Leis Divinas (Leis da Natureza).

Essas leis nos ensinam a ser bondosos e não nos preocuparmos com nosso bem estar, mas sim com o bem de nosso próximo.

Deus sabe das nossas necessidades. É só dando que se recebe (Jesus) !

A reforma íntima (Conhece-te a ti mesmo, disse Jesus) consiste em nos avaliar e descobrir nossos piores defeitos e tratar de expurgá-los trocando-os pelo amor a todas as criaturas, especialmente orar por nossos inimigos, e/ou desafetos, e afastar as mágoas. O ódio provoca enfermidades irreversíveis levando-nos até à morte prematura após profundas dores. Não façamos o que prejudique alguém. Seremos cobrados moeda por moeda (ceitil por ceitil—Jesus).

Ninguém reforma o mundo sem antes reformar a si próprio.

hc.messias

 

 

O Machismo

Em nossos dicionários, machismo significa ação ou modos de homem (valentão); exagerado senso de orgulho masculino; virilidade agressiva; comportamento que nega à mulher os direitos do homem: ele tudo pode; ela não.

O conceito acima é de outros tempos, mas ainda há homens que, por ignorância, estupidez, grosseria, doutor ou homem simples, que pararam no tempo; são machistas mesmo diante da lei civil que iguala homem e mulher. Têm os mesmos direitos e obrigações.

A rebeldia de muitos homens pensa que podem trair as esposas, mas não aceitam que elas façam isso. Há os machões ditadores no seu lar: “Aqui eu mando e sou obedecido”, e não percebem que são odiados. Homem não é o sexo forte, aliás, é mais frágil que a mulher que, mesmo doente ou grávida está no tanque de roupas, na pia ou na beira do fogão. Onde está o valente machão? Dormindo no sofá da imprudência.

 

Ser valente é enfrentar as dificuldades domésticas. Trocar fraldas das crianças, limpar o chão, cozinhar, lavar roupas e louças, usar avental se expondo a possíveis zombarias dos seus iguais. Esse sim é um verdadeiro e corajoso homem.

Há os que desconhecem a Lei do Amor fraternal. Se outro homem lhes beija a face ele se escandaliza; discrimina gays; esquece que todos somos irmãos. Ignoram que no mundo espiritual não há feminilidade nem masculinidade. Os evangelhos dizem: No Céu ninguém se dá em casamento! Deus é um espírito; não tem sexo. Somos Sua imagem e semelhança.

Isso digo e disso dou exemplo.

 

hcmessias

 

 

Sinal Verde

Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos patrocine a segurança.

Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.

Vasto mar de vibrações permutadas. Emitimos forças e recebemo-las.

O pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas.

Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das ideias criadas por nós mesmos.

Daí o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio de que todos carecemos, para que a tranquilidade nos sustente o equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente garantia da saúde

interior. Ensaio de imunologia da alma. Vacinação espiritual contra a queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que espécie de angústia, desequilíbrio, doença ou depressão se vai sair.

Como atravessar as estradas do mundo, começando da própria casa, até as eminências das nossas relações uns com os outros, nas quais somos naturalmente induzidos às mais profundas observações para assumir atitudes certas? Como adquirir a paz necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o bem, no bem de todos?

André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do trânsito que asseguram a ordem e a tranquilidade nas rodovias do mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro de SINAL VERDE.

Emmanuel

 

 

Carta a uma amiga revoltada

Querida irmãzinha. Recebi seu e-mail recheado de queixumes com respeito à  independência do nosso amado Brasil, pátria do Evangelho, coração do mundo.

Irmã, eu a compreendo perfeitamente. Ora, que independência é essa? Não é mesmo? Todavia, amiga, como espíritas-cristãos que somos, lembremos das Leis da Natureza. A Natureza não dá saltos. Caso olhemos para trás, concluiremos o imenso avanço moral com que Deus nos presenteia. A situação governamental e política Já foi muito pior do que é hoje. Há não muito tempo, ninguém era punido no alto escalão. Atualmente vemos alguns sendo punidos. Aliás, vários já foram e perderam seus cargos. O progresso moral é lento, mas continuado. Façamos a nossa parte propagando fé, esperança e caridade para consolar o nosso povo tão sofrido.

Devemos gratidão a Deus por medrarmos por caminhos evolutivos. Lembremos, ainda, da Lei de Causa e Efeito e de Ação e Reação. Estamos vivendo os efeitos do que fomos e fizemos em remotos pretéritos, mas mesmo assim Deus é dadivoso conosco nos proporcionando mais dias de sol e céu azul do que tempestades e outras calamidades. Nossa vida é semelhante à natureza. Não sofremos tristezas e desgostos todos os dias, não é mesmo? Vivemos dias felizes na maioria do tempo da nossa existência. Os que hoje se corrompem não vivem para sempre. Um dia sofrerão os efeitos em árduas punições junto ao Tribunal de Jesus. 

Consideremos, sobretudo, que devemos observar o primeiro e segundo mandamentos.

 

Se ainda padecemos sob a argúcia funesta de mandantes políticos, é porque nossas dívidas ainda não estão quitadas. 

A única força que domina o mal é a força do bem. Por isso, procuremos orar por esses homens que ainda se encontram na lama que temos visto. Não esqueçamos que= como Jesus disse= Quem precisa de médico é quem está doente (no caso, doentes da alma). 

Ele ressuscitou e deixou nós cristãos para continuar sua OBRA DE AMOR. Somos, portanto, Seus discípulos e devemos agir como tais.

Irmã, não estou lhe reprovando, pois, não sou ninguém para fazer isso. Só estou expondo o que aprendi com o Mestre, e por querer que você seja feliz, compreende?

Não se revolte e não estrague sua saúde com isso. Devemos conhecer a nós mesmos e fazermos uma reforma íntima. Depois poderemos reformar o mundo.
Não estou contrariando nem julgando ninguém, pois sou imperfeito e apenas tento repassar o que Cristo quer exatamente de nós.

Gosto muito de você e desejo-lhe paz e felicidade, agora e na vida futura, pregando a paz, o amor, a tolerância e o perdão. É o único caminho que temos a seguir para evoluirmos.

Que Deus a abençoe e proteja.

 

 

Meu nome é Felicidade

 

Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados de pessoas como você, pois viver assim é ser feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso é chamado de presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada, sabia?

Sou casada com o TEMPO. Ah, o meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas, ele constrói corações, ele cura machucados, ele vence a tristeza.

Juntos, eu e Tempo tivemos 03 filhos: Amizade, Sabedoria e Amor.

Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre, brilha como o sol, une as pessoas, nunca fere, sempre consola.

Sabedoria, a do meio, é culta, integra, sempre foi a mais apegada ao pai, o Tempo, Sabedoria e Tempo andam sempre juntos.

Amor, o caçula... ah como esse me da trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar... Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em todos os corações, não em um apenas, Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando começa a fazer estragos eu logo chamo o pai dele, e aí Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu.

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: Tudo no final sempre dá certo e se ainda não deu, é porque não chegou ao final. Por isso acredite na minha família.

Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor. Ai quem sabe um dia, eu, a Felicidade, não bato na sua porta!?!?.

    

 

     ANDRAJO

 

Andrajo é roupa esfarrapada, pano velho, rasgado.

Pessoas finas e bem trajadas atraem olhares. No entanto, não possuímos visão “raio x”, ou algo similar, para enxergar a roupagem das almas e dos corações. Fosse possível, nos surpreenderíamos com brilhos e cores de alguns; outros nos assustariam pelos contrastes entre a roupagem externa e a interna, ou seja, do corpo e da alma. Encontraríamos mendigos fétidos, horríveis, porém belíssimos por dentro. Maior surpresa seria nos deparar com pessoas ricas, finas e elegantes, portadoras de títulos nobilíssimos, doutores em alguma ciência, completamente lindos por fora e por dentro. E, para contrastar ainda mais, veríamos um miserável pedinte de alma mais feia que a roupa externa e vice-versa. Nem tudo que reluz é ouro.

Tomemos cuidado ao julgar ou pensar algo de alguém. Julgam-se ainda mais, quando o erro foi de pessoa de nível popular, daí, tal fracasso chama nossa atenção e se espalha largamente, então a crítica e o julgamento crescem e o fato é aumentado de boca em boca. Esses pecam mais que o primeiro. Devemos lembrar, que Deus mais valoriza é o “coração de cada um”.

Pessoa de bem erra por fraqueza, mas não peca com intenção. Não notamos se é um arrependido querendo se renovar e se redimir com Deus e com a sociedade.

Ignoramos a luta interior que cada um tem, na tentativa de vencer a si próprio; as más tendências; ser melhor repondo com caridade sentida a arrebanhar virtudes a bem dos semelhantes. O homem bom reza pelos que atiram-lhe pedras.  

Os outros são o que nossos olhos e nossas mentes veem  e pensam, mas Deus tudo vê e anota.

Os justos pensam nos porquês que levam uma pessoa a fazer ou a ser o que é. Só os não egoístas e virtuosos têm tal sensibilidade. Estes lembram do primeiro e do segundo mandamentos da Lei Divina.

O interpelado pelo mendigo logo o julga: --nada dou! Vai gastar em bebida! O dever cristão é ajudar em vez de julgar. O infeliz merece no mínimo um bom conselho. O indulgente de bom senso, imagina que ali pode estar Jesus disfarçado a nos testar. Ele disse: “Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino, mas sim o que faz a vontade do meu Pai que está no Céu”.

Religiões, seitas, instituições só salvam se cada um cumprir os deveres cristãos. Ou, o Mestre nos dirá: “Afasta-te! Não te conheço”!

 

 

 

SAPIÊNCIA E SABEDORIA

 

Na irreflexão do senso comum, sapiência e sabedoria são a mesma coisa. Para filósofos como Platão, Pitágoras, Sócrates e outros, há considerável diferença entre ambas.

Filosofia significa amor pela sabedoria; é investigar a dimensão do mundo real; a busca da verdade. De onde viemos e para onde vamos.

Conhecemos pessoas de vasta erudição, doutores ou políticos de destaque em altos cargos; professores escritores, etc. São considerados sapientes, mas nem todos tem sabedoria. Aquele que tem sabedoria é equilibrado, justo, caridoso, ilibado nos atos e nos conteúdos do que diz e do que faz; é tolerante, bondoso, humilde.

É preferível um rico com humildade que um pobre soberbo e egoísta (autor desconhecido).

O queridíssimo João Paulo II nos legou exemplares virtudes como a da humildade. Era simples, receptivo, bondoso, perdoador.

 

Visitou, na prisão, o homem que atentou contra sua vida e o perdoou. Não priorizava a sua posição de autoridade eclesiástica, mas sim o cristianismo. Descia da evidência da sua posição, própria das suas funções, e viajava de encontro aos povos de outras nações, e, ao chegar, beijava-lhes o solo.

Sabe-se que numa pregação, no Vaticano, em 1983, ele teria dito que “Não se deve interromper o diálogo com os mortos, pois, a vida não se resume nos horizontes do mundo”. É uma mensagem corajosa; de fé e esperança à humanidade que só mesmo um sábio de sabedoria poderia fazê-lo. .

Cabe-nos interpretá-lo e seguir os seus passos, embora tenhamos variados defeitos e limitadas virtudes.

 

 

 Jesus e os dias de hoje

 

Aqueles dias, nos quais esteve Jesus cantando as glórias de Deus, pelas terras da Palestina, eram dias de grandes dificuldades morais.

As aflições, dramas pessoais, dificuldades de relacionamento, de entendimento entre povos e culturas faziam-se constantes.

A incompreensão, o preconceito, a preocupação com a aparência externa e com o aspecto social era a tônica, nos relacionamentos, principalmente nas classes mais abastadas.

Não muito diferente dos dias de hoje. Em termos morais e valores íntimos, ainda somos muito parecidos com aqueles que encontraram Jesus, durante Seu périplo de amor.

Os dramas vivenciados há mais de dois mil anos, na intimidade daquele povo, se assemelham muito aos desafios emocionais que hoje enfrentamos.

Por isso, os conselhos de Jesus são ainda tão atuais.

Ele falava para um povo que vivia em um mundo sem recursos tecnológicos, utilizava de analogias e comparações que pudessem ser compreendidas, pelas gentes simples.

Não obstante, Seus conceitos e orientações são ainda atuais.

Jesus não Se preocupava com as coisas do mundo. Ensinava as coisas da alma.

Sem preocupar-Se com os valores temporais, era, por excelência, o Sábio dos valores da alma, que os conhecia em profundidade.

Assim, Seus conceitos atravessaram os séculos chegando até nós com atualidade arrebatadora.

Nestes dias onde o estresse emocional e a ansiedade são doenças crônicas, Jesus nos aconselha a deixar a cada dia suas próprias preocupações e necessidades, sem nos afligirmos com o futuro desconhecido.

Ensina-nos a ter confiança e fé em Deus. Serve-Se do exemplo das aves dos céus, que não semeiam, nem ceifam e dos lírios do campo, que não tecem, nem fiam, mas têm uma beleza incomparável, para falar da Providência Divina.

Ensina-nos a ter confiança e fé em Deus. Serve-Se do exemplo das aves dos céus, que não semeiam, nem ceifam e dos lírios do campo, que não tecem, nem fiam, mas têm uma beleza incomparável, para falar da Providência Divina.

Alerta-nos a não termos atitude inercial, esperando um salvacionismo ilusório, dizendo-nos que é necessário buscar para achar e bater para que as portas se abram.

Nestes dias onde, muitas vezes, nos colocamos como omissos e descomprometidos com nossa vida em sociedade, Jesus nos fala que somos o sal da Terra. E o sal deve atender à sua finalidade de preservação e de sabor.

Quando se mostra tão frequente o descrédito com o ser humano, Jesus nos alerta que somos a luz do mundo e que devemos fazê-la brilhar em nós, através das boas obras que somos capazes de executar.

Nestes dias onde o ter costuma sobrepujar o ser, onde a cobiça e o comprar são as grandes sensações, é Jesus que nos alerta para não nos preocuparmos com tesouros que a traça e a corrosão consomem.

E mais: que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.

Os conceitos de Jesus talvez jamais tenham sido tão importantes como nos dias desafiadores que registra a Humanidade.

Nestes dias, onde os valores e as instituições são questionadas e abalam-se, perante a sociedade e os homens, Jesus prossegue como Modelo e Guia.

É Ele a referência indispensável para bem atravessarmos os mares encapelados da atualidade, para que Sua luz seja o farol que nos haverá de conduzir ao porto seguro que nos aguarda, após a tempestade. hc.messias

 

Redação do Momento Espírita.

Em 01.07.2011.

 

 

A FÉ QUE PROFESSAMOS (religiões)

 

Numa noite a caminhar, passei em frente a diversos templos. Em todos eles haviam pessoas a orar, adorando e honrando Deus e Jesus. Enviei ao Altíssimo esta mensagem: ---Bom Criador, obrigado; vejo que nem tudo está perdido na humanidade; neste mundo tão lindo, onde saboreamos as maravilhas da sábia natureza provando-nos que existe uma Inteligência Suprema a controlar o universo todo. A Terra é só um grãozinho de areia, todavia lotado de atribulações; sede de justiça, necessidades, dores e infortúnios de variada ordem. Perguntei ao Senhor: que seria de nós sem tantas religiões a nos chamar para orar e fazer caridade, na certeza de amanhã estarmos entre as ovelhas do Bom Pastor? Lembrei que Jesus pregou sobre o pastor que prendeu 99 ovelhas e voltou em busca de uma desgarrada.

 

 Felizes os que tentam cumprir os mandamentos do amor a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo, e não lhe deseja o que não querem para si.   

Obrigado Senhor, pelo povo cuja fé prega Deus como Bom Pastor; que recupera e salva filhos desgarrados. Isso dá esperança a todos de conquistar a “Verdade Libertadora”. Os obedientes dão a César o que é de César, mas dão a Deus o que é de Deus; tornam-se desprendidos das riquezas que traças roem e ladrões roubam. Enriquecem, sim, suas almas com tesouros de virtudes, assim como o trabalho honesto, a ajuda ao próximo; cultivam o amor, o perdão, a humildade; desprezam o egoísmo e não julgam ninguém, porque sabem que Deus ama a todos igualmente.

 

 

SACRIFÍCIOS ENGRANDECEDORES

 

O sacrifício pessoal é o preço do acesso aos caminhos da grande luz (Bezerra de Menezes)

Lendo a epígrafe acima logo lembramos a palavra “RENÚNCIA”.

Sim, mas renunciar algo que gostamos não é o mesmo que “desprezar”, eis que desprezo é falta de estima ou desdém. Tudo é obra do Altíssimo. O desprezo é desagradável a Deus; é ausência de amor às coisas e ao próximo.

 Renunciar, neste caso, é deixar de possuir algo que tínhamos ou queríamos ter; o que a ilusão dos sonhadores ou gananciosos pensam que lhes faria felizes. Depois vêem que se enganaram.

A renúncia a que me refiro, é a que se faz por  causas nobres; que engrandecem o espírito e nos aproxima de Deus. É trocar prazeres momentâneos pelo tesouro que iremos saborear na vida futura. Quando falo “vida futura” refiro-me à vida pós-morte, a eternidade, em local onde os renunciantes terão o galardão divino. No plano espiritual serão regiamente gratificados. Quem prefere prazeres terrenos e nada renuncia recebe a recompensa adiantadamente, na Terra, mas no Céu nenhum prêmio os espera.

Claro que a caridade que fazemos é colocada na balança de Deus.  

A caridade que falo não é a esmola humilhante que damos em público para receber elogios, ou seja, com ostentação. A ajuda é válida se for oculta; sem orgulho nem vaidade não importando a religião do beneficiado; é sentir piedade no coração. A mais valiosa é a caridade moral! Por exemplo: suportarmos uns aos outros; não fazer a ninguém o que não queremos que nos façam; saber enxergar e ajudar nas misérias ocultas, não noticiadas como as grandes catástrofes. Silenciar quanto às coisas desagradáveis que ouvimos. Não revidar quem nos odeia e orar por eles; não julgar ninguém. A caridade é extensa. Parece difícil, mas não impossível. Valorizemos o que temos e não o que perdemos...

 

 

O VALOR DA VIDA

 

A vida é concessão de Deus que a maioria dos homens não tem sabido valorizar.

Cada experiência é um lastro de segurança para uma nova etapa, na qual o ser se promove ganhando sabedoria e superando os instintos agressivos que lhe serviram de sustentação e defesa na fase primária do seu processo evolutivo.

As oportunidades, por isso mesmo, tem, como meta prioritária, o desenvolvimento da inteligência por meio da conquista do conhecimento e a sublimação dos sentimentos pelas realizações do amor conforme prescrição de Jesus.

Viver, no corpo, é um desafio que a todos cumpre aceitar valorizando o tempo numa aprendizagem incessante, que resultará em aquisição da plenitude interior.

Os compromissos com a vida são de natureza edificante: resgate dos erros pretéritos, mediante a imposição do sofrimento ou pela realização do bem e aprimoramento dos valores ético-morais que lhe proporcionam a elevação espiritual.

A cada fracasso a repetição da experiência faz-se inevitável, até que se fixem os resultados iluminativos na consciência eterna de cada indivíduo.

A marcha é lenta, enquanto o ser não escolhe por viver a verdade que o fascina, mas deixa para depois, preferindo o impulso das paixões primitivas, colocando o prazer desgastante no lugar da emoção enobrecida; que engrandece.

Por isso, o homem deve escolher a vivência dos deveres de engrandecimento espiritual próprio e da comunidade.

A elevação é, portanto, árdua. Encontramo-nos nas dificuldades e problemas criados por nós mesmos, e que devem ser resolvidos. A paralisação é atraso na marcha da evolução espiritual de cada um. É preciso o sacrifício pessoal como a dor, as renúncias, etc, para atingir a meta que nos aguarda.

“Ajuda-te e o Céu te ajudará” (Jesus).

 

 

PENAS IMPOSTAS

 

Interrogai vosso bom-senso, vossa razão; perguntai-vos se uma condenação eterna, por alguns momentos de erros, não seria a negação da bondade de Deus? Que é, com efeito, a duração da vida, fosse ela de cem anos em relação à eternidade? Eternidade! Compreendeis bem essa palavra? , sofrimentos, torturas sem fim e sem esperança por algumas faltas? Vosso julgamento não rejeita semelhante e absurdo pensamento? Que os antigos tenham visto no Senhor do universo um Deus terrível, ciumento e vingativo, a esse povo antigo isso se concebe; na sua ignorância emprestaram à Divindade as paixões dos homens. Mas não está aí o Deus dos cristãos, que coloca o amor, a caridade, a misericórdia, o esquecimento das ofensas no lugar das primeiras virtudes.

Poderia Ele próprio faltar às qualidades das quais faz um dever? Não há contradição em atribuir-lhe a bondade infinita e a vingança infinita? Dizeis que antes de tudo Ele é justo, e que o homem não compreende sua justiça, mas a justiça não exclui a bondade e Ele não seria bom se consagrasse penas horríveis, perpétuas, à maior parte das Suas criaturas. Poderia fazer aos Seus filhos uma obrigação de justiça, se não lhes tivesse dado os meios de compreendê-la? Aliás, não é o sublime da justiça, unida à bondade fazer depender a duração das penas dos esforços do culpado para se melhorar? Aí está a verdade desta palavra: “A cada um segundo suas obras”!

Santo Agostinho (filósofo divino).

 

 

OVELHAS DESGARRADAS

 

Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir junto a vós o Bom Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de sua presença, vem ele mesmo ao vosso reencontro para vos reconduzir ao aprisco.


Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para regressar à morada paterna; o Pai vos estende os braços e mantêm-se sempre pronto para festejar vosso retorno à família.

LAMMENAIS (filósofo divino)

 

 

 

QUALIDADES DE UMA PESSOA DE BEM

 

Eis como Allan Kardec nos ensina a ser uma pessoa de bem.

A verdadeira pessoa de bem é a que cumpre a lei da justiça, de amor e da caridade na sua maior pureza. Interrogando sua consciência sobre os seus atos, a si mesma perguntará se não praticou o mal; se fez todo o bem que podia. Tem fé em Deus. Sabe que sem a permissão de Deus nada lhe pode acontecer. Aceita os sofrimentos sem se queixar, porque sabe que são necessários ao seu progresso espiritual. Faz o bem pelo bem, sem esperar recompensas. Paga o mal com o bem e coloca a justiça acima de tudo. Sente-se feliz em poder servir os outros.

A pessoa de bem é boa, humana e benevolente para com todos. Não faz distinção de raças, nem de crenças e nem de nacionalidade, porque sabe que todos são seus irmãos. O seu guia é a caridade e evita magoar ou prejudicar os outros, porque não merece a clemência de Deus quem não sabe ser clemente para com seus irmãos. Não alimenta ódios nem rancores nem desejos de vingança. Não combate nenhuma religião, pois somos todos filhos do mesmo Pai. Não se compraz em descobrir os defeitos ou pecados alheios. Estuda as suas próprias imperfeições e trabalha em combatê-las. Não se envaidece de suas riquezas, nem de seu poder. Não se orgulha de suas vantagens, do seu saber ou de sua força.

Evita tudo o que possa tornar mais penosa a situação de seus irmãos que estão em posições inferiores.

Finalmente, uma pessoa de bem respeita seus semelhantes, como também quer ser respeitada.

 

 

NOSSO MUNDO ILUSÓRIO

 

Certa vez li, em algum lugar, acho que foi num livro, em forma de epígrafe, esta frase de alguém que, certamente, era filósofo:

“O mundo tem laços cheios de verdadeira aspereza e falsa doçura; dores certas, alegrias incertas; um trabalho rude, um repouso inquieto, coisas cheias de misérias e uma esperança vazia de felicidade”

. De fato a nossa vida é áspera, grosseira. Sofremos a ação do tempo, penamos diante dos excessos de temperatura, sempre sujeitos às enfermidades de variada ordem; indefesos diante aos desastres: enchentes, vulcões, tornados, terremotos e muitos outros. As dores são de todas as ordens; dores físicas, árduos momentos ao morrer alguém que amamos; insegurança em qualquer lugar onde estejamos.

A doçura da vida é falsa por não ser duradoura neste mundo.

Temos certeza que sempre sofreremos, mas não cremos em felicidade completa. Ricos ou pobres sofrem as mesmas coisas. Pobres passam fome pela miséria; ricos por graves doenças; às vezes por abusos e excessos. Felizes os bons ricos que são patrões humanos e ajudam alguns pobres. Deus os salva de muitas dores, doenças e OUTROS males. Deus é justo..

 

Ninguém escapa dos momentos de tristeza. O repouso é inquieto, pois não prevemos que mal possa ocorrer enquanto dormimos. Num minuto nossa vida pode mudar.

Enfim, estamos ilhados por misérias o que faz vazia nossa esperança de felicidade neste planeta.

Só alguns poucos têm paz e esperança na vida futura após a morte, porque têm fé em Deus, e pela fé sabem amar, perdoar, são honestos, trabalhadores, não julgam nem criticam ninguém, não discriminam e rezam pelos doentes e sofredores, pois que seguem os ensinamentos de Jesus, o Mestre que não tinha dogmas religiosos; que fazia o bem sem nada cobrar, humilde, sábio, símbolo do verdadeiro Amor.

hcmessias

 

 

A HUMILDADE

 

Jesus não se cansou de exemplificar a humildade. Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado, disse ele.
Quem se exalta é uma pessoa orgulhosa. O orgulhoso não sabe falar carinhosamente aos seus irmãos; esquece-se de Deus e despreza as palavras do Mestre. Quando os orgulhosos desencarnam ficam desapontados no mundo espiritual; seus corpos espirituais se apresentam manchados pelo orgulho e privados do que possuíam na Terra. Não encontram no mundo espiritual a felicidade que só a humildade e a caridade poderiam proporcionar-lhes.

Diferente é a situação dos humildes. Devemos considerar humildes as pessoas modestas, simples e amigas de todos. Os humildes não se julgam mais do que são e se inclinam respeitosamente diante da vontade de Deus. Podemos ser humildes em todas as classes sociais; desde a pequenina até a mais elevada. A humildade é uma grande virtude e precisamos cultivá-la, quer estejamos no meio da riqueza, quer estejamos na pobreza. A bondade é a forma mais bela da humildade.
 
Sejamos bondosos para com todos e seremos humildes. A pessoa bondosa é uma semeadora de felicidades; ensina os que não sabem; cura os doentes; arranja trabalho para os desempregados; consola os aflitos e espalha a fé e a esperança por todos os lados. Uma pessoa bondosa é aquela que sabe servir a todos.

Um dia os discípulos de Jesus lhe perguntaram: Quem é o maior no Reino dos Céus? ---Jesus lhes respondeu:---Aquele que servir aos seus irmãos é o maior no Reino dos Céus.

Se observarmos com atenção o que disse São Paulo sobre a caridade, na Carta aos Corintos, entenderemos porque religião alguma nos salva, pois, fora da caridade não há salvação..

Por tuas obras te reconhecerei, afirmou Jesus.

 

 

SOLIDARIEDADE OU SUCESSO?

 

Recentemente li um pensamento do genial filósofo, pai da física, cientista e, sobretudo cristão ALBERT EINSTEIN. Ele disse o seguinte:

“Procure ser uma pessoa de valor em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é só uma conseqüência”.

O bom senso nos diz, que quando temos dúvida sobre o  caminho correto a seguir, devemos observar os exemplos dos que possuem comprovada sabedoria, pois, eles não erram nas suas conclusões.

Einstein quis dizer que devemos fazer coisas úteis ao nosso próximo e à nossa sociedade e colocar esse objetivo em primeiro lugar não pretendendo o sucesso pessoal. Se alguém entender que o que fazemos é um sucesso, não devemos dar a isso o menor valor, ou então Deus nos verá como vaidosos, e a vaidade é uma das doenças da alma; é uma imperfeição espiritual.

Isso nos faz crer, que se alguém faz algo de bom visando o seu próprio bem, com certeza ele é um dos que se mascaram de bonzinhos para conseguir o próprio sucesso.Esse sucesso pode ser para promover seu nome popularmente; pode ser por interesse material ou político. A Justiça Divina não é contra o sucesso de ninguém, mas condena os meios, a forma e a intenção. Podemos enganar a nós mesmos e aos desavisados, todavia jamais enganaremos a Deus. Se tentarmos isso, seremos severamente julgados pelo Tribunal Divino.

Antes de fazer qualquer coisa, atentemos à nossa intenção.

 

 

CONSTRUTOR INVISÍVEL

 

Iniciaremos o estudo da verdade aprendendo a conhecer Deus. Todos nós temos ouvido falar em Deus e mais de uma vez perguntamos quem é Ele.

Deus é o criador do Universo e Pai de todos nós. Deus nos criou para povoar o Universo; por isso somos filhos de Deus, por isso somos todos irmãos.

O nosso pequeno progresso moral não nos permite saber qual é a natureza última de Deus. Entretanto, sabemos que Ele é um espírito puríssimo, cujos fluídos enchem completamente o Universo. Nós estamos mergulhados no fluído divino, por isso é que estamos em Deus e Deus está em nós. Por meio dos seus fluídos Deus irradia sua presença por toda a parte. Deus não se mostra, mas se revela por suas obras. Quando formos espíritos puros nós o veremos e compreenderemos.

Podemos adorá-lo em qualquer lugar; nas cidades ou nos desertos, nos mares ou nas florestas, nos palácios ou nas cabanas.

Sendo Deus um espírito, é pelo pensamento que devemos adorá-lo. Também pelas boas obras podemos adorar a Deus; porque as boas obras que praticamos são um ato de adoração a Deus. Ele governa o Universo por meio das suas sábias e imutáveis leis. Conhece até os nossos mais escondidos atos e pensamentos e provém nossas necessidades.


Deus é eterno; não teve princípio e não terá fim. Deus é único; há um só Deus.

Deus é bom; ama todas suas criaturas com o mesmo amor.

Deus é justo; todos somos iguais diante de Deus. Ele dá a cada um de nós exatamente o que merecemos. A cada um SEGUNDO SUAS OBRAS.

 

 

 

O SEGREDO DA PIRÂMIDE


“Não importa se você descobre ou não o segredo da pirâmide.
Procure o caminho secreto em sua mente, que o levará ao segredo na sua alma,
e lá encontrará o maior tesouro. O segredo da pirâmide é o segredo do seu próprio ser.”

Autor desconhecido

 

 

 

PENSAMENTOS QUE AJUDAM

A fé em Deus é a faculdade que o homem tem para alcançar a plenitude da vida, a verdade da morte, o Cósmos.

A fraternidade é o amor que emana da consciência da igualdade humana.

O novo permanece no velho, só assim triunfa.

A verdade só o espírito alcança plenamente.

Quem enaltece a vida enaltece o homem.

A religião da palavra é muito pequena diante da religião da ação.

Os fortes são sempre tolerantes.

Quem busca ansiosamente a fé em Deus, alcança o Espírito da Verdade.

 

 

A serenidade reabilita o homem em todas as situações.

O ódio medra os fracos, aqueles que têm a vitalidade deprimida pelo medo.

Querer sempre mais da terra, da matéria, é viver, simplesmente, a parte fraca da natureza.

A sabedoria é o equilíbrio entre o espaço e o tempo.

Todos são ricos quando permanecem na verdade.

Escutar o nosso interior significa ouvir o Universo.

A oração verdadeira busca respostas, nunca dádivas.

A experiência de hoje abre as páginas de um novo livro.


           Leocádio José Correia, página  de hcmessias

 

 

BUSCAI E ACHAREIS - Terceira parte

Quem não tem olhos e os ouvidos vedados, submissos às ordenações do Cristianismo, terá facilidade na renúncia dos bens temporais. Atingido esse nível, os homens, como diz Jesus em Mateus VI, 19 a 21, e 25 a 34, não se inquietará dizendo: que comeremos, ou que beberemos, ou de que nos vestiremos? Como fazem os pagãos que procuram todas essas coisas, porque vosso Pai sabe que delas tendes necessidade.

Não vos inquieteis, disse o Mestre, pela posse do ouro ou da prata, ou de outra moeda em vossa bolsa. Não prepareis nem um saco para o caminho, nem duas roupas nem sapatos, nem bastão, porque aquele que trabalha merece ser alimentado.( S. Mateus X, 9 a 15).

Estes então, têm consciência do que querem ao “” Buscar e Achar“ e ao Pedir e Obter, daí baterão na porta certa que lhes abrirá para entrar e conhecer a infinidade das altas esferas que o Pai reserva aos homens de boa vontade; aos justos, simples, humildes e caridosos, que, tais soldados divinos, estando a serviço do Criador, passam a trabalhar pelos irmãos retardatários, uns ainda aprisionados pelo materialismo, nas crostas planetárias; outros ainda encarnados em planetas inferiores.

 

 No Evangelho percebe-se a junção de duplo sentido de “Buscar, procurar e bater com a ordem de Jesus de “Ide e Pregai “.

Aos apóstolos e aos verdadeiros cristãos coube, e cabe, ir em busca de pessoas para pregar; procurar a terra que esteja pronta para receber a semente e bater à porta para ser ou não atendido pelo dono da casa.

Então, diz hoje o Espiritismo aos seus adeptos: Não violenteis nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar a sua crença para adotar  a vossa; não lanceis anátema sobre aqueles que não pensam como vós; acolheis aqueles que vêm a vós e deixai em paz os que vos repelem.

Lembrai-vos das palavras do Cristo: “Outrora o céu se tomava pela violência; hoje pela brandura.

BUSCAI E ACHAREIS - Segunda parte

Agora, vejamos o que mais Cristo quis nos dizer com: “Buscai e achareis” e  “pedi e obtereis” com relação à moral.

Tendo os homens suplantado:

 Os instintos animais

 Adquirido a inteligência

  Entrado na Lei do Progresso, uns enriquecidos e outros não.

  Progredindo na ciência e na tecnologia, o homem passa a compreender que a intelectualidade lhe proporciona a consciência de si mesmo por meio da alma ou espírito ingressando na religiosidade para saber da imortalidade após o decesso do corpo físico. Daí penetra na questão filosófica

para perceber que o seu progresso material e riquezas acumuladas são caminhos inevitáveis para a evolução espiritual; que é avanço inquestionável e inevitável para a conquista da vida futura na infindável caminhada em rumo da perfeição desmaterializada. E, que para tal, terá, obrigatoriamente, que renunciar os bens objetos do seu progresso material permanecendo na alma a essência dos conhecimentos adquiridos; que toda a sua evolução material foi apenas o meio para o verdadeiro fim: “A vida Eterna em Espírito”, todavia felizes ou não dependendo do desprendimento de cada um e do cumprimento da Lei do Progresso Espiritual pelo respeito às Leis da Natureza que, nessa etapa já terão assimilado, bem assim como o direito ao livre arbítrio.

 

 

BUSCAI E ACHAREIS - Primeira parte

Buscai e achareis é o mesmo que dizer:

1-Ganharás o pão com o suor de teu rosto.

2-Orai e vigiai

3-Ajuda-te e o céu te ajudará

4-Batei e abrir-se-vos-á; porque quem pede recebe; quem procura acha e a porta abrirá àquele que bate.

Nós, pais terrenos ainda brutais e atrasados não damos pedras aos filhos quando estes nos pedem pão, quanto mais nosso Pai que está no céu.

Estas frases do Mestre são somente para afirmar aos homens as LEIS DO TRABALHO e DO PROGRESSO criadas por Deus. É como se o Criador nos dissesse: “Vocês não terão o que precisam se não fizerem a sua parte”, porque Eu faço a minha passando-lhes idéias e intuições da decisão certa a tomarem para achar o que procuram. Isto serve para qualquer necessidade dos seres da Criação. Assim como se, estando doentes, e os homens não procurando o médico e nem outro recurso alternativo, vão sofrer e até poderão morrer antes da hora.

Se Deus isentasse o homem do trabalho, seus nervos se atrofiariam; sua mente pararia; a ciência não se desenvolveria; não haveria, então, a Lei do Progresso.

Não há termos de comparação da vida de hoje com a antiga: o conforto, a facilidade e rapidez do transporte, da comunicação, etc. Tudo isso graças às Leis do Trabalho e do Progresso.

Deus é maravilhoso, pois, antes que busquemos, ou antes que batamos na porta e antes que peçamos Ele já se antecipou e colocou no mundo tudo o que iríamos precisar para a nossa sobrevivência.

 

Deus espalhou sementes de todos os alimentos e remédios, mas se os homens não mexerem o corpo para obter o que precisam, nenhum anjo virá trazer sacolas cheias para satisfazer o que precisam.

 Também antecipadamente, Ele sancionou a Lei do Progresso. Deu inteligência aos homens para que a desenvolvesse e bem utilizasse ao seu progresso. Se formos espertos (no bom sentido) e sabemos ganhar dinheiro, protegê-lo e não esbanjá-lo, podemos enriquecer; o mérito é nosso. Ser rico (honestamente, claro) não é pecado. Pecado é desrespeitar os ensinamentos espirituais. Temos direito a uso, mas não ao abuso.

 Tendo o Pai Criador colocado ao nosso convívio aves e outros animais, não os deixa perecer. Comem e vivem gratuitamente, porém, terão o trabalho de ir atrás dos alimentos, construir seus ninhos, procriar, defender-se dos inimigos e das intempéries. A diferença de nós é que eles ainda só têm instintos e não inteligência, não lhes vigorando a Lei do Progresso Material, o que os homens a possuindo, têm, também, o desejo incessante de ter o que é melhor; mais conforto e facilidades, o que os incentiva ao progresso. Na infância da humanidade os homens agiam igual aos animais. Estes, assim como foram os homens, evoluem os sentidos até que possuam alma e inteligência.

  Daí lhes advêm a Lei do Progresso.

Graças às vidas sucessivas, os homens vão adquirindo mais e mais progresso, deixando as barbáries e destas à civilização material e depois à civilização moral. Evoluem da degeneração à regeneração.

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE

A melhor explicação que já vi...

A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma!! 

 

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade 

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo,a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

 

 

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

 


(AUTOR DESCONHECIDO)

 

 

 

MEDITAÇÕES - 1

 

Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.

A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

O Senhor corrige:

a ignorância: com a instrução;

o ódio: com o amor

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o bálsamo;

a dor: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

 

a sombra: com a luz;

a fome: com o alimento;

o fogo: com a água;

a ofensa: com o perdão;

o desânimo: com a esperança;

a maldição: com a bênção.

Somente nós criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.

Simples ilusão.

O mal não supre o mal.

Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia capaz de remover o mal e extingui-lo é, e será sempre, a força suprema do bem.

 

 

AGRADECIMENTO


Como gratidão e presente de Natal que faço, com estas palavras, a todos os que me consultaram durante todo esse tempo e aos que leram e me prestigiaram com os artigos publicados neste site de conteúdos cristãos a bem das pessoas. Meus agradecimentos são indistintos, ou seja, são àqueles que me admiram e principalmente aos que, por algum motivo que ignoro, não simpatizam comigo, ou têm inveja, ou mesmo àqueles que me desejam o mal.
Lembro-lhes que ao longo da história cristã várias foram as conversões de pessoas materialistas, enganadoras, enfim, aos que combateram Cristo na prática do mal e pelo materialismo aviltante, vendilhões do templo, corruptos, egoístas e orgulhosos, inimigos e traidores do Mestre Jesus, embora muitos deles vivem a dobrar os joelhos orando nos templos com palavras decoradas, mas que esquecem da caridade que está acima de tudo como está na Carta de S. Paulo, Cap. XIII, vv. 1 a 7 onde o valoroso apóstolo não separa quem pertence a esta ou aquela religião porque somos todos irmãos.

Cito como exemplo de conversões a história de Zaqueu, o cobrador de impostos e a de Saulo de Tarso, senador, e que de combatente das idéias de Cristo, converteu-se a


pregador da VERDADE sujeitando-se aos sofrimentos de mendigo e que trabalhou pelo Nazareno até morrer.
Assim são os que praticam alguma fraqueza e deslize durante a vida e, de repente, ouvem o chamado de Jesus e passam a fazer somente o bem; perdoam inimigos e rezam por eles; passam a pregar os imutáveis ensinamentos do Mestre de todas as formas possíveis e procura eliminar mazelas e corrigir-se dia a dia um pouquinho mais, procurando ser indulgente perdoador e guardando silêncio quando são ofendidos. Esses recebem como presente a admiração de Deus e dos justos que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. Esses mesmos sabem que nenhum outro mandamento precisaria existir, caso observassem e cumpríssem o primeiro e segundo= "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".
Desejo-lhes que todos os dias sejam dia de Natal e sempre que lembrarem de, diariamente, dizer a Deus: Muito obrigado.

Continuo pronto para consultas quando se sentirem necessitados de palavras amigas.

Obrigado.

 

 

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?


Estava Jesus a pregar aos seus seguidores, quando alguém Lhe trouxe a notícia que, entre o povo estavam sua mãe e seus irmãos. Ele logo perguntou:

“Quem são minha mãe e meus irmãos?”

Jesus ama a todos na mesma intensidade e igualdade.

Amigos, imaginemos a que nível vibraremos; calculemos a luz que espargiremos e a felicidade que sentiremos o dia em que não sentirmos e não vermos mais diferenças no nosso amor. Amar a todos, inclusive quem nos fez algum mal, com a mesma intensidade que amamos nossos pais, irmãos, etc ?

Em qual esfera brilhante e colorida que enfeita os céus, estaremos morando quando tivermos esse AMOR VERDADEIRO?

Não é difícil atingir essa evolução conforme veremos em seguida.

 


PARENTESCO CORPORAL E PARENTESCO ESPIRITUAL

Pela lógica, pela observação e pelos estudos das palavras do Mestre, devemos procurar compreender o que não entendemos. É muito comodismo darmos o nome de mistério àquilo que não entendemos e simplesmente ficarmos na ignorância. Isso é desobediência às Leis de Deus e da Natureza, pois, Deus aqui nos coloca por diversos meios, neste mundo grosseiro, para evoluirmos, para aprender e para vencer nossas dificuldades morais e avançarmos na inteligência por meio da intelectualidade. Não devemos permitir que tenhamos que voltar infinitamente à esta penitenciária e neste hospital de doentes da alma chamado Terra.

Que tal começarmos por observar que nossos corpos mortos transformam-se em poeira? Deus sendo todo AMOR e de máxima inteligência não criaria almas e não permitiria que pais, filhos, netos, amigos, etc, se amassem, se multiplicassem, estudassem, trabalhassem, sofressem perdas de alguns amados e passassem por outras vicissitudes na vida, para depois tudo se acabar num cemitério. Não tem lógica.

 

 

PIEDADE FILIAL

O mandamento Honrai e Amai Pai e Mãe, nos dá um alerta. Se alguém não ama pai e mãe é evidente que não amará seus semelhantes. É aquela velha história= quem não é fiel ao maior, muito menos o será ao menor. Ninguém pode dizer que ama a Deus se não ama seus semelhantes, e vice-versa.

Em planetas onde vivem as almas puras, que chamamos de Céu, o amor é uma coisa só entre parentes, amigos e estranhos. Aliás, para eles não há estranhos; são todos iguais.

A piedade filial é assim= Ela existe ou ela não existe. Não se pode ter piedade de alguém sem sentir isso no coração. Não a compramos, mas podemos adquiri-la pedindo a Deus em oração e verdadeiro desejo.

Destaquemos aquele que pergunta= Mas como amar meu pai ou minha mãe se eles foram carrascos que me fizeram sofrer; não me deram carinho; não me proporcionaram

felicidade?? --- Maior será o mérito de quem, assim mesmo, tiver piedade e espírito de caridade e amar os pais.

Amigos, lembremos que é impossível haver causa sem efeitos; causa e conseqüência é lei da natureza. Se pedirmos a Deus, ele nos fará ver nosso remoto passado, e se lembrarmos que Deus é justo, perfeito e não erra, entenderemos o porquê de certos filhos sofrerem injúrias dos pais. Constataremos que no passado esses filhos foram péssimos pais. Então avaliaremos como Deus é bom e justo nos dando várias oportunidades de repor os males praticados. Isso vale para todas as situações e não só nos casos entre pais e filhos. Ter pais carrascos é motivo de gratidão a Deus e não de revolta. Sofrer a discriminação da sociedade ou a injustiça de alguém é porque fizemos no passado males semelhantes, pois o Amor de Deus é tão incomparável que Ele não permitiria o sofrimento de inocentes, ou então Ele não seria Deus.

 

 

HONRAR AO VOSSO PAI E A VOSSA MÃE

Honrai ao vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor Vosso Deus vos dará (Decálogo; Êxodo, cap. XX, vv. 12).

Como em todos os axiomas do inteligente Jesus, este, além de estar entre os dez mandamentos da Lei de Deus, é tão enfático quanto os outros e está na palavra mestra que resume todos os profetas e ensinamentos da VERDADE conduzidos pelo Mestre Nazareno= A CARIDADE. Além de ser sagrado dever amar e honrar os pais, esse fato faz parte da valiosa CARIDADE.

Muitos perguntam=

O que quis Jesus dizer com “A fim de viverdes longo tempo sobre a terra que Deus vos dará??

São dois os MOTIVOS.

PRIMEIRO=

Aos homens da época, ainda ignorantes sobre a vida futura (em espírito e matéria menos densa, em esferas superiores), longe estava o seu entendimento da verdade da existência de vida em outros planetas e, que por sua evolução e merecimento, migrariam a orbes mais elevados).

 

O espírito, uma vez criado, se torna eterno (aí entra o termo “longos dias na terra, pois os homens jamais morrem---, porque espírito não morre”!!!----

Por que o Nazareno disse “longos dias na terra?” Por que foi obrigado a usar o termo “terra”, senão eles não entenderiam, já que ao ter utilizado a terminologia “terra” quis dizer “sobre” alguma terra/ sobre algum planeta para onde os homens migrassem em espírito.

SEGUNDO=

Cito o exemplo da mensagem anterior onde Cristo diz: “Os justos herdarão a terra”. Não sabiam que a vida continua após a morte. Os homens só pensavam em terras para sobreviver e enriquecer além de muito temer a morte; eram materialistas. Queriam viver muito e possuir muitos bens; fartas riquezas e longa vida de prazeres. Infelizmente, isso ainda hoje acontece com a maioria da humanidade que não se desprendeu do materialismo, do egoísmo, orgulho, vaidade e ganância.

A PIEDADE - 4

BENEFICIÊNCIA EXCLUSIVA

Evidentemente a beneficência não é escolhida; não é exclusivamente aos que pensam igual a nós, ou seja, a beneficência não pergunta o nome do beneficiado nem sua religião ou nacionalidade, eis que somos todos irmãos. Que mérito temos se ajudarmos somente nossos familiares, os amigos, aqueles que conhecemos e os que pertencem à nossa religião? Qual a religião de Deus? Ele deixaria de ajudar alguém porque pertence à esta ou àquela religião? Se fizesse distinção então Ele não seria Deus. Quem tem coragem de concorrer com a sabedoria do Criador?

 

Um bom homem atende a necessidade na hora que alguém precise de ajuda sem interessar de saber quem seja.

Finalmente, amigos, um lembrete= devemos sempre que possível ler e meditar sobre as palavras constantes da Carta de S. Paulo aos Corintos, cap. XIII, vv. 1 a 7. Então entenderemos o que é a verdadeira caridade.

Oremos para que Deus invista AMOR e Piedade em nossos corações, e para que a cada dia sejamos mais aperfeiçoados e virtuosos, pois Jesus disse: “ Sede perfeitos como Deus que está no Céu.”

 

 

A PIEDADE - 3

Ao se referir a RICOS, o Mestre não quis dizer somente aos muito ricos, mas a todo aquele que tem condições suficientes e possui o supérfluo. E quando Ele diz “Para que Deus vos retribua” deve-se entender que essa retribuição não é em riquezas materiais, mas em coisas muito mais valiosas que nos fazem felizes, assim como salvar-nos, e também nossos filhos e todos os que amamos, de um desastre, de enfermidades que teríamos e que poderiam ser evitadas; ou de uma falência, da perda de entes queridos, já que estamos sujeitos a tudo nesta vida tão frágil. Lembremos destas sábias palavras do Cristo: “Quem a mim não vem pelo AMOR virá pela dor.”

Além da caridade, uma coisa que também nos protege profundamente é o Evangelho no Lar que devemos fazer no mesmo dia da semana e no mesmo horário. Muitas tristezas seriam evitadas se fizermos esse simples ato de fé cristão. É apenas meia hora por semana quando podemos abrir o Novo Testamento, ao acaso, fazer um comentário e orar pelos inimigos, pelos enfermos, pelas almas sofredoras, e principalmente agradecer ao Pai as diversas dádivas recebidas a cada dia. Durante o Evangelho no Lar, os vizinhos e todos os lares da sua rua e dos apartamentos do mesmo prédio absorvem as energias ali vertidas pelos anjos que ali comparecem.

ÓRFÃOS

Irmãos, amemos os órfãos. Imaginemos e comparemos tudo o que nossos filhos têm com o que falta a esses

 

 

pequeninos carentes. Se não podemos adotá-los, devemos orar por eles. Oremos também para que sejam comovidos os corações daqueles que, por motivos alheios não têm e não conseguem gerar filhos, para que adotem um órfão.

Imaginemos que alguns dos órfãos podem nos ter sido caros em vida passada, então daí já não seria uma caridade e sim um dever nosso de ampará-los.

Assim, pois, irmãos, todo o sofredor é nosso irmão e tem o direito á nossa caridade. Mas não aquela caridade que magoa o coração; não essa esmola que queima a mão em que cai. Não a caridade moral que julga em vez de conformar, de consolar e enxugar lágrimas.

A INGRATIDÃO

Estejamos prevenidos para enfrentar a ingratidão. O cristão faz o bem sem esperar reconhecimento, mas deve contar com mais probabilidade de, ao contrário, receber ingratidão, o que devemos compreender e aceitar sem nos queixar. O seguidor de Cristo não deixa de fazer o bem por se chocar com a ingratidão de alguém. Isso seria falta de fé e de amor, pois, caridade não é troca de favores; é doar-se carinhosa e desinteressadamente

A PIEDADE - 2

Aprendestes que Deus nos ouve o pensamento mais que a palavra; soubestes que orar é conversar com Deus em pensamento, e que válida é a qualidade e não a quantidade de preces decoradas que apenas saem dos lábios, mas nem sempre vertem como palavras sentidas na intimidade dos vossos corações.

Soubestes e está escrito, que só os fariseus oram em pé nas sinagogas, nas praças e das ruas, em voz alta para que todos vejam e ouçam.

Lembrai-vos que Deus, Jesus e os espíritos de luz são sinônimos de SILÊNCIO. E isso vale para todas as situações difíceis que enfrentais na Terra, assim como quando somos ofendidos, devemos dar a resposta de sabedoria: “Ouvir em silêncio”. O silêncio é a mais forte defesa daqueles que possuem sabedoria.

O título deste texto significa, também, que o benfeitor ajude o beneficiado vendo-o como bela oportunidade de sentir-se agradecido como se o doador fosse o que recebeu auxílio. Valorizar o beneficiado como se este é que o estivesse lhe fazendo o bem.

Deve-se ter cautela ao ajudar, no sentido que o beneficiado não se sinta inferiorizado e nem humilhado. Respeitar a sua dignidade. Ajudar colocando-se em igualdade com ele. Auxiliar o outro sem julgar e nem comprometê-lo a coisa alguma. Sem querer nada em troca.

Este ensinamento do Cristo também é válido para lembrarmos dos infortúnios ocultos. Devemos estar atentos e não esperarmos que nos peçam ajuda, mas levarmos o auxílio e nossa palavra consoladora ao percebermos que em algum lugar alguém necessita de nossa caridade.

A verdadeira e mais válida caridade é aquela em que despendemos sacrifício. É fácil darmos aquilo que nos sobra ou que não mais usamos por estar velho e danificado. Lembremo-nos da parábola do óbolo da viúva que nos deparamos em S. Marcos, cap. XII, vv. 41 a 44 e em S. Lucas, cap. XXI, vv. 1 a 4.

Muitos dizem: gostaria de ganhar na loteria para ajudar muita gente. Por trás disso está o interesse em enriquecer a si próprio. Os recursos para ajudar alguém está dentro de cada um que tenha a verdadeira intenção. Nada tendo a dar, devemos oferecer um abraço em nome de Deus. Com certeza esse abraço será milagroso porque, nesse caso, Deus suprirá as necessidades do nosso próximo. O que vale é a intenção da qualidade da nossa vontade e não da quantidade que temos de matéria para dar.

Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a aos seus irmãos, mil ocasiões surgirão para realizar seu desejo.

Ricos---, pensais nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Daí para que um dia Deus vos retribua o bem que houverdes feito.

 

 

A PIEDADE – 1

Eis o que JESUS quis dizer em S. Mateus, cap. VI,vv. 1 a 4:

A piedade é irmã da caridade.

Ao sentirmos a piedade, nos aproximamos de Deus.

Piedade é AMOR; AMOR é DEVOTAMENTO. Devotamento é querer de verdade resolver o problema de alguém. Ao sentirmos pena ou dó do sofrimento do nosso semelhante, é o mesmo que derramarmos bálsamos, ou seja, remédios sobre as chagas do sofredor curando as feridas físicas ou morais daquele que sofre. Mais vale uma sincera piedade que diversas orações decoradas. Se sentirmos piedade de nosso inimigo seremos quase santos.

NOSSO SILÊNCIO NA AÇÃO FRATERNAL

NÃO SAIBA UMA MÃO O QUE FAZ A OUTRA

Essa máxima de Jesus é descrita um pouco diferente, mas significa a mesma coisa. Ele disse= “Não saiba a sua mão esquerda o que dê a vossa mão direita” ---Claro que Ele assim disse por considerar que a maioria das pessoas são destras, porque não importa qual das nossas mãos pratique uma ação caridosa, o que aliás, quando fazemos algo geralmente o fazemos com a mente do coração e com as duas mãos. Se não tivermos mãos, fazemos pelo pensamento em nome de Deus. No entanto, o objetivo do Cristo ao dar essa ordem foi, e é, para que entendêssemos que, uma mão está bem próxima à outra e nem assim deve uma saber o que a outra faz quando se trata de realizar algo em favor de alguém. Significa que devemos fazer a caridade por amor e não por ostentação. Quando dizemos “Fazer sem ostentação” ,

estamos esclarecendo que o bem que fizermos o é pelo coração e pela piedade que sentimos como legítimos benfeitores para que nossa boa ação não seja por orgulho e vaidade agindo como os fariseus; falsos, hipócritas, vaidosos e egoístas que, quando fazem um benefício é por interesse; é para que as outras pessoas assistam e os elogiem alimentando sua vaidade e serem admirados pelos homens. Eles não imaginam que assim fazendo já recebem a sua recompensa adiantadamente aqui na Terra ao satisfazer seu “ego”. E quando lhes vêm a morte, seu espírito ainda não atingindo o Céu, por não merecerem, reclamarão dizendo: “fizemos isso mais aquilo”, mas uma voz lhes dirá= “ Afasta-te---; não te conheço!” --- o que fizeste apenas foi para satisfazer teu orgulho e para elevar-te perante os homens, pois que sabia que todo o bem, feito pelo coração, só tem valor pelo seu silêncio; em secreto, para que apenas teu Deus fique sabendo. Além disso, muitas vezes bati na sua porta e não me deste de comer nem de beber; estive doente e não foste dar-me uma palavra de conforto e nem oraste por mim; estive preso e não me visitastes; quando alguém morria não fazias preces para ajudar no desenlace do espírito; quando por fraqueza errei não foste indulgente comigo; guardou mágoa; não me perdoas-te.

Amigos, esta questão é básica e fundamental no verdadeiro cristianismo. Lembramos que aqui já fora dito mais de uma vez, que Jesus nos ensina que até mesmo nossas preces devem ser feitas às ocultas, no silêncio do nosso quarto ou em qualquer outro local onde não somos observados nem ouvidos por outras pessoas, pois o Mestre completou o que é ideal ao dizer para orarmos em secreto ao nosso Pai do Céu que também em secreto nos responde.

 

 

A FORÇA DA PRECE - 4


A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus recorre a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.

Observe-se acima o termo “pensamento”. É que Jesus disse: “Quando quiserdes orar, recolha-se no silêncio do seu quarto e ore a Deus em secreto, e Vosso Pai que está no Céu vos responderá também em secreto”.


A sabedoria de Jesus quis nos dizer que orar pelo coração, com sinceridade não é por meio de um amontoado de palavras decoradas e repetitivas, mas sim mensagens pensadas e sentidas brotadas no íntimo da alma; do coração espiritual; uma conversa secreta com Deus.

Essa errônea forma de orar, em voz alta ou em gritos, é uma péssima herança deixada pelos fariseus (Jesus os chamava de hipócritas, falsos, sepulcros caiados), inimigos que O combatiam e que acabaram levando o Mestre ao sofrimento e à morte brutal. Jesus os perdoou; devemos perdoá-los também. Sigamos o Nazareno orando certo e praticando a caridade por meio da compreensão e da prece para que sejam melhor entendidos os divinos ensinamentos.

 

 

A FORÇA DA PRECE - 3

Um homem perdeu-se no deserto, e quase morrendo de sede caiu. Rezou pedindo que Deus lhe mandasse água e esperou. Claro que um anjo não lhe traria água, mas deu-lhe a idéia de seguir em certa direção. Obedeceu reunindo todas as suas forças e tomou tal caminho com grande sacrifício. Encontrou um riacho e saciou-se salvando sua vida.

Se tem fé exclamará: “Obrigado meu Deus pela idéia que me inspiraste e pela força que me deu.” Se lhe falta a fé exclamará: “Que boa idéia tive; que sorte tive de tomar o caminho da direita e não o da esquerda.” Quanto me felicito por minha coragem e por não me abater.

 

 

O anjo não se fez presente à sua visão para lhe ensinar que cada um deve ajudar a si mesmo e fazer uso das suas forças. Deus põe à prova a confiança que Nele depositam e à submissão à sua vontade. Se uma criança cai, chora e ali fica, mas se ninguém for levantá-la ela fará isso sozinha.

Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito: “Sou enviado por Deus para te acompanhar na tua viagem e te preservar de todo o perigo, nenhum mérito teria Tobias.” Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar precisava. Essa a razão porque o anjo só se deu a conhecer ao regressarem.

A FORÇA DA PRECE - 2


Foi-nos ensinado que aquilo que pedirmos por meio da prece nos será concedido. No entanto, não tem lógica e seria injusto acusarmos a Providência Divina se ela não conceder tudo o que pedimos, pois, não sabemos o que é melhor para nós, mas Ela tudo sabe. Deus vê antecipadamente o que nos acontecerá se seguirmos este ou aquele caminho. É assim que procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses e à sua felicidade. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, assim como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.

O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com


confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades mediante idéias que fará lhe sugiram por meio do seu anjo da guarda, deixando-lhe, dessa forma, o mérito da ação. Deus assiste os que se ajudam, conforme esta afirmação: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará.”. Deus não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui, ou seja, suas experiências e sua inteligência. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre; que algo fenomenal venha do céu sem que ele despenda o mínimo esforço, sacrifício e boa vontade.

Como ajudar alguém que não ajuda a si próprio?

 

 

QUALIDADES DA PRECE


1- Quando orardes não vos assemelheis aos hipócritas que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens.---Digo-vos, em verdade, que eles já receberam a sua recompensa.---Quando quiserdes orar, entrai para vosso quarto e, fechada a porta, orai ao vosso Pai em secreto, e o vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.

Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade antes que lho peçais (S. Mateus, cap. VI, vv. 5 a 8).

2- Quando vos apressardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. --- Se não perdoardes, vosso Pai, que estais nos céus também não vos perdoarás os pecados. (S. Marcos, cap. XI, vv. 25 e 26).

 

 


3- Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, o outro era publicano(publicano era cobrador de impostos do Império Romano)—O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meus Deus, rendo-vos graças por não ser igual aos outros homens que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo e tudo o que possuo.

O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava sequer erguer os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim que sou um pecador.

Declaro-vos que este voltou para a sua casa justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. Lucas, cap. XVIII, vv. 9 a 14).

OS MENTORES


Mentor é quem ocupa posição especial em nossa vida; é protetor; é personalidade espiritual muito superior a nós.

Deus é o único que comanda o universo. Seria Deus, então, Mentor Universal? NÃO! Ele está muito acima disso porque a nada se assemelha. Se assim fosse estaríamos Lhe comparando a alguém. Ele não se compara a nada a não ser com Ele mesmo. Se alguém tivesse criado Deus, então esse seria o Pai de Deus, logo, Deus não seria Deus, mas sim aquele que O criou. Deus é incriado; não teve começo e não terá fim.

Para a Sua perfeita organização e para a assistência de Seus filhos criou funções especiais a seres também especiais. A esses chamamos MENTORES significando PROTETORES ou guias, conselheiros, orientadores e mensageiros de Deus que têm a responsabilidade de nos dar assistência. O Mentor da Terra é Jesus Cristo. Um povo, um grupo de pessoas, institucionalizado ou não, que se reúne em preces; os planetas, também os países, os estados, províncias, municípios, condados, vilas, bairros, distritos, ruas, estradas; instituições, entidades, tribunais; departamentos, igrejas, seitas. Tudo e todos têm o seu guardião e protetor com


funções e responsabilidades de mentor. Têm, também, à nossa volta, entidades protetoras, familiares e também espíritos simpáticos. Entre estes últimos nem todos são bons. Nós os atraímos por nossas atitudes. Os outros servidores não podem tomar decisões por nós e nem atender pedidos sem consentimento do anjo de guarda, pois, ele é o nosso mentor. Dá-nos o livre arbítrio nas decisões. A ele recorrendo com fé, sinceridade e merecimento, pode intuir em nossa mente o caminho certo a seguir. Sua função principal é evitar que cometamos erros de resultados desastrosos por cujas falhas pagaremos em breve ou no futuro.

Muitos males e dores podiam ser evitados se, diariamente, pedirmos ajuda ao nosso protetor para sermos moralmente melhores. Daí verterão suas respostas nas nossas mentes.

Esse amigão está sempre ligado ao seu protegido; compreende-nos, pois, nos conhece melhor que nós mesmos. Vê o que fazemos e pensamos. Não nos julga nem castiga e tudo faz para ajudar.

 

 

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO


Fazer pelos outros o que quereríamos que fizessem por nós, é a expressão mais completa da caridade porque resume todos os deveres do homem com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, para padrão do que devemos fazer aos outros aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende a destruição do egoísmo.

Quando adotarem estes ensinamentos como regra de conduta, e para base de suas instituições (religiosas), os homens conhecerão a VERDADEIRA FRATERNIDADE e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódio nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua.

 


Ao dizer ”Ide e pregai”, Jesus deu essa responsabilidade a todos e não somente aos seus apóstolos, tanto que, como acima se vê, ele sugere às instituições religiosas não desviarem do seu principal objetivo para que os homens conheçam a verdadeira fraternidade para que reinem a paz e a justiça.

As religiões cumpram ou não o que Cristo ensinou, cada um de nós tem o dever de espalhar, e se possível dar exemplos de atitudes fraternais. Especificamente, usando dos ensinamentos acima, apagaríamos com água gelada de paz o fogo de uma cerrada discussão entre pessoas quando temos essa oportunidade.

Isso, amigos, é fazer aos outros o que queremos que nos façam. 

 

A QUEM POSSA INTERESSAR

Amiga Jacinta, vi sua mensagem e o pps e agradeço a oportunidade de fazer algo de bom aos meus semelhantes.

Esteja na PAZ de DEUS.

Digo-lhe, inicialmente, pelos ensinamentos vindos da sabedoria dos avatares, e também pelas intuições de nosso velho amigo Anjo de Guarda que, sem sombra de dúvidas, "Nossa Verdadeira Casa" não é neste inferiorizado planeta, prova é, que na matéria não somos eternos.

Então, comparemos com as ocasiões em estamos hospedados num hotel ou em casa de amigos ou parentes, quando a gente costuma dizer "Nada como o cantinho da gente"!---A nada se compara, mesmo seja um ranchinho!  Não é verdade?

Então, lembremo-nos que nossa alma, que é etérea, está apenas emprestada e colada num corpo material temporal para enfrentar as vicissitudes durante um tempo e depois de mais aperfeiçoado regressa ao seu legítimo Lar em sutil dimensão. Lá tem  levesa a ponto de ser transparente e o estado de felicidade e paz são indisíveis.

Em dada época, em coisas da Terra e da vida corporal nos perturba, nossa fé balança e, inconscientemente nossa alma, desgostosa pelas contrariedades que este mundo nos causa, sente saudades do seu verdadeiro Lar no mundo espiritual, assim semelhante ao sermos maltratados pelos anfitriões desta vida onde nos hospedamos como acima citei. Daí sobrevém a tristeza, a angústia, um vazio se faz em nosso íntimo.

Quando amanhecemos tristes, muitas vezes ocorre o seguinte:

O corpo estando adormecido, nossa alma desliga-se dele, daí com o nome de Espírito ficando ligado por tênue fio prateado, como um cordão umbilical e imediatamente sai a passear e, muitas vezes, à procura de entes queridos que moram do lado de lá, oportunidade em que aliviamos um pouco as saudades causadas pela separação, daí ficamos tristes na hora da despedida como aqui também ocorre quando alguém que amamos sai em viagem e nos deixa.

E MAIS= O estado de paz e felicidade que gozamos na vida espiritual durante o  sono, nos faz pretender ficar por lá, pois

lá é tão melhor que, inconscientemente, não queremos voltar. Mas, não tendo chegado nossa hora, voltamos ao corpo denso deste mundo cheio de dores, desilusões e provações. Por isso, aqui, devemos usar o máximo de virtudes de amor e caridade, perdão, indulgência ao pouco falar e muito ouvir e exercitar o desprendimento das coisas materiais, especialmente das supérfluas, avaliando-as apenas como empréstimos de Deus por um tempo necessário ao nosso melhoramento moral e intelectual. É salutar mantermos constante comunicação com nosso protetor (anjo) sempre pedindo, em nome de Deus e de Jesus, alívio às dores dos semelhantes, encarnados e desencarnados, padecentes, penitentes e até pelo aperfeiçoamento dos espíritos que se comprazam em praticar o mal, eis que estes também são nossos irmãozinhos. Disse o Mestre "Amai e perdoai vossos inimigos". É a rainha das caridades...! 

Temos potencial, pela chama de Amor que Deus mantém dentro de nós, de anteciparmos aqui mesmo na carne, a felicidade e júbilos que gozam os grande espíritos no andar de cima e até em altas esferas, onde estão as diversas moradas da Casa do Pai.

Só a a caridade abrangente e sentida poderá nos fazer ditosos, aqui ou no plano espiritual. Jesus afirmou esta máxima= "Eu vos reconhecerei por vossas obras "=== E, "É só dando que se recebe" !

Irmã Jacinta, espero ter conseguido fazer algo por ti. Caso aproveite e aprove o que aqui digo, se quiser, deve divulgar para multiplicar a fé, a esperança, o Amor e a caridade dita por S. Paulo XIII, vv. 1 a 7. Vale a pena ler e decorar o que afirmou S. Paulo nessa Carta  aos Corintos.

Que Deus faça o melhor por Mariana e por você.

ALEGRE-SE, sorria como a vida sorri para você. Acordou triste, mas despertou viva para servir seus semelhantes==SORRIA== !

Conte comigo. Se quiser, leia meus artigos no site www.trnoticias.com.br/palavraamiga 

Se meu semelhante estiver feliz, eu idem ! 

Até breve.